Aguiar (Paraíba)
Aguiar é um município brasileiro no estado da Paraíba, localizado na Região Metropolitana do Vale do Piancó. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2016 sua população é de 5.567 habitantes. Área territorial de 345 km².
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Município do Brasil | |||
Diferentes pontos da cidade | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | aguiaense | ||
Localização | |||
Localização de Aguiar na Paraíba | |||
Localização de Aguiar no Brasil | |||
Mapa de Aguiar | |||
Coordenadas | 7° 05′ 31″ S, 38° 10′ 15″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Paraíba | ||
Região metropolitana | Vale do Piancó | ||
Municípios limítrofes | São José de Piranhas, Carrapateira, São José da Lagoa Tapada, Coremas, Igaracy, Itaporanga, Serra Grande e Nazarezinho. | ||
Distância até a capital | 420 km | ||
História | |||
Fundação | 22 de dezembro 1961 | ||
Emancipação | 22 de dezembro de 1961 (62 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Manoel Batista Guedes Filho (PTB, 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 344,691 km² | ||
População total (IBGE/2016[2]) | 5 567 hab. | ||
Densidade | 16,2 hab./km² | ||
Clima | clima semiárido (BSwh) | ||
Altitude | 262 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
CEP | 58778-000 | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[3]) | 0,597 — baixo | ||
PIB (IBGE/2010[4]) | R$ 24 495 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2010[4]) | R$ 4 389,78 | ||
Sítio | http://www.aguiar.pb.gov.br/ (Prefeitura) |
História
editarEm meados do século XVIII, começou o povoado de São Francisco, atual Aguiar, que teve como primeira família a de Francisco Dutra de Andrade. Era português, que na invasão da Capitania de Pernambuco fugiu dos conflitos com a sua família, saindo do litoral para o sertão da Paraíba. Chegando lá, recebeu uma doação de uma faixa de terra, de acordo com uma Sesmaria, que correspondia a três léguas de comprimento e uma de largura. A residência do senhor Francisco Dutra ficava na localização do sítio Lagamar, em Aguiar, em frente ao "cemitério velho". No dia 2 de outubro de 1858, o Alferes Joaquim José Rufino da Silva e sua esposa, D. Tereza de Jesus, foram ao cartório da Vila de Santo Antônio de Piancó, onde se encontrava o tabelião Manoel Henrique dos Anjos Bastos, e fizeram uma doação de 120 braças de terra do Sítio São Francisco para o patrimônio da Capela de São Sebastião, denominado São Francisco de Aguiar. A escritura de doação do patrimônio religioso foi registrada a mando do Major Manoel Valeriano do Nascimento no dia 15 de fevereiro de 1869.[5]
Epidemias
editarO povoado na sua formação foi vítima de algumas epidemias, uma delas foi a "bexiga". As pessoas que eram acometidas dessa doença se recolhiam no mato, ficando uma pessoa encarregada de levar alimentos e remédios para sua cura. Se as pessoas morressem, seriam enterradas no mato. Depois foi construído um cemitério no Sítio Lagamar. Mas, por volta da década de 1877, o povoado foi vítima de mais uma epidemia, dessa vez mais grave, que matou parte da população do Sítio São Francisco do Aguiar. Não se sabe qual a doença que causou a segunda epidemia, mas as pessoas morriam aproximadamente 12 horas após serem contaminadas. Hoje, pode-se deduzir que foi uma epidemia de cólera. As pessoas eram enterradas no cemitério; como a epidemia de alastrava rapidamente, o Alferes Joaquim José Rufino da Silva, genro de Francisco Dutra, fez uma promessa a São Sebastião, que se a doença não contaminasse sua família e o resto da população, escolheria como padroeiro São Sebastião. Como a epidemia acabou, o Alferes cumpriu a promessa. Com o fim da epidemia, o cemitério foi interditado, pois os moradores acreditavam que, se as pessoas continuassem a frequentá-lo, seriam contaminados pela peste; (o cemitério ficou conhecido como Cemitério das Almas). Com isso, as pessoas que moravam próximo, abandonaram suas residências e começaram a construir suas casas distantes do Lagamar, seguindo para as terras, onde hoje fica o centro urbano (a partir daí, começou a formação de algumas aglomerações em volta da Capela, que era construída de taipa).[5]
Denominação
