Oryx dammah

(Redirecionado de Órix-cimitarra)

O órix-de-cimitarra (Oryx dammah), também conhecido como órix-branco, ou órix-do-saara, é uma espécie de mamífero da família Bovidae. Podia ser encontrado no norte da África através do deserto do Saara. A IUCN classifica a espécie como "extinta na natureza" desde 2000. Tentativas de clonagem do animal obtiveram sucesso, lideradas pelo cientista David Chapra. Pode atingir 1,75 metros de comprimento, medir 1,25 metros de altura e pesar entre 180 a 200 kg. [3]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaÓrix-de-cimitarra[1]
Exemplar adulto no Zoológico de Taronga.
Exemplar adulto no Zoológico de Taronga.
Estado de conservação
Espécie em perigo crítico
Em perigo crítico, possivelmente extinta na natureza (IUCN 3.1) [2]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Hippotraginae
Género: Oryx
Espécie: O. dammah
Nome binomial
Oryx dammah
(Cretzschmar, 1827)

A espécie aliviou para "em perigo". A associação Europeia de Zoos e Aquários (EAZA) foi o coordenador deste esforço. A reintrodução ocorreu na Tunísia, através de uma população desta espécie, cujo era saudável e sustentável sob cuidados humanos.[4]

Distribuição geográfica, habitat e ecologia

editar

A espécie historicamente estava distribuída pelo norte da África, sendo registrada no Egito, Líbia, Tunísia, Argélia, Marrocos, Saara Ocidental, Mauritânia, Senegal, Mali, Burkina Faso, Níger, Nigéria, Chade e Sudão.[2][1] Os últimos exemplares selvagens foram registrados no Chade e Níger na década de 1980. Atualmente populações são mantidas em cativeiro em Portugal (Badoka Park e Jardim Zoológico de Lisboa), no Senegal, Tunísia e Marrocos.[2]

O órix é adaptado ao ambiente árido, habitando primariamente em áreas semi-desérticas, estepes anuais, dunas e depressões arborizadas inter-dunas, raramente adentrando o deserto propriamente dito ou os arbustais do Sahel.[2]

É um ruminante e alimenta-se principalmente de hebáceas e bebe água sempre que a encontra, mas pode passar longos períodos sem beber. [3]

Vive em manadas com mais de 10 indivíduos numa hierarquia com um macho dominante.

As fêmeas geralmente originam 1 cria por ano, entre março e outubro. Aos 4 meses de idade, a cria se torna independente da progenitora. A gestação dura 8,5 meses.

Atingem a maturidade sexual com 1 ano de idade.

Conservação

editar

O. dammah está classificada pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) como extinta na natureza desde 2000.[2] A Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES) classifica a espécie no "Apêndice I".[5]

Felizmente, com vários esforços, a espécie foi reintroduzida na natureza e classificada de "extinto na natureza" para "em perigo" pela IUCN. [4]

A espécie está ameaçada pela caça ilegal, a perda de habitat e a competição com o gado doméstico. [4]

Referências

  1. a b Grubb, P. (2005). Wilson, D.E.; Reeder, D.M. (eds.), ed. Mammal Species of the World 3 ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 637–722. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  2. a b c d e IUCN SSC Antelope Specialist Group (2008). Oryx dammah (em inglês). IUCN 2014. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2014. Página visitada em 6 de junho de 2015..
  3. a b Zoológico, Jardim. «Jardim Zoológico». Jardim Zoológico. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  4. a b c Zoológico, Jardim. «Jardim Zoológico». Jardim Zoológico. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  5. «Appendices I, II and III». CITES. 5 de fevereiro de 2015. Consultado em 6 de junho de 2015 
 
O Wikispecies tem informações relacionadas a Oryx dammah.
 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Oryx dammah
  Este artigo sobre artiodáctilos, integrado no Projeto Mamíferos é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.