A Farsa da Boa Preguiça (filme)
A Farsa da Boa Preguiça foi um telefilme exibido na Rede Globo, dentro do Caso Especial, em 1995, baseado na obra homônima de Ariano Suassuna.[1] Teve criação e direção de Luiz Fernando Carvalho, um ano depois da realização de Uma Mulher Vestida de Sol, primeira produção para TV de uma obra do escritor paraibano.[2]
A Farsa da Boa Preguiça | |
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Informação geral | |
Formato | telefilme |
Gênero | Comédia |
Criador(es) | Luiz Fernando Carvalho |
Baseado em | A Farsa da Boa Preguiça de Ariano Suassuna |
Elenco | Antônio Nóbrega Patrícia França Jackson Antunes Marieta Severo Ary Fontoura |
País de origem | Brasil |
Idioma original | português |
Produção | |
Diretor(es) | Luiz Fernando Carvalho |
Roteirista(s) | Braulio Tavares |
Exibição | |
Emissora original | Rede Globo |
Formato de exibição | 1080i (HDTV) |
Enredo
editarA obra conta a trajetória do poeta e cantador Joaquim Simão (Antônio Nóbrega) e de sua mulher Nevinha (Patrícia França), ambos à mercê de pessoas inescrupulosas, santos e demônios. São muitas as tentações e pecados que assolam o casal. Joaquim Simão sofre de três fraquezas: preguiça, poesia e mulher. Sua esposa tenta, em vão, convencer seu marido a trabalhar. Para desestruturar ainda mais a relação, Aderaldo (Ary Fontoura) tenta conquistar Nevinha. Já Joaquim Simão é assediado por Clarabela (Marieta Severo). A história é narrada e comentada por três santos: Manuel Carpinteiro (Jackson Antunes), São Pedro (Júlio Levy) e São Miguel (Ilya São Paulo). O especial ainda contou com participações de Laura Cardoso e Cacá Carvalho.[3]
Elenco
editarAtor/Atriz | Personagem |
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Antônio Nóbrega | Joaquim Simão |
Patrícia França | Nevinha |
Ary Fontoura | Aderaldo Catacão |
Marieta Severo | Clarabela Catacão |
Cacá Carvalho | Fedegoso Enrique (Cão Caolho) |
Júlio Levy | São Pedro |
Ilya São Paulo | São Miguel |
Produção
editarO texto original é de Ariano Suassuna, que junto com Bráulio Tavares fez a adaptação para a TV. A concepção visual e textual do programa segue a estrutura da literatura de cordel. Com esta obra, o diretor Luiz Fernando Carvalho deu continuidade a uma pesquisa por uma linguagem híbrida para televisão, como forma de crítica ao naturalismo das novelas. A direção destaca e explora a abordagem feita por Ariano Suassuna para temas sérios – a condição do explorado, do explorador, a estrutura social do país -, sem abandonar o tom cômico. Teve produção de arte e figurino de Yurika Yamasaki e do artista plástico Dantas Suassuna.
Referências
- ↑ http://globoteatro.com.br/bis-1213-ariano-suassuna.htm
- ↑ Rogério Durst (7 de dezembro de 1995). «Uma sofisticada opção popular». O Globo. Consultado em 17 de abril de 2017
- ↑ http://globoteatro.com.br/emcartaz-1835-farsa-da-boa-preguica.htm