editarO atual topônimo de Aguiar não tem versão única quanto à sua origem; moradores afirmam que o nome Aguiar se originou de uma tribo indígena que usava a margem de um rio (que passa pela cidade) para trafegar juntamente com os primeiros habitantes; e diziam: "seguiremos pelo rio a nos guiar", daí a denominação Aguiar. Entretanto, já foi chamada Fazenda São Francisco de Aguiar, Vila São Francisco de Aguiar, Distrito São Francisco do Aguiar, pela Lei nº 17, de 7 de janeiro de 1986, subordinado ao município de Piancó, assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, o distrito de São Francisco de Aguiar passou a denominar-se apenas Aguiar.[5]
Início da emancipação política
editarO Distrito de Aguiar desenvolveu-se com as famílias, em sua grande maioria, formada por fazendeiros, agricultores, comerciantes e líderes políticos. Tinham suas relações políticas e comerciais com Piancó. Com o passar do tempo, as forças políticas regionais entraram em negociação, para que todos os distritos pertencessem à jurisdição de Piancó, o que fazia com que todos fossem votar a cavalo, a pé e alguns em carros. Em 1952, o Distrito de Aguiar podia apresentar candidatos para votar e ser votados; as urnas vieram de Piancó para escolha de prefeito, vice-prefeito e vereadores. O sistema político era dominado pelos coronéis, fazendeiros da região, que escolhiam uma pessoa influente para ser candidato. O fazendeiro Francisco Pereira Lima, conhecido por "Chico Demétrio", colocou seu filho Odílio Pereira Lima para disputar as eleições, sendo este vitorioso com 475 votos, e exercendo seu mandato sem remuneração.[5]
Emancipação Política
editarPela Lei Estadual nº 2669, em 22 de dezembro de 1961, desmembra-se do município de Piancó e eleva-se à categoria de Município.
Prefeitos
editarAristides Alves de Sousa
editarTendo sido o primeiro Prefeito, o Sr. Aristides Alves de Sousa (1963-1966), teve como Vice-Prefeito o Sr. Joaquim Sátiro Dantas. Aristides era casado com Francisca Pereira de Lacerda e em seu segundo casamento com Terezinha Silva de Lacerda Sousa.[5]
Joaquim Bento de Sousa
editarSegundo Prefeito, governou de 1967 a 1969. Teve como Vice-Prefeito José Gregório de Sousa. Joaquim Bento era casado com Lídia Cabral de Sousa; desta união nasceram nove filhos. Em seu mandato, construiu o primeiro prédio da sede da Prefeitura (onde hoje funciona a Biblioteca Pública Municipal), instalou o serviço de som de divulgação municipal e construiu o Ginásio Comercial Bernardino Bento.[5]
José Soares Brasileiro
editarTerceiro Prefeito, governou de 1970-1972. Solteiro, filho de agricultor, foi eleito vereador em 1966. Nesta época não recebia vencimentos. Estudou até a quarta série primária. Foi eleito Prefeito pelo partido ARENA 2, com 1800 votos por 2 votos de diferença, apoiado por Joaquim Bento de Sousa. Realizou a obra da caixa d'água que fica na Fazenda Castelo. Em 1972, renunciou seu cargo de Prefeito, porque os recursos recebidos eram insuficientes para pagar os funcionários e administrar as obras públicas. Sendo assim, optou por entregar o cargo ao seu Vice, Francisco Nunes Ferreira.[5]
Francisco Nunes Ferreira
editarAssumiu dois anos de mandato, 1973-1974. Era casado com Francisca Paula, conhecida por "Quinha". Seu "Chico Nunes" , como é conhecido, foi Vereador por três vezes. Como prefeito, preocupou-se com o desenvolvimento social do Município. Hoje é casado com "Alzenira" e é pai de dez filhos.[5]
Severino Judivan Cabral de Sousa
editarQuarto Prefeito, governou de 1973 a 1976. Seu Vice-Prefeito era Agenor Mendes Pedrosa. Judivan era casado com Maria do Carmo; desta união, teve três filhos. Advogado, professor, diretor do Ginásio Comercial Bernardino Bento. Quando prefeito, realizou as seguintes obras: construção do Colégio Lídia Cabral de Sousa; construção do prédio do Comércio, hoje residencial.[5]
Lourival Lacerda Leite
editarQuinto Prefeito, governou de 1977 a 1980. Seu Vice-Prefeito era José Dantas Nobre (Totó). O senhor Lourival foi casado com a senhora Francisca Batista Guedes (D. Chiquinha Guedes); desta união nasceram cinco filhos. Foi eleito com grande apoio popular, uma vez que disputou a eleição com três candidatos e venceu com uma grande diferença. Durante sua administração, construiu os prédios das Escolas Dozinha Bento, Joana Lacerda; prédios escolares na zona rural; a praça Miguel Isidro Leito (demolida); a lavanderia Maria Moxotó; o prédio da TELPA, à época para instalação da telefonia fixa; pavimentou em paralelepípedo diversas ruas. Deve-se ressaltar que, nesta época, todas as obras foram realizadas com recursos próprios, pois não haviam convênios com o Governo Federal, nem tão pouco as Emendas Parlamentares.[5]
