Afrânio Boppré
Afrânio Tadeu Boppré (Florianópolis, 30 de outubro de 1960) é um economista, professor e político brasileiro, filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).[1] Foi eleito para a Câmara de Vereadores de Florianópolis em 2012, e reeleito duas vezes, em 2016 (tendo sido na ocasião o terceiro vereador mais votado da cidade) e em 2020. Se candidatou em 2018 ao cargo de deputado federal, mas não se elegeu, tendo recebido 19.960 votos.[2]
Afrânio Boppré | |
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Vereador de Florianópolis | |
No cargo | |
Período | 1º de janeiro de 2013 até atualidade |
Deputado Estadual de Santa Catarina | |
Período | 1º de fevereiro de 2003 até 31 de janeiro de 2007 |
3.° Vice-prefeito de Florianópolis | |
Período | 1° de janeiro de 1993 até 1° de janeiro de 1997 |
Prefeito | Sérgio Grando |
Antecessor(a) | Bulcão Viana |
Sucessor(a) | Péricles Prade |
Presidente Nacional do Partido Socialismo e Liberdade | |
Período | 10 de dezembro de 2010 até 4 de dezembro de 2011 |
Antecessor(a) | Heloísa Helena |
Sucessor(a) | Ivan Valente |
Dados pessoais | |
Nascimento | 30 de outubro de 1960 (64 anos) Florianópolis, SC |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Federal de Santa Catarina |
Partido | PT (1980-2005) PSOL (2005-presente) |
Profissão | Economista |
Iniciou sua militância no movimento estudantil, onde foi presidente do Centro Acadêmico Livre de Economia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), participando da reconstrução da União Nacional dos Estudantes, levada a clandestinidade pela ditadura militar. Participou na década de 80, da fundação do Partido dos Trabalhadores na cidade de Florianópolis.[3]
Foi vice-prefeito de Florianópolis durante o governo de Sérgio Grando (1993-1996). Em 1996 candidatou-se a prefeito, tendo chegado a disputar o segundo turno contra Ângela Amin, que venceu com 53,84% dos votos contra 46,15% de Afrânio. Foi deputado estadual durante dois mandatos (2001-2002 e 2004-2006). Na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, presidiu a Comissão de Tributação e Finanças, Turismo e Meio Ambiente e Trabalho e Serviço Público.
Em 2005, filiou-se e ajudou a fundar o Partido Socialismo e Liberdade. Em 2010, Heloísa Helena anunciou que renunciaria ao cargo de presidente do partido após ter sido derrotada na disputa pelo Senado em Alagoas, e a partir disso o partido passou a funcionar como um colegiado. A cadeira de presidente deixou de estar vaga após uma decisão do Supremo Tribunal Federal. Encabeçado e assinado por Afrânio, o PSOL propôs uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), pedindo a regulamentação de artigos da constituição no campo da comunicação social, em especial, o direito de resposta. A ministra Ellen Gracie se negou a aceitar a Adin porque ela não era assinada pelo presidente do PSOL, mas sim, pelo seu secretário-geral, no caso, Afrânio. Após o fato, uma reunião da Executiva Nacional do PSOL elegeu por unanimidade o economista Afrânio Boppré como novo presidente do partido, que viria a permanecer no cargo até 2011.[4]
Pelo PSOL, disputou duas vezes cargos do Poder Executivo. Em 2008, concorreu novamente à Prefeitura da capital, tendo recebido 2% dos votos,[5] e em 2014 disputou o governo do Estado, obtendo 11,29% (24.823) dos votos válidos em Florianópolis, e 1,80% (61.814) em toda Santa Catarina.
Referências
- ↑ «UOL Notícias - Políticos do Brasil - Afrânio Boppré». Consultado em 1 de junho de 2014. Arquivado do original em 5 de junho de 2014
- ↑ «Senadores e deputados federais/estaduais eleitos: Apuração e resultado das Eleições 2018 SC - UOL Eleições 2018». UOL Eleições 2018. Consultado em 18 de novembro de 2018
- ↑ Câmara de Floripa - Perfil do Vereador Afrânio Boppré
- ↑ «Afrânio Boppré substitui Heloísa Helena como presidente nacional do PSOL». www.diarioliberdade.org. Consultado em 18 de novembro de 2018
- ↑ «Eleições 2008». www.clicrbs.com.br. Consultado em 18 de novembro de 2018