Égua do Lorde Morton

Égua do Lorde Morton
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Sexo

A égua do Lorde Morton foi uma fêmea híbrida resultante do cruzamento de um quagga macho com uma fêmea de cavalo.

O primeiro híbrido entre uma fêmea de cavalo e um quagga macho
A fêmea com sua cria

Em 1821, George Douglas, 16.º Conde de Morton informou ao presidente da Royal Society, que, com o intuito de domesticar o quagga, ele havia cruzado uma égua castanha árabe com um garanhão quagga, e que, posteriormente, Lorde Morton cruzou a fêmea resultante com um garanhão branco e descobriu que os filhos tinham listras estranhas nas pernas, parecida com as listras do quagga. A Royal Society publicou a carta do Lorde Morton na Philosophical Transactions, em 1821.[1]

Estes relatórios circunstanciais parecem confirmar a ideia antiga da herdabilidade em telegonia: Charles Darwin citou o exemplo em A Origem das Espécies (1859) e The Variation of Animals and Plants under Domestication (1868). O conceito de telegonia, no qual a semente de um homem pode continuar a afetar a prole de uma fêmea, seja animal ou humana, havia sido herdada de Aristóteles e permaneceu uma teoria legítima até experimentos na década de 1890 confirmarem a herança mendeliana. Biólogos autuais explicam o fenômeno da égua do Lorde Morton usando alelos dominantes e recessivos.

Ver também

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Referências

  1. A Communication of a singular Fact in Natural History. By the Right Honourable the Earl of Morton, F.R.S. In a Letter addressed to the President" Philosophical Transactions of the Royal Society 1821:20.
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