José Dantas Nobre
editarAssumiu o governo de Lourival Lacerda e governou por dois anos. Construiu lajões, saneamento básico, pavimentou algumas ruas, construiu o açougue público, construiu quatro grupos escolares na zona rural; mantinha um convênio com o Colégio Bernardino Bento para o fornecimento de bolsas para alunos carentes; transporte para os estudantes irem para a cidade de Boqueirão dos Cochos (Igaracy); convênio para a distribuição de merenda escolar; assistência médica; manutenção de auxílio funeral; construção do cemitério novo; etc.[5]
Isvaldo Cabral de Sousa (Miguilo)
editarSexto e oitavo Prefeito, o senhor Miguilo, casado com a senhora Maria do Carmo Lacerda, escrivã do Cartório de Registro Civil de Aguiar, pai cinco filhos. Nas suas administrações realizou as seguintes obras:
- 1º Mandato: (01/1983 - 12/1988)
(Vice-Prefeito Manoel Casimiro de Oliveira) - Implantação dos cursos científico e pedagógico; - Construção de sete grupos escolares; - Ampliação da Escola Lídia Cabral de Sousa; - Aquisição de veículos, como ambulância, caminhão, caçamba, trator de pneu, Opala e Chevette; - Construção de rede de esgoto e calçamento em várias ruas da cidade; - Construção do Colégio Bernardino Bento, o Hospital Francisco Bento Cabral e o açude da Lajes; - Construção da Cadeia Pública; - Formação da Banda Marcial com mais de 35 instrumentos de sopro; - Recuperação das Estradas do Município; - Ampliação da antiga TELPA; - Construção do Centro Administrativo, hoje Prefeitura Municipal; - Construção da Praça Joaquim Bento de Sousa; - Assistência à saúde e educação.[5]
- 2º Mandato: (01/1993 - 12/1996)
(Vice-Prefeito Elias Rufino Leite) - Construção do matadouro público, da quadra poliesportiva, da creche municipal, de açudes em quatro comunidades; - Calçamento e passagem molhada da Rua Francisco Demétrio; - Eletrificação rural; - Reconstrução das praças Miguel Isidro Leite e Joaquim Bento de Sousa; - Aquisição de dois ônibus escolares, de um trator de esteira, de veículos, como ambulância, caminhonete e Monza; - Reforma de todos os grupos escolares do município; - Construção da estrada que liga Lajes a Mucunã; - Recuperação das estradas do Município; - Assistência à saúde e educação; - Realização de eventos como Carnaval, São João e Dia da Cidade; - Construção de um chafariz, instalação de duas TV's; - Qualificou os professores da rede municipal; - Implantou a gestão escolar; - Reformou os serviços da Secretaria de Educação e equipou os grupos escolares com livros, utensílios de cozinha, filtros e armários.[5]
Francisco Mendes Pedrosa
editarSétimo Prefeito, assumiu o governo de 1989 a 1992. Seu Vice-Prefeito era Lourival Lacerda Leite. O senhor Francisco é casado com a senhora Rosélia Maria Lucena Pedrosa, e é pai de três filhos. Vereador por seis anos, Presidente da Câmara por dois anos, Prefeito Municipal por quatro anos. Realizou as seguintes obras: - Aquisição de um caminhão para transportar mudanças, tijolos, legumes das roças dos moradores; - Doação de todos os registros de nascimento das crianças; - Durante quatro anos, manteve o patrulhamento em todas as estrada vicinais do Município; - Implantação de gratificação "pó de giz" para os professores da Escola Municipal de cursos Normal e Médio; - Reconhecimento da Escola Lídia Cabral de Sousa; - Construção de grupos escolares Carrapato e São Bento; - Implantação do transporte da zona rural; - Ampliação da Escola Bernardino Bento; - Construiu a rede de esgoto da Rua Joaquim Lopes de Sousa e da Rua Padre Aristides; - Distribuiu cadernos aos alunos da Rede Municipal; etc.[5]
Darcy Alves de Lacerda
