Américo Seixas
Américo Seixas (Propriá, 21 de março de 1910 - Niterói, 11 de julho de 1964) foi um jornalista, poeta e compositor de música popular brasileira.
Américo Seixas | |
---|---|
Informações gerais | |
Nascimento | 21 de março de 1910 |
Local de nascimento | Propriá |
Morte | 11 de julho de 1964 (54 anos) |
Local de morte | Niterói |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | jornalista, poeta, compositor |
Biografia
editarNascido em Sergipe, era primo-irmão de Seixas Dória, que governara aquele estado. Mudando-se para o Rio de Janeiro para estudar direito, ainda como terceiro-anista frequentava o Café Nice procurando, com suas composições, encontrar alguém que aceitasse gravá-las, sem sucesso. Foi apenas depois de muitos anos que o conseguiu, com Orestes Barbosa, de quem se tornou amigo.[1]
Tornou-se funcionário público estadual, morador de Niterói, onde continuava a publicar sua produção, como os versos que falavam da sucessão de Juscelino Kubitschek por Jânio Quadros, onde dizia: "Após um pleito batido / Creio que até já estou vendo: / Sair um doido varrido / E entrar um doido varrendo...".[1]
Seixas morreu em Niterói, onde vivia e era "frequentador assíduo" da Praça Arariboia que apelidara de "Ilha da Solidão",[2] em decorrência de uma crise renal.[1]
Ainda em 1964 a Câmara de Vereadores da cidade em que vivia aprovou uma moção de pesar por seu falecimento, em proposta do parlamentar Ruy Matos.[3]
Composições principais
editarCom Ataulfo Alves Seixas compôs "Infidelidade",[4] e também "Pavio da Verdade". Outros sucessos foram "Vida de Bailarina" (com Dorival Silva), "João da Silva" (com Cícero Nunes) e "Escravo da Saudade" (com Erasmo Silva).[1]
Referências
- ↑ a b c d Alberto Rego (22 de fevereiro de 1965). «Doze Compositores Morrem em 1 Ano». Rio de Janeiro. Diário Carioca (11.326): 19.
Disponível na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional do Brasil (necessita pesquisa)
- ↑ «Morte de Américo Seixas». Rio de Janeiro. Diário Carioca (11.141): 4. 16 de julho de 1964.
Disponível na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional do Brasil (necessita pesquisa)
- ↑ «Estado do Rio - Niterói». Rio de Janeiro. O Jornal (13.233): 14. 16 de julho de 1964.
Disponível na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional do Brasil (necessita pesquisa)
- ↑ «Ataulpho Alves, sambista». Rio de Janeiro. Manchete (112): 54. 12 de junho de 1954.
Disponível na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional do Brasil (necessita pesquisa)