Álvaro de Abranches da Câmara

político português

D. Álvaro de Abranches da Câmara ou Álvaro Coutinho da Câmara (-1660), senhor do morgado de Abranches, em Almada, foi um nobre, militar e político português; comendador de São João da Castanheira na Ordem de Cristo; governador de Abrantes, membro da Junta dos Três Estados,, mestre de campo general na Estremadura, e conselheiro de estado e do Conselho de Guerra, governador das armas da Província da Beira e da Província de Entre-Douro-e-Minho incluindo a cidade do Porto.

Álvaro de Abranches da Câmara
Morte 1660
Cidadania Portugal
Ocupação político
Distinções
  • Comendador da Ordem de Cristo

Ainda novo lutou brilhantemente para o Reino de Portugal quando, em 1625, foi tomada a Bahia, no Brasil, aos holandeses.

Contribuiu muito igualmente para a proclamação de D. João IV, como rei de Portugal, logo no início como um dos Quarenta Conjurados, sendo o primeiro que fez subir a bandeira nacional portuguesa, de novo, em Lisboa, e, assenhoreando-se do castelo de S. Jorge, soltando Matias de Albuquerque e Rodrigo Botelho, conselheiros de fazenda, que estavam ali presos pelos dominadores castelhanos. Depois na Restauração da Independência e durante a Guerra da Restauração, que se lhe seguiu, praticou várias acções de valor na província da Beira, nomeadamente, entrando em Castela, saqueou e incendiou algumas vilas espanholas.

Pertenceu à direcção da Santa Casa da Misericórdia de Almada,[1] sendo seu provedor.

Falecido em 1660, está sepultado na Igreja de São Paulo de Almada[2]

Ligações genealógicas

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Filho de:

Casou, em 1620, 1.a vez com:

Filhos:

Casou 2.a vez com:

  • D. Inês de Ávila, sem geração.

Referências

Bibliografia

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  • António Caetano de Sousa, Memorias históricas: e genealogicas dos grandes de Portugal, que contém a origem, e antiguidade de suas famílias: os estados, e os nomes dos que actualmente vivem suas arvores de costado, as allianças das casas, e os escados de armas, que lhes competem, até o anno de 1754 .., na regia officina Sylviana e da Academia real, 1755, pág.s 475 e 476.

Ligações externas

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