editarNono e décimo Prefeito, governou de 1997 a 2004. Em seu primeiro mandato teve como Vice-Prefeita Maria de Lourdes Sousa. Já em seu segundo mandato, a Vice-Prefeita Iracy Mendes Cabral. Darcy é casado com Inês Monteiro de Lacerda; desta união, nasceram três filhos. No seu governo, priorizou saúde e educação. Construiu salas de aula; realizou ampliação dos grupos escolares dos sítios Lages, Serra de São Pedro e reconstruiu a Escola Casemiro Alves de Oliveira. Assegurou o transporte de estudantes da zona rural à cidade de Cajazeiras; distribuição regular de merenda escolar. Na saúde, construiu o posto médico Dr. André, na comunidade Riacho Verde, e implantou o PSF, com dois médicos para atendimento à população rural. Na infra-estrutura, promoveu a instalação da Prefeitura do novo prédio, onde funciona até hoje; construiu casas populares, viabilizadas através convênio com o Governo Federal; construiu banheiros nas casas da zona rural; fez o calçamento da lavanderia até o Hospital; além de saneamento básico, criou a Secretaria Municipal de Saúde Dr. Salviano da Silva Lacerda; e ainda, a reconstrução do Cemitério São Justino.[5]
Francisco Aureni de Lacerda
editarManoel Batista Guedes Filho
editarLourival Lacerda Leite Filho
editarGeografia
editarAguiar, município do Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil, está localizado na sub-região do Sertão, mais precisamente no Baixo Sertão Paraibano e na microrregião de Piancó.
Limites
editarAo norte: São José de Lagoa Tapada e Nazarezinho. A noroeste: Carrapateira. A oeste: São José de Piranhas. A sudoeste: Serra Grande. Ao sul: Itaporanga e Igaracy. A sudeste: Piancó. E ao leste: Coremas.[5]
Relevo
editarAguiar acha-se incluso na Unidade Geoambiental da "Depressão Sertaneja", onde os terrenos ficam entre 250/300m, com relevo em colinas e dissipação relativamente acentuada, pois se destacam elevações residuais dispostas em firma alongada e alinhada com o"trend" estrutura geológica regional. A depressão é relativa, pois se encontra acima do nível do mar, e mais baixa em relação aos terrenos vizinhos.[5]
Solo
editarOs solos são rasos e pedregoso, resultantes da degradação das rochas cristalinas, do embasamento, sendo, em sua maioria, do tipo polizólico - vermelho-amarelo de composição areno-argiloso, tendo localmente latossolo e solo de aluvião. A falta de água por períodos bem prolongados provoca um desenvolvimento lento dos solos. A decomposição química da rocha é poço expressivo, ocorrendo maior ação mecânica (quebramento) da rocha.[5]
Fauna e Flora
editarAguiar, assim como vários municípios e regiões do Nordeste Brasileiro, conta com uma vegetação rústica e extremamente adaptada ao clima predominante no bioma da Caatinga e suas condições áridas. Dentre as espécies que se destacam, estão os cactos (xique-xique, mandacaru e coroa-de-frade) e também arbustos e outras plantas menores. A fauna também é diversificada. Os animais presentes aqui são adaptados ao nosso clima. Dentre as espécies regionais estão mamíferos (preás, tatus, guarás, raposas e saguis), aves psitaciformes (periquitos e tuins), passeriformes (bem-te-vis, pitiguarís, papa-moscas, sanhaçus, galos de campina, etc) e aquáticas ( garças, marrecas, saracuras e jaçanãs), entre outras espécies (pombos, inhambus, curiangos). Além dessas classes, também podemos encontrar algumas espécies de anfíbios (sapos e rãs), répteis (cobras, lagartos, iguanas e tejus) e peixes (lambarís, traíras, curimatãs) e, também, várias classes diferentes de invertebrados (insetos, moluscos de água doce, aracnídeos, etc.).[5]
Bioma e Clima
editarApresenta o bioma da Caatinga. Em termos climatológicos, o Município acha-se inserido no denominado "Polígono das Secas". Na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definido pelo Ministério da Integração Nacional, em 2005. Essa delimitação tem como critérios os índices pluviométricos, o índice de aridez e o risco de seca. Apresenta clima semiárido (quente e seco), com chuvas de verão, alcançando um dos mais baixos índices de precipitação do Estado. O regime pluviométrico, além de baixo, é irregular, com temperaturas elevadas durante o dia, amenizando à noite entre 25 °C e 30 °C à sombra, com ocasionais picos mais elevados, principalmente durante a seca. No geral, caracteriza-se pela presença de apenas duas estações: o verão e inverno. Esse clima inóspito caracteriza sua paisagem.[5]
Dados do Departamento de Ciências Atmosféricas, da Universidade Federal de Campina Grande, mostram que Aguiar apresenta um clima com média pluviométrica anual de 902.9 mm e temperatura média anual de 26.4 °C.
