A Girl in the River: The Price of Forgiveness
A Girl in the River: The Price of Forgiveness (Brasil: Uma Garota no Rio: O Preço do Perdão[1]) é um documentário estadunidense-paquistanês de 2015 dirigido pela jornalista e cineasta Sharmeen Obaid-Chinoy, o qual fala sobre crimes de "honra" recorrentes no Paquistão. [2] Ele ganhou um Oscar de melhor documentário de curta-metragem em 2016.[3]
A Girl in the River: The Price of Forgiveness | |
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No Brasil | Uma Garota no Rio: O Preço do Perdão |
Estados Unidos, Paquistão 2015 • cor • 40 min | |
Direção | Sharmeen Obaid-Chinoy |
Produção | Tina Brown Sheila Nevins |
Companhia(s) produtora(s) | Sharmeen Obaid-Chinoy |
O filme foi produzido por Tina Brown e Sheila Nevins em colaboração com a HBO Documentary Films.
O documentário baseia.-se na história real de Saba Qaiser, uma paquistanesa de dezanove anos, sobrevivente de um crime de "honra". Algumas horas após o seu casamento contra a vontade da família, foi primeiro espancada e depois alvejada a tiro na cabeça pelo seu próprio pai e um tio. Julgando-a morta, meteram o corpo num saco e atiraram-na ao rio.
Inacreditavelmente, Saba estava inconsciente, mas viva. A bala atravessou o lado esquerdo de seu rosto, mas não a matou. A água do rio reanimou-a e ela conseguiu atingir terra e pedir auxílio.
A polícia prendeu o pai de Saba, Maqsood, e o tio, Muhammad, e a defesa deles foi que eles fizeram a coisa certa."Ela tirou a nossa honra", disse Maqsood. Finalmente, e após enormes pressões da comunidade, Saba perdoou aos seus agressores.[4]
Referências
- ↑ AdoroCinema, Uma Garota no Rio: O Preço do Perdão, consultado em 25 de dezembro de 2022
- ↑ «Sharmeen's documentary shortlisted for Oscar nomination». Arab News. 28 de outubro de 2015. Consultado em 29 de outubro de 2015
- ↑ «'A Girl in the River': Sharmeen Obaid-Chinoy's new documentary shortlisted for Oscar». Natalie Kojen. the News Teller. 27 de outubro de 2015. Consultado em 28 de outubro de 2015
- ↑ Kristof, Nicholas (30 de Janeiro de 2016). «Her Father Shot Her in the Head, as an 'Honor Killing'». The New York Times