Aminata Traoré
Aminata Dramane Traoré (Bamako, 1947) é uma ativista anti-globalização, e de direitos, e escritora do Mali. Foi ministra da Cultura e candidata à Presidência do Mali.[1]
Aminata Traoré | |
---|---|
Aminata Traoré | |
Ministra da Cultura e Turismo | |
Período | 1997 a 2000 |
Presidente | Alpha Oumar Konaré |
Dados pessoais | |
Nome completo | Aminata Dramane Traoré |
Nascimento | 1947 (78 anos) Bamako |
Nacionalidade | malinês |
Alma mater | Universidade de Caen |
Vida e educação
editarNascida na capital do Mali em 1947, em uma família modesta, Traoré estudou na Maginot School e continuou sua educação na Universidade de Caen, na França. Possui doutorado em psicologia social e graduação em psicopatologia. Como cientista social, lecionou no Instituto de Etnosociologia da Universidade de Abidjan, na Costa do Marfim, e trabalhou para várias organizações, nacional e internacionalmente.[2]
Carreira
editarFoi nomeada Ministra da Cultura e Turismo do Mali no governo de Alpha Oumar Konaré, cargo que ocupou entre 1997 e 2000, ano em que renunciou afirmando que desejava manter sua liberdade de expressão. Ela também atuou como coordenadora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, coordenadora adjunta da Rede Internacional de Diversidade Cultural, foi responsável por organizar a convocação de Bamako do Fórum Social Mundial em 2006, foi eleita para o Conselho de Administração do Inter Press Service em julho de 2005. Também é membro do comitê científico da IDEAS Foundation, um grupo de reflexão socialista espanhol. Traoré também trabalha como empreendedora - ela é dona de um restaurante de luxo e de uma pousada turística em Bamako.[2]
Direito das mulheres
editarÉ uma critica da condição feminina na África. Denuncia que as mulheres adoecem por falta de recursos para obter remédios, morrem ao nascer e são obrigadas a ter maridos e que o trabalho está acima da educação básica. Defende que seja dada maiores oportunidades de ir à escolas.[3]
Compromisso Altermundista
editarMilitante antiglobalização, ele é crítica proeminente das políticas econômicas dos estados mais desenvolvidos, na África e em outras partes do mundo; se comprometeu com a luta contra o liberalismo, que considera responsável por manter a pobreza no Mali e na África em geral. Traoré argumenta que os governos africanos seguem as regras dos países ocidentais, que dão origem aos "planos e programas de banqueiros internacionais e das grandes potências do Norte", levam a população à pobreza e geram fenômenos de violência e emigração para a Europa entre a população mais jovem.[4]
Referências
- ↑ «Débattre pour résister Entretien de Samy Nja Kwa avec Aminata Traoré». africultures. Consultado em 20 de março de 2020
- ↑ a b «Aminata Traoré Una de las voces más respetadas por la comunidad africana. Fue ministra de Cultura y Turismo de la República de Malí entre 1997 y 2000.». casafrica. Consultado em 20 de março de 2020
- ↑ «Entrevista a Aminata Traoré: Pregúntele al Banco Mundial su parte de responsabilidad en la dirección que ha tomado las condiciones de vida de estas mujeres». mujeresenred. Consultado em 20 de março de 2020
- ↑ Aminata Dramane Traoré, «Le torrent de boue dont on couvre Robert Mugabé depuis de longs mois a quelque chose de nauséabond et de suspect. J'en souffre», Le Guido, 23 de desembre de 2008