Dados climatológicos para Aguiar | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima média (°C) | 34,3 | 33,3 | 32,4 | 32,0 | 31,4 | 31,0 | 31,2 | 32,7 | 34,1 | 35,2 | 35,5 | 35,2 | 33,2 |
Temperatura média (°C) | 27,5 | 26,8 | 26,2 | 26,0 | 25,5 | 24,8 | 24,8 | 25,5 | 26,7 | 27,5 | 27,8 | 27,9 | 26,4 |
Temperatura mínima média (°C) | 22,0 | 21,7 | 21,5 | 21,3 | 20,6 | 19,6 | 19,1 | 19,1 | 20,2 | 21,1 | 21,6 | 22,0 | 20,8 |
Chuva (mm) | 97,3 | 153,0 | 239,4 | 197,3 | 75,9 | 29,3 | 18,6 | 5,8 | 3,2 | 9,8 | 23,9 | 45,8 | 902,9 |
Fonte: Departamento de Ciências Atmosféricas.[6][7][8][9] |
Bairros
editar- Centro
- Engenheiro Evandro
- Novo Aguiar
Religiosidade
editarCatolicismo
editarDecreto da Criação da Paróquia de São Sebastião
editarNo dia 8 de outubro de 1954, segundo as prescrições do novo Código de Direito Canônico, e ouvindo o Conselho Presbiterial e atendendo às necessidades espirituais dos fiéis do município de Aguiar, a paróquia de Nossa Senhora dos Remédios de Boqueirão dos Cochos, deste Bispado, havendo por bem desmembrar da referida paróquia, o atual território que constitui o município de Aguiar, erigirem Igreja Matriz a Capela de São Sebastião da cidade de Aguiar. Concederam à matriz da paróquia, os direitos, honras e prerrogativas da Igreja Paroquial. Este decreto foi publicado pelo Bispo Diocesano Dom Zacarias Rolim de Moura.[5]
A Paróquia de São Sebastião, em Aguiar, foi instalada às 19 horas do dia 22 de fevereiro de 1985, na Igreja Matriz, perante grande número de fiéis e com a presença de autoridades civis e religiosas, numa celebração Eucarística presidida pelo Monsenhor Francisco de Assis, e concelebrada pelos Padres Domingos Cleide Claudino e pelo pároco de Piancó, Padre Severino Alencar Leite, no dia em que houve uma seção solene para a instalação da Paróquia, presidida pelo Monsenhor Sitônio, representante do senhor Bispo Dom Zacarias Rolim de Moura, e o Padre Domingos Cleide, que fez a leitura do Decreto Episcopal de criação da nova Paróquia de São Sebastião. O Papa, sucessor de Pedro da época, era João Paulo II. Usando a palavra, em nome da comunidade, a professora Aglahé Veras de Lima e o senhor José Bráulio de Sousa, em nome do Deputado Judivan Cabral de Sousa. Após a criação e instalação da Paróquia de São Sebastião, sendo o Padre Jackson de Sá Mendes.
