Aléxio de Constantinopla

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Aléxio de Constantinopla (em grego: Ἀλέξιος ὁ Στουδίτης; romaniz.: Aléxios ò Stoudítes), dito Estudita, foi o patriarca de Constantinopla entre 1025 e 1043. Ele era um membro do Mosteiro de Estúdio (fundado em 462) e foi o último patriarca indicado pelo imperador bizantino Basílio II Bulgaróctono.[1]

Aléxio de Constantinopla
Aléxio de Constantinopla
Nascimento Desconhecido
Morte 20 de fevereiro de 1043
Constantinopla
Cidadania Império Bizantino
Ocupação bispo
Religião cristianismo ortodoxo

História

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Aléxio patrocinou as ações de João de Melitene, cujo interesse era limitar a influência da Igreja Sírio-Jacobita (atualmente parte da Igreja Ortodoxa Síria) no sudeste do Império Bizantino, especialmente nos recém-conquistados temas da Mesopotâmia e Teluque. Por esta razão, o patriarca sírio-jacobita João VIII bar Abdune foi preso e levado a julgamento em Constantinopla; posteriormente, ele foi trancafiado num mosteiro em Monte Ganos. Em 1034, Aléxio coroou Miguel IV, o Paflagônio, o favorito da imperatriz bizantina Zoé Porfirogênita, que, para abrir espaço para seu amado, encomendou a morte de seu marido, o imperador Romano III Argiro. Por fim, o patriarca também frustrou as tentativas de João, o Eunuco (irmão do imperador) de conseguir o trono patriarcal em 1036.

Aléxio morreu em 1043.

Tipicon

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Aléxio Estudita também fundou um mosteiro para o qual ele escreveu a regra chamada tipicon, que foi então utilizada pelo Mosteiro das Cavernas de Kiev.

Os seus decretos ainda existem.[2][3][4]

Aléxio de Constantinopla
(1025 - 1043)
Precedido por:  

Patriarcas ecumênicos de Constantinopla

Sucedido por:
Eustácio 101.º Miguel I

Referências

  1. «Alexey Studite» (em grego). Site do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla. Consultado em 24 de julho de 2011 
  2. ap. Jus Gr. Rom. vol. i. lib. iv. p. 250, Leunclav. Francof. 1596
  3. Christie, Albany James (1867). «Alexius I of Constantinople». In: William Smith. Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em inglês). 1. Boston: Little, Brown and Company. 131 páginas 
  4. Johann Albert Fabricius, Bibliotheca Graeca vol. xi. p. 558.

Bibliografia

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  • Este artigo contém texto do do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).
  • F. Lauritzen, Against the Enemies of Tradition, Alexios Studites and the Synodikon of Orthodoxy in A. Rigo and P. Ermilov, Orthodoxy and Heresy in Byzantium, Roma 2010. (em inglês)
  • J. Thomas and A. Constantinides, eds., Byzantine Monastic Foundation Documents. Washington, D.C: Dumbarton Oaks, 1998. (em inglês)
  • A. Pentkovsky, Typikon Patriarxa Aleksija Studita v Vizantii i na Rusi, Moscow 2001, (em grego)