A Abelha Rainha
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Maio de 2012) |
“A Abelha Rainha” (Die Bienenkönigin) é um conto de fadas relatado pelo Irmãos Grimm, sob o número 62. Ele está posto no Sistema de classificação de Aarne-Thompson, sob o número 554, com o tema “animais agradecidos”.
Historia
editarDois dos três filhos de um rei partiram em busca de aventuras; porém, caíram numa vida desregrada, indo parar em outras terras. O mais jovem, chamado Simplório, que havia ficado com o pai, sai em busca de seus irmãos. Mas, quando os encontra, estes zombam dele, crendo que com sua simplicidade, ele não se adaptaria ao estilo de vida que haviam escolhido. Mesmo assim, aceitam a companhia do irmão e, no caminho, impede seus irmãos de destruírem um formigueiro, de matar alguns patos e de sufocar uma colmeia com fumaça. Por fim, os três irmãos chegaram a um castelo onde havia um estábulo com cavalos de pedra e nenhum ser humano. Percorreram todos os salões do castelo, e no final, encontraram uma porta com três trancas fechadas. No meio da porta havia um buraco por onde podia-se ver o interior da sala, onde se encontrava um homenzinho cinza sentado junto à mesa. Eles lhe chamaram duas vezes, porém ele não os ouvia. Na terceira vez, ele se levantou, abriu as fechaduras e saiu. Ele não disse nada, mas mesmo assim, levou-os a uma mesa bem servida com alimentos. Depois que eles comeram e beberam até se satisfazerem, o homenzinho levou cada um a um quarto, onde dormiram naquela noite.
Na manhã seguinte, o homenzinho cinza foi até o mais velho, e por meio de sinais levou-o a uma mesa de pedra onde havia três tarefas escritas, as quais, se realizadas, livraria o castelo do seu encantamento. A primeira tarefa era recolher, sob musgo da floresta, mil pérolas da Princesa que estavam lá espalhadas. A tarefa tinha que ser cumprida até o pôr do sol e, se faltasse apenas uma pérola, a tarefa não estaria cumprida, sendo ele transformado em pedra. O mais velho dos irmãos procurou as pérolas, durante todo o dia; porém, encontrou apenas cem pérolas, sendo transformado em pedra. No dia seguinte, o segundo irmão recebeu sua missão, mas no entanto, não teve mais sorte que seu irmão mais velho, não encontrando mais que 200 pérolas, e também foi transformado em pedra. No dia seguinte, foi a vez do caçula, Simplório, que também procurou no musgo. Mas, estava tão difícil encontrar as pérolas, e ele se movia tão lentamente, que resolveu sentar-se numa pedra, para lamentar. E quando isso aconteceu, a rainha das formigas, cujo ninho ele uma vez salvou, veio com cinco mil formigas, e logo, as pequenas criaturas reuniram milhares de pérolas, entregando-as todas de uma vez. A segunda tarefa era tirar do fundo de um lago a chave do quarto da filha do rei. Quando Simplório chegou ao lago, os patos que tinha salvado, mergulharam e vieram nadando, trazendo-lhe a chave solicitada. Mas a terceira tarefa era bem mais difícil. Entre as três filhas do rei, que estavam adormecidas, ele deveria descobrir qual era a mais nova. No entanto, todas as três eram fisicamente idênticas, e só poderiam ser reconhecidas pelos doces tinham provado, antes de adormecerem. A mais velha provou um pouco de açúcar; a segunda, um xarope; e a menor, uma colher de sopa de mel. Então chegou a rainha das a abelhas da colmeia que Simplório havia defendido, impedindo que o tronco onde se encontrava fosse queimado. A Abelha Rainha tocou nos lábios das três princesas, e pousou na boca que tinha gosto de mel. Assim, Simplório pode reconhecer a princesa correta. Imediatamente, o encanto se desfez e todos os que estavam adormecidos acordaram e os que tinham sido transformado em pedra voltaram à vida. Simplório casou-se com a princesa mais jovem. Por sua sabedoria e prudência, sucedeu seu pai, no trono. Seus irmãos mudaram de vida, comportando-se dignamente e casando-se com as outras duas princesas.