Álvaro de Lencastre, 3.º Duque de Aveiro

D. Álvaro de Lencastre (1540-1626) era filho de D. Afonso de Lencastre, segundo filho do infante D. Jorge de Lencastre, 2.º Duque de Coimbra.

Álvaro de Lencastre, 3.º Duque de Aveiro
Nascimento 1540
Morte 1626
Progenitores
  • Afonso de Lencastre
  • Violante (Isabel) Henriquez e Coutinho
Cônjuge Juliana de Lencastre, Duquesa de Aveiro
Filho(a)(s) Jorge de Lencastre, Duque de Torres Novas, Afonso de Lencastre, Pedro de Lencastre, Duque de Aveiro

Quando o seu tio D. Jorge de Lencastre, 2.º Duque de Aveiro morreu, em 1578 na Batalha de Alcácer Quibir, juntamente com o rei D. Sebastião e grande parte da nobreza portuguesa, o Ducado de Aveiro foi reclamado por dois pretendentes:

De acordo com a Lei Mental [1], as herdeiras femininas não podiam herdar as terras e títulos de seus pais (excepto com dispensa prevista na mercê de concessão do título ou com autorização real). Foi por isso que D. Álvaro de Lencastre reclamou a herança de seu primo, tentando impedir a extinção da varonia desta Casa aristocrática.

Esta disputa demorou cerca de duas décadas e, finalmente, o rei Filipe I de Portugal (Filipe II de Espanha) decidiu que D. Álvaro casaria com sua prima, D. Juliana, para que herdassem o património familiar, tornando-se, em conjunto, os terceiros Duques de Aveiro.

O casamento ocorreu em 1598 e, por essa ocasião, o rei concedeu aos duques outras honras especiais:

Anexo ao Palácio ducal, localizado em Azeitão, fora construído um hospital. Foi também dispensada grande protecção ao Convento da Arrábida, que fora fundado pelo 1.º Duque, D. João de Lencastre, onde D. Álvaro e D. Juliana foram sepultados.

O casal teve dezasseis filhos:

Precedida por
Jorge de Lencastre

Duque de Aveiro

1598 - 1626
conjuntamente com sua mulher e prima
Juliana de Lencastre
Sucedida por
Raimundo de Lencastre

Bibliografia

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  • ”Nobreza de Portugal e do Brasil”, Vol. II pág. 343/344, publicado por Representações Zairol Lda., Lisboa, 1989.

Referências

  1. Esta lei é assim chamada porque estaria na mente do rei D. João I, mas só foi promulgada pelo seu filho e sucessor, o rei D. Duarte I, em 1434
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