1ª administração: Pe. Guilherme Tow (1985-1987). 2ª administração: Pe. Severino Alencar Leite (1987). 3ª administração: Monsenhor Hamilcar Mota Alencar (1987-1988), foi quem comprou os primeiros objetos litúrgicos. 4ª administração: Pe. Expedito Félix da Fonseca (1988-1989). 5ª administração: Dom Elizeu Gomes Oliveira (1989-1991). 6ª administração: Padre Luciano Dias de Morais (1990-1991). 7ª administração: Pe. Delfino Barboza Neto (1991). 8ª administração: Pe. João Carlos Santana (1992-1994). 9ª e 10ª administração: Pe. José Arimatéia de Costa e Ernaldo José de Sousa, respectivamente (1995-2002). 11ª administração: Pe. Lourival Luís, atualmente, pastor evangélico. 12ª administração: Pe. Francisco Cezar Pamplona. 13ª administração: Pe. José Roberto Jerônimo.
Protestantismo
editarIgreja Filadélfia Pentecostal Independente
editarEm meados de 1972, o Presidente da sede, Manoel Alves Queiroz, e a vice-presidente Alexandrina "Xandu" Soares, deram o nome da Igreja Filadélfia Pentecostal Independente da Bíblia Sagrada ao templo. Em 1980, Severino Alves de Lucena fundou a com muito esforço e dificuldades. A igreja foi construída com a ajuda do dízimo dos fiéis. Sua inauguração foi realizada em 20 de janeiro de 1982. Já teve oito administradores.[5]
Igreja Congregação Assembleia de Deus
editarCriada nos anos 1980, pelo pastor Josué Aranha, que vinha de São José de Lagoa Tapada. Não tinha templo onde realizar o culto; somente em 17 de agosto de 1996, foi construído o templo com a ajuda do pastor Lucas e do pastor José Antônio, de Maceió-AL. Ficou pronto em 13 de novembro de 1999. O objetivo é anunciar o Evangelho e salvar vidas para Cristo.[5]
Igreja Congregação Batista
editarIniciou suas atividades em 1985, na rua Severino Amâncio, liderada pelo irmão Adalberto. Os fundadores tinham como objetivo implantar a Igreja no Vale do Piancó. Os administradores estão à frente da Igreja por mais de 20 anos. Além de pregar o Evangelho, foram responsáveis pela construção da adutora de filtração para o abastecimento de água da Cidade.[5]
Igreja Congregação Cristã no Brasil
editarChegou à cidade pelos membros Maria Alves da Silva e Edilson Ferreira da Silva. Construíram o templo em 2000. Maria comprou o terreno e Edilson conseguiu verbas.[5]
Congregação Mundial do Poder de Deus
editarVeio por intermédio do casal José de Heleno e sua esposa, que contribuiu com a divulgação a fim de realizar o primeiro culto, em 15 de abril de 2011. O objetivo é difundir o Evangelho.[5]
Referências
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Censo Populacional 2016». Censo Populacional 2016. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2016. Consultado em 14 de junho de 2017
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 11 de agosto de 2010[ligação inativa]
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2006-2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010[ligação inativa]
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab Aguiar Aspectos Geo-Históricos e Sócio Cultural. Aguiar (Paraíba): Edição Local ( Aguiar (Paraíba) ). 2011
- ↑ «TEMPERATURA COMPENSADA MENSAL E ANUAL DA PARAÍBA». Departamento de Ciências Atmosféricas. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014
- ↑ «TEMPERATURA MÍNIMA MENSAL E ANUAL DA PARAÍBA». Departamento de Ciências Atmosféricas. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014
- ↑ «PRECIPITACAO MENSAL». Departamento de Ciências Atmosféricas. 1911–1990. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014
- ↑ «TEMPERATURA MAXIMA MENSAL E ANUAL DA PARAIBA». Departamento de Ciências Atmosféricas. 1911–1980. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014
Ligações externas
editar- União Brasileira de Municípios (UBAM)
- Página da prefeitura
- Federação dos Municípios da Paraíba
- Dados municipais e mapa de alta resolução em PDF
- IBGE. Documentação Territorial do Brasil, acessado em 20 de abril de 2009.
- Confederação Nacional de Municípios, acessado em 20 de abril de 2009.
- Diagnóstico do Município de Aguiar. Serviço Geológico do Brasil, acessado em 20 de abril de 2009.
- O Bê-a-bá do Sertão - Postais Aguiar-PB.