António dos Santos (fadista)
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António dos Santos Caio Castanheira (14 de Março 1919, Lisboa - 18 de Setembro de 1993, Lisboa) é um fadista português, conhecido simplesmente por António dos Santos. É filho de Joaquim Caio Castanheira e de Gertrudes Ana dos Santos. Foi casado com Julieta Rebelo Martins com quem teve cinco filhos: dois batizados com o nome dos progenitores, como era costume da época, e Ana, Gi e Manuel. Como familiares próximos contou com o irmão e o meu-irmão, com quem fora criado junto de sua mãe e avó, sendo que seu pai junta-se novamente à companheira após 20 anos, casando-se; e sua filha mais velha. Sua família doa parte do espólio do artista ao Museu do Fado, localizado no carismático Bairro de Alfama.[1]
António dos Santos | |
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Informações gerais | |
Nome completo | António dos Santos Caio Castanheira |
Nascimento | 14 de março de 1919 |
Origem | Lisboa |
País | Portugal |
Morte | 18 de setembro de 1993 (74 anos), Lisboa |
Gênero(s) | Fado |
Biografia
editar«Alfacinha de gema» (nasce no Hospital de S. José em Lisboa) sendo natural da freguesia do Socorro, o fadista vive grande parte de sua vida na capital de Portugal, primeiro na R.20 de Abril 41, 3ºDto, atual Rua de S.Lázaro, com sua família. Ainda amador e adolescente (15 anos) canta em vários espaços. Quando atinge os 18 anos profissionaliza-se, sendo que o cartão artístico data de 05-03-1938, dois dias após estrear-se no "Café Mondego" e adotando o nome artístico de António dos Santos, tal como refere a antologia do fadista nos media.[2] Casa-se aos 24 anos com Julieta, a 12-08-1943 e, no ano subsequente, torna-se marinheiro com funções de auxiliar de enfermagem e maqueiro, na Marinha Mercante Nacional - companhias Blue Star Line e Mala Real Inglesa[3] (com inscrição na caixa de previdência da marinha a 10-07-1951) para fazer face a despesas familiares, chegando a estar embarcado dois anos (vivendo nos EUA), entre outras longínquas viagens realizadas, mas nunca deixando de cantar.[4]
Vive em Alfama, alguns anos na Tv.S.João da Praça para depois se fixar no Beco da Bicha 9, 1º. Durante os primeiros tempos, e apadrinhado pelo fadista humorístico Joaquim dos Anjos Cordeiro (1903, Lisboa - 1983, Faro),[6] envereda também ele pelo estilo humorístico (Fado Jocoso) e de que resulta o primeiro EP, "Um Congresso de Gatos" (1959). É ainda na década de 50 que abre o seu restaurante, onde canta e toca viola para os seus clientes - o "Solar" do António dos Santos, no Beco do Azinhal 7. Por incentivo do técnico de som Hugo Ribeiro, grava o EP "Alfama-Lisboa" (1964). As baladas caracterizam-no nas duas primeiras décadas de carreira, ficando conhecido como o «Baladeiro de Alfama», sobretudo após participar no Programa Zip-Zip (RTP, 1969), face ao seu estilo ímpar (inconfundível intérprete de fados-baladas) e viver no designado bairro. Mais tarde tenta uma outra vertente, aproximando-se da Balada de Coimbra, mas com menos impacte nos media, tendo menos divulgação.[4]
É igualmente guitarrista, autor de letras e compositor musical de suas próprias canções e de outras personalidades. Conta com 56 registos na Sociedade Portuguesa de Autores. Carlos do Carmo, Maria Leopoldina Guia, Hélder Moutinho e Marco Oliveira gravaram temas seus. A “Minha Alma de Amor Sedenta” pode ser escutada nas vozes de fadistas como Beatriz da Conceição ("Canta Lisboa", 1979),[7] Mísia (Álbum "Paixões Diagonais", 1999[8]),[1] Raquel Tavares (incluída no repertório da Tour 2014 e no concerto de 2016, no Centro Cultural de Belém[9]) e outros artistas, que se revém neste completo, ainda assim humilde, Baladeiro de Lisboa com tom de voz único, nostálgico e dolente, um talento intemporal.[4]
Locais onde cantou
editar- "Café Mondego", Lisboa (03-03-1938);[2]
- "Retiro dos Marialvas" (1945);[4]
- "Café Luso" (fins da década de 40), onde atuava com o fadista Joaquim Cordeiro - entre outros, atuava neste badalado espaço, o sobejamente conhecido cantor e ator Tony de Matos;
- Programa da RTP "Zip-Zip", gravado aos Sábados (transmissão em horário nobre às 2ªfeiras) no Teatro Vilarett e apresentado por Fialho Gouveia, Carlos Cruz e Raul Solnado, Lisboa (1969);[4]
- Nau catrineta, Lisboa-Alfama (década 70);
- "Solar" do António dos Santos - vulgo "Cantinho do António" (década de 50 até 1976) no Beco do Azinhal, onde monta um restaurante com a esposa, cozinