Ácido racêmico
Ácido racêmico é um antigo nome para uma forma oticamente inativa ou forma racêmica de ácido tartárico. É uma mistura igual de dois isômeros de imagem espelhada (enantiômeros), opticamente ativo em direções opostas.
Seu sal sódio-amônio é incomum entre as misturas racêmicas, uma vez que durante a cristalização pode separar-se em dois tipos de cristais, cada um composto por um isômero, e cujas formas macroscópicas são imagens espelhadas umas das outras. Assim, Louis Pasteur foi capaz de separar os dois enantiômeros separando os cristais.[1]
Numa reconstituição moderna do experimento de Pasteur,[2][3] foi estabelecido que a preparação de cristais não era muito reproduzível. Os cristais ficaram deformados, mas eram grandes o suficiente para serem inspecionados a olho nu (não foi necessário microscópio).
Ver também
editarReferências
- ↑ George B. Kauffman & Robin Myers (1998). «Pasteur's Resolution of Racemic Acid: A Sesquicentennial Retrospect and a New Translation» (PDF). The Chemical Educator. 3. doi:10.1007/s00897980257a. Consultado em 18 de dezembro de 2016. Arquivado do original (PDF) em 17 de janeiro de 2006
- ↑ Yoshito Tobe (2003). «The reexamination of Pasteur's experiment in Japan» (PDF). Mendeleev Communications Electronic Version (3). doi:10.1070/MC2003v013n03ABEH001803. Arquivado do original (PDF) em 31 de agosto de 2005
- ↑ Masao Nakazaki (1979). «Morphology of sodium ammonium tartrate: Pasteur's spontaneous resolution and its reexamination». Kagaku no Ryoiki. 33: 951–962