Aníbal Barcelos
Aníbal Barcelos[nota 1] (Campos dos Goytacazes, 10 de julho de 1918 – Macapá, 14 de agosto de 2011) foi um militar e político brasileiro filiado ao Democratas (DEM) que governou o Amapá por duas vezes.[1][2][3]
Aníbal Barcelos | |
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Aníbal Barcelos | |
Governador do Amapá | |
Período | 1979-1985 1991-1995 |
Antecessor(a) | Artur Henning Gilton Garcia |
Sucessor(a) | Jorge Nova da Costa João Capiberibe |
Deputado federal pelo Amapá | |
Período | 1987-1991 |
Prefeito de Macapá | |
Período | 1997-2001 |
Antecessor(a) | Papaléo Paes |
Sucessor(a) | João Henrique Pimentel |
Vereador de Macapá | |
Período | 2005-2009 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 10 de julho de 1918 Campos dos Goytacazes, RJ |
Morte | 14 de agosto de 2011 (93 anos) Macapá, AP |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Minervina Barcelos Pai: Manuel Barcelos Filho |
Alma mater | Escola de Guerra Naval |
Cônjuge | Maria Cerqueira Barcelos |
Filhos(as) | 2 incluindo Sérgio Barcelos |
Partido | UDN (1945-1965) ARENA (1966-1979) PDS (1980-1985) PFL (1985-2007) DEM (2007-2011) |
Profissão | militar |
Biografia
editarFilho de Manuel Barcelos Filho e Minervina Barcelos. Formou-se oficial da Marinha do Brasil pela Escola de Guerra Naval no Rio de Janeiro em 1939. Responsável pelo departamento de convés do navio-escola Duque de Caxias em missão de merecimento ao exterior em 1952 para instruir guardas-marinhas. Quatro anos depois integrou a comissão que visitou os Estados Unidos para observar quais os métodos de comando utilizados pela marinha norte-americana. Ainda na capital fluminense foi supervisor do ensino profissional marítimo do Ministério da Marinha entre 1970 e 1974 e durante o Governo Ernesto Geisel foi diretor administrativo e financeiro da Empresa de Obras Públicas do Rio de Janeiro.[1][4]
Apontado como simpatizante da UDN antes de instaurado o Regime Militar de 1964, ostentava a patente de capitão de mar e guerra quando foi nomeado governador do Amapá no governo do presidente João Figueiredo em 1979 e permaneceu à frente do Palácio do Setentrião durante seis anos, período em que migrou da ARENA para o PDS.[nota 2]
Membro do PFL a partir da Nova República, elegeu-se deputado federal em 1986 e sob tal condição participou da Assembleia Nacional Constituinte responsável pela Constituição de 1988.[5] Graças à nova Carta Magna, o Amapá foi elevado à categoria de estado e Aníbal Barcelos foi eleito governador por voto direto em 1990.[3] Voltou às urnas ao eleger-se prefeito de Macapá em 1996 e embora não tenha sido reeleito quatro anos depois, conquistou um mandato de vereador na respectiva cidade em 2004.[3]
Pai de Sérgio Barcelos e avô de Alexandre Barcelos, também políticos, tinha o apelido de "comandante" e faleceu em sua residência na capital amapaense vítima de insuficiência respiratória.[6][7]
Notas
- ↑ Essa grafia ficou corrente em razão do Formulário Ortográfico de 1943 e depois devido ao Acordo Ortográfico de 1990 adotado no Brasil em 2015. No entanto, ainda existem registros com a grafia original Annibal Barcellos, adotada na página da Câmara dos Deputados, contudo é possível o uso da grafia original em âmbito privado, por exemplo.
- ↑ Naquela época o governo dos territórios federais do Amapá, Rondônia e Roraima estavam sob o organograma do Ministério do Interior, circunstancialmente comandado por Mário Andreazza.
Referências
- ↑ a b «Biografia de Aníbal Barcelos no CPDOC/FGV». Consultado em 7 de janeiro de 2020
- ↑ «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Aníbal Barcelos». Consultado em 7 de janeiro de 2020
- ↑ a b c «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 7 de janeiro de 2020
- ↑ Andreazza completa seu gabinete (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 26/01/1979. Primeiro caderno, Política e Governo, p. 03. Página visitada em 7 de janeiro de 2020.
- ↑ «BRASIL. Presidência da República. Constituição de 1988». Consultado em 7 de janeiro de 2020
- ↑ «Ex-governador do Amapá morre aos 93 anos (Portal Terra)». Consultado em 7 de janeiro de 2020
- ↑ Alcilene Cavalcante (14 de agosto de 2011). «Faleceu Annibal Barcellos. O Comandante». alcilenecavalcante.com. Alcilene Cavalcante. Consultado em 7 de janeiro de 2020