António Manuel Couto Viana
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António Manuel Couto Viana GOIH (Viana do Castelo, 24 de Janeiro de 1923 — Lisboa, 8 de Junho de 2010) foi um encenador, tradutor, poeta, dramaturgo e ensaísta português.
António Manuel Couto Viana | |
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Nascimento | 24 de janeiro de 1923 Viana do Castelo, Portugal |
Morte | 8 de junho de 2010 (87 anos) Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | português |
Ocupação | Encenador, tradutor, poeta, dramaturgo e ensaísta |
Magnum opus | O Teatro ao serviço da criança |
Biografia
editarAntónio Manuel Couto Viana nasceu em Viana do Castelo[1] a 24 de Janeiro de 1923. Foi irmão de Maria Manuela Couto Viana.
Estreou-se por intermédio de David Mourão-Ferreira como actor e figurinista em 1946 no Teatro Estúdio do Salitre, em Lisboa.[1] Foi também empresário e director do Teatro do Gerifalto, companhia onde se estrearam nomes como Rui Mendes ou Morais e Castro. Esteve sempre ligado a companhias de teatro para a infância. Tinha recebido, muito novo, como herança do avô, o teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo.
Couto Viana pertenceu à Direcção do Teatro da Mocidade, Teatro de Ensaio (Teatro Monumental),[1] foi diretor e empresário da Companhia Nacional de Teatro (Teatro da Trindade) e orientador artístico da Oficina de Teatro da Universidade de Coimbra.[1] Igualmente encenou e dirigiu as companhias de ópera, como mestre de cena, do Teatro Nacional de São Carlos, do Círculo Portuense de Ópera e da Companhia Portuguesa de Ópera.
Em 1948, publica o primeiro livro de poemas O Avestruz Lírico.[1] Entre 1949 e 1951, dirige a revista infanto-juvenil Camarada.
Entre 1950 e 1960 dirigiu a publicação de várias revistas literárias e de cultura, tais como os cadernos de poesia Graal, Távola Redonda e fez parte do conselho de redação da revista Tempo Presente (1959-1961).[1]
Leccionou no Liceu D. Leonor, em Lisboa, assim como quando viveu dois anos em Macau, entre 1986 e 1988, foi docente do Instituto Cultural de Macau.
Viveu os últimos anos na Casa do Artista[1] e continuando a escrever e a publicar. Aí foi convidado pela Ordem dos Frades Menores a colaborar na dramaturgia sagrada.
Tem mais de uma centena de livros publicados e a sua poesia está traduzida em francês, inglês, espanhol e chinês e fez programas de poesia para a RTP.
Foi membro da Academia de Ciências de Lisboa.
Sendo conselheiro do Conselho de Leitura da Fundação Gulbenkian, quando morreu Couto Viana encontrava-se a escrever a história da Companhia Nacional de Teatro.
António Manuel Couto Viana morreu em 8 de Junho de 2010 em Lisboa.[1]
Homenagens
editarA 9 de Junho de 1995 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.[2]
António Viana recebeu vários galardões literários como o Prémio de Poesia Luso-Galaica Valle-Inclan, o Prémio Antero de Quental, o Prémio Nacional de Poesia, o Prémio Fundação Oriente ou o Prémio Academia das Ciências de Lisboa.
Foi condecorado com a Banda da Cruz de Mérito, Grão Cruz da Falange Galega e a medalha de Mérito Cultural da Cidade de Viana do Castelo.
Obras
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Entre outras obras publicou:
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Os seus poemas estão traduzidos em francês, inglês, espanhol, chinês, alemão e russo.
Referências
- ↑ a b c d e f g h Agência Lusa (8 de junho de 2010). «Literatura: Morreu António Manuel Couto Viana, o "Avestruz Lírico"». Correio do Minho. Consultado em 13 de março de 2017
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "António Manuel Couto Viana". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 13 de março de 2017