António Dinis da Graça Vieira

António Dinis da Graça Vieira CvCComNSC (Nisa, Nossa Senhora da Graça, 26 de Julho de 1824 – Nisa, Nossa Senhora da Graça, 18 de Novembro de 1903), 1.º Barão de Maxial, foi um empresário agrícola e político português.

António Dinis da Graça Vieira
António Dinis da Graça Vieira
Nascimento 26 de julho de 1824
Morte 18 de novembro de 1903
Cidadania Reino de Portugal
Alma mater
Ocupação agricultor
Distinções
  • Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
  • Cavaleiro da Ordem de Cristo

Família

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Filho de Tomás Cardoso Vieira (Vila Velha de Ródão, Vila Velha de Ródão, Gavião, 19 de Janeiro de 1796 - ?) e de sua mulher Maria da Graça Dinis (Nisa, Nossa Senhora da Graça, 15 de Junho de 1788 - ?), neto paterno de Manuel Dias Cardoso (Nisa, Montalvão - ?, filho de Manuel Dias Cardoso e de sua mulher Maria Fernanda da Trindade) e de sua mulher Maria Vieira Nogueira (Vila Velha de Ródão, Vila Velha de Ródão, Gavião - ?, filha de Estêvão Dias Vieira e de sua mulher Teresa Nogueira) e neto materno de Francisco Dinis Marques (Nisa, Nossa Senhora da Graça - ?, filho de Francisco Mendes Marques e de sua mulher Teodora Josefa) e de sua mulher Rita Dinis (Nisa, Nossa Senhora da Graça - ?, filha de Pedro Dias Franco e de sua mulher Catarina Dinis).[1][2] Era tio materno do 1.º Visconde de Vale de Sobreira.

Biografia

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Era Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra a 17 de Junho de 1848, Advogado e grande Proprietário no Concelho de Nisa. Foi 1.º Oficial do Governo Civil do Distrito de Leiria por Alvará de 3 de Abril de 1854, Procurador da Junta Geral do Distrito de Portalegre, serviu de 1.º Substituto do Juiz de Direito e foi Administrador do Concelho de Nisa por Decreto de 18 de Agosto de 1860, Presidente da Câmara Municipal de Nisa, Deputado da Nação às Cortes de 1865 a 1868. Seguiu dedicadamente o Partido Regenerador, mas abandonou a actividade Política para se dedicar à Agricultura, arroteando a Herdade do Maxial, que desbravou e a que anexou muitas outras Fazendas dos termos de Arez e Nisa. Foi agraciado com os graus de 1.151.º Comendador da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa a 12 de Junho de 1872 e de Cavaleiro da Real Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo e do Conselho de Sua Majestade.[1][2][3]

O título de 1.º Barão de Maxial[4] foi-lhe concedido, em sua vida, por Decreto de D. Luís I de Portugal de 13 de Março de 1883.[2][3]

Fez Testamento em Junho de 1897, deixando como única e universal herdeira sua filha bastarda Maria Antónia Dinis Vieira.[2]

Casamento e descendência

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Casou em Nisa, São Matias, a 18 de Outubro de 1869 com Joana Doroteia Pestana de Sampaio (Aveiro, Eixo, 23 de Março de 1826 - ?), filha de Manuel Bernardes Pestana Goulão (Vila Velha de Ródão, Sarnadas de Ródão, 9 de Abril de 1796 - Nisa), Bacharel formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Juiz de Fora e Corregedor, e de sua mulher (Nisa, Nossa Senhora da Graça, 8 de Julho de 1821) Maria Cristina de Sampaio da Fonseca e Eça (Nisa, 29 de Maio de 1801 - Nisa, 4 de Novembro de 1840), sem geração.[2] De Joana Cardoso,[1][2] teve uma filha bastarda:

ministrador do Banco da Agricultura, com quem teve 5 filhos.

Referências

  1. a b c António Luís de Torres Cordovil Pestana de Vasconcelos (2005). Costados Alentejanos II 1.ª ed. Évora: Edição do Autor. pp. N.º 9. 37 e 38 
  2. a b c d e f Filipe Manuel Louro Carita e João Maria Melato Carita (2009). Livro de Linhagens da Vila de Nisa. Lisboa: Edições Colibri / Câmara Municipal de Nisa. 91 e 302 
  3. a b "Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Segundo, pp. 729 e 756
  4. O lugar do título aparece grafado com as formas Maxial e Machial, esta aparentemente mais correcta dum topónimo derivado de "machial" (terreno onde cresce machio). No entanto, a toponímia oficial regista Maxial.
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