Alba Cánizares do Nascimento

educadora brasileira

Alba Cánizares do Nascimento (Rio de Janeiro, 11 de maio de 189315 de março de 1944) foi uma educadora brasileira.

Alba Cánizares do Nascimento
Nascimento 11 de maio de 1893
Rio de Janeiro, Distrito Federal
Morte 15 de março de 1944 (50 anos)
Nacionalidade brasileira
Alma mater Universidade Federal do Rio de Janeiro
Ocupação educadora

Nasceu no Rio de Janeiro, em 11 de maio de 1893, filha de Emília Cánizares do Nascimento e de Nicanor Queirós do Nascimento, um político carioca. Formou-se no curso de filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e lecionou na Escola Normal em 1914. Posteriormente, lecionou psicologia no Instituto de Educação, atual Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ), e na Escola Normal Venceslau Brás.[1]

Ocupou cadeira nº 12 da Academia Brasileira Feminina de Letras, fundada por Adalzira Bittencourt, além de ter participado da Academia de Ciências e Educação, da Sociedade Brasileira de Filosofia, do Conselho Arquidiocesano de Ensino Religioso e da Academia Carioca de Letras. Escreveu para diversos jornais do Rio de Janeiro e realizou conferências sobre pedagogia e educação.[1]

Alba Cañizares do Nascimento vivia na elite carioca, além de ser professora, escritora e uma intelectual em sua rede de sociabilidade, fez com que sua vida privada não fosse totalmente exposta, de modo, a preservar a sua vida pessoal. Não há registros de que Alba tenha se casado e o que confirma tal relato é o fato de Alba Emília Cañizares do Nascimento (seu nome completo de solteira) ter permanecido assinando suas publicações com tal nome de solteira até o fim da vida, algo incomum para a época e especialmente para uma cristã conservadora, que defendia os preceitos da Igreja Católica.[2]

Vale ressaltar que a Alba Cañizares do Nascimento vivia na elite carioca, além de ser professora, escritora e uma intelectual em sua rede de sociabilidade. Ela não deixa indícios de que ela teria se envolvido em uma relação de concubinato, ou algo próximo disto, pois como professora no contexto da época, ela deveria possuir uma moral irretocável, condição inclusive disposta pela lei de instrução pública aprovada em 15 de outubro de 1827.[2]

  • Introdução à Bíblia Sagrada para terceiro e quarto anos do ensino religioso;
  • Formação ética do professor;
  • Prática de pedagogia social;
  • Capistrano de Abreu – o homem e sua obra.

Alba faleceu em 15 de março de 1944[1], em decorrência de um câncer. Deixando uma filha e parte da sua história com os seus familiares.[2]

Referências

  1. a b c SCHUMAHER, Maria Aparecida (2000). Dicionário Mulheres do Brasil. Rio de Janeiro: Zahar 
  2. a b c Silva, Anna Clara Granado (2021). «Alba Cañizares do Nascimento: professora e feminista católica da Primeira República». Consultado em 14 de janeiro de 2022 
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