Alice Pink Pank, nome artístico de Alice Gwendolyn Vermeulen[1][2][3][4] (Brisbane , 6 de janeiro de 1960), é uma bailarina e tecladista neerlandesa que atuou no Brasil na década de 1980.

Alice Pink Pank
Informações gerais
Nome completo Alice Gwendolyn Vermeulen
Também conhecido(a) como Alice Pink Pank
Alice R.
Nascimento 6 de janeiro de 1960 (64 anos)
Local de nascimento Brisbane
Australia
Gênero(s) pop, new wave, pop rock
Instrumento(s) teclados
Período em atividade 1981 - 1999
Outras ocupações bailarina, professora e coach
Afiliação(ões) Gang 90 e as Absurdettes
Lobão e os Ronaldos

O nome artístico foi adotado com inspiração na bailarina alemã Liesel Pink-Pank.[2][3] Alice Pink Pank foi uma personagem lateral da cena new wave e pop brasileira da primeira metade dos anos 1980.[3]

Biografia

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Alice formou-se como professora de balé clássico na Academia de Dança do Brabants Conservatorium nos Países Baixos[4], optando em seguida por uma carreira musical. Em Dublin conhecera o (na época) iniciante grupo U2 e chegou a gravar vocais na música “Shadows and tall trees” de Boy, o álbum de estreia.[3]

Incentivada por uma amiga brasileira que conheceu na Europa, ela veio ao Brasil em 1981[1], onde morou por seis anos.[5] Foi backing vocal da banda Gang 90 e as Absurdettes, à época em que era namorada de Júlio Barroso[6], líder daquele grupo, uma das principais formações que contribuíram para o renascimento do pop rock nacional. Alice conheceu Júlio na casa noturna Pauliceia Desvairada, de Nelson Motta, onde ele era DJ.[1][4]

Seu visual era sexy e moderno para a época, o que lhe granjeou uma boa popularidade naquele circuito de clubes e shows. Sua performance no palco do festival da Globo rendeu, em 1981, convite à posar para a revista Playboy brasileira[4], tendo suas fotos publicadas na edição de dezembro daquele ano.[1]

Em seguida, trocou de namorado e de banda. Foi tecladista e vocalista da primeira formação de Lobão e os Ronaldos.[7] Neste período, usou o nome artístico de Alice R., R de "Ronaldo" em referência ao nome da banda. Com o grupo gravaria "Ronaldo Foi pra Guerra", de 1984.[1] Foi a musa das canções “Noite e dia” e “Me chama”.[3][4] Pelo período de aproximadamente um ano até o momento em que seu relacionamento com Lobão acabou.[2]

Após sair da banda de Lobão, a artista tentou carreira solo na WEA, lançando o (comercialmente) mal-sucedido compacto produzido por Liminha e ainda tentou um posto de VJ na então idealizada MTV do Brasil. [2]

Após este período, ela decidiu voltar para os Países Baixos, país onde nasceu. Ficou pouco tempo e também morou na Bulgária, casou-se com um músico húngaro, passou por nova separação e, depois de três anos na Grécia, encontrou na Holanda motivos para ficar de vez.[1]

Após voltar para os Países Baixos, se envolveu em outros projetos musicais como a banda Longstoryshort, que ganhou o "Grande Prêmio dos Países Baixos" em 1986.[5]

Em 1999 passou a tocar na dupla The Dreamteam, composta por ela e por Eric van Donkersgoed e também atuando como professora de balé clássico no Fontys Conservatorium (antigo Brabants Conservatorium).

Em 2019, trabalhava como coach de mindfulness.[3]

Tem uma filha chamada Lotte.[3]

Discografia

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Com a Gang 90 e as Absurdettes:

  • Essa tal de Gang 90 e Absurdettes (1983)

Com Lobão e os Ronaldos:

Referências

  1. a b c d e f «Livro traz aventuras no Brasil de Alice Pink Pank, cantora e absurdette da Gang 90». Folha de S.Paulo. 27 de outubro de 2019. Consultado em 2 de abril de 2022 
  2. a b c d «Disco da Gang 90 gera livro aliciante sobre onda de amor entre Alice Pink Pank e Júlio Barroso». G1. Consultado em 2 de abril de 2022 
  3. a b c d e f g «Musa de 'Me chama', de Lobão, cantora holandesa lembra seus tempos de absurdette da Gang 90». O Globo. 23 de outubro de 2019. Consultado em 2 de abril de 2022 
  4. a b c d e TEMPO, O. (2 de dezembro de 2019). «As loucas aventuras de uma holandesa no Brasil | O TEMPO». www.otempo.com.br. Consultado em 2 de abril de 2022 
  5. a b (em neerlandês) Biografie Longstoryshort no Muziek Centrum Nederland
  6. http://www.netbureau.com.br/sintoniafina/entrevistas.php?id=8&idv=10[ligação inativa]
  7. «Cópia arquivada». Consultado em 5 de março de 2008. Arquivado do original em 17 de maio de 2007 

Ligações externas

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