American International Group
American International Group (AIG) é a maior empresa seguradora dos Estados Unidos. Sediada em Nova Iorque, a empresa é líder mundial em seguros e serviços financeiros. Segundo a lista da Forbes (2008), a AIG era a 18ª maior empresa do mundo. As ações da companhia passaram a compor o índice Dow Jones em 8 de abril de 2004.
AIG | |
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Razão social | American International Group, Inc. |
Empresa de capital aberto | |
Cotação | NYSE: AIG |
Atividade | Finanças e Seguros |
Fundação | 1919 (105 anos) em Shangai, China[1] |
Fundador(es) | Cornelius Van der Starr |
Sede | Nova Iorque |
Área(s) servida(s) | Mundo |
Empregados | Aproximadamente 56,400 (2016)[2] |
Produtos | Seguros, Prevenção de Imóveis: Comercial e Consumidor, Vida e Aposentadoria, Seguro de Hipoteca |
Ativos | US$ 498.3 bilhões (2016)[2] |
Lucro | US$ 349 milhões (2016)[2] |
Faturamento | US$ 52.4 bilhões (2016)[2] |
Website oficial | www.aig.com |
Nos esportes, AIG patrocina o Japan Open Tennis Championships, torneio de tênis também conhecido como AIG Open. No futebol, em 2006, a AIG assinou um contrato de quatro anos com o Manchester United, clube com a maior torcida da Inglaterra.
A AIG entrou no mercado português a 15 de setembro de 1985, tendo sido a primeira seguradora estrangeira a entrar em Portugal, após a liberalização da economia.
No Brasil, iniciou sua atuação no ano de 1997, em parceria com o Unibanco.
Com a abertura do mercado de resseguros, o grupo estadunidense demonstrou interesse em ingressar no mercado brasileiro através da Transatlatic Re. e da AIU. De sua associação ao Unibanco, resultou a Unibanco AIG, que se tornou a principal acionista privada do IRB-Brasil Re.
Polêmica
editarAo lado de outras seguradoras, como a AETN e a NYLIC, a America International Group vendia "apólices que asseguravam que os proprietários de escravos seriam compensados se os escravos que possuíam fossem feridos ou mortos".[3]
Crise dos subprimes
editarDepois do pedido de concordata do quarto maior banco dos Estados Unidos, o Lehman Brothers, a 14 de Setembro de 2008, a AIG parecia séria candidata a ser a próxima vítima da crise financeira.
Em 16 de setembro, a companhia sofreu uma crise de liquidez, após a queda de sua classificação de risco. Para evitar a quebra da seguradora - e o consequente aprofundamento da crise dos subprimes - o FED anunciou a criação de uma linha de crédito de até 85 bilhões de dólares (cerca de 60 bilhões de euros), por um período de 24 meses, a uma taxa 8,5% acima da média da London Interbank Offered Rate (LIBOR) dos últimos três meses, tendo como garantia 79,9% das ações da companhia[4][5][6].
No mesmo dia, a diretoria da AIG anunciou que aceitava os termos do pacote de socorro do Federal Reserve Bank. Foi a maior operação de salvamento de uma empresa privada, empreendida pelo governo dos EUA, em toda a história, embora menor do que as realizadas uma semana antes, de 200 bilhões de dólares para a Federal National Mortgage Association (FNMA), conhecida como Fannie Mae, e a Federal Home Loan Mortgage Corporation (FHLMC), conhecida como Freddie Mac, que foram estatizadas e, portanto, atualmente são empresas públicas, garantidas pelo governo federal.[7]
Em 2008, teve um prejuízo de mais de 99 bilhões de dólares, sendo mais de 61 bilhões apenas do quarto trimestre.
Referências
- ↑ «AIG and China: Could A "Special Relationship" Translate into Cash?». Time. 18 de setembro de 2008. Consultado em 9 de agosto de 2011
- ↑ a b c d «2016 10-K» (PDF). AIG.com. Consultado em 3 de março de 2017
- ↑ «Como a escravidão ergueu Wall Street, o distrito financeiro de Nova York». economia.uol.com.br. Consultado em 7 de setembro de 2019
- ↑ After AIG rescue, Fed may find more at its door
- ↑ Fed Readies A.I.G. Loan of $85 Billion for an 80% Stake
- ↑ Press release: Federal Reserve Board, met with full support of the Treasury Department, authorizes the Federal Reserve Bank of New York to lend up to $85 billion to the American International Group (AIG)
- ↑ «Clobbered: Dow Plummets 449 on Credit Fears». Consultado em 18 de setembro de 2008. Arquivado do original em 12 de março de 2009