Maria Ângela Moreira de Caires (Funchal, 31 de Agosto de 1939Mafra, 27 de Agosto de 2013) foi uma escritora e jornalista portuguesa. Trabalhou nas redacções dos jornais Sempre Fixe, Diário de Lisboa, O Jornal, Visão, O Inimigo.[1]. O Pasquim, Tribuna e Notícias de Lourenço Marques foram outros jornais em que escreveu.

Ângela Caires
Ângela Caires
Nascimento 31 de agosto de 1939
Funchal, Portugal
Morte 27 de agosto de 2013 (73 anos)
Mafra, Portugal
Nacionalidade Portugal Portuguesa
Cônjuge Mário Lindolfo
Género literário Romance, conto
Movimento literário Pós-modernismo

Também colaborou, nos anos 60 do século XX, no jornal satírico Re-Nhau-Nhau, que se publicou no Funchal e foi a mais duradoura publicação periódica do género que se publicou em Portugal (entre 1929 a 1977)[2]

Copywriter em várias agências de publicidade durante alguns anos, é ainda autora dos romances Daqui em diante só há dragões (de 1988, um romance cuja ação se passa no Ambriz, em Angola, antes das guerras de libertação, e que viria a dar origem à série televisiva O café do Ambriz, produzida e transmitida pela RTP) e O amante da Bela Otero (publicado em 1989)[3].

Obras principais

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  • O segundo homem, Lisboa, 1957.
  • Madrugada cinzenta, Lisboa, 1959.
  • Yolanda, Lisboa, 1960.
  • As pedras envelhecem, 1964.
  • Daqui em diante só há dragões, Venda Nova, 1988.
  • O amante da bela Otero, Venda Nova, 1989.
  • O Capitão Tormenta, 1989-1990 (inédito).

Antologias

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  • Narrativa Literária de Autores da Madeira: século XX. Nelson Veríssimo, org. Funchal, 1990. p. 201-208.
  • Contos Madeirenses. Nelson Veríssimo, org. Porto, 2005. p. 215-224.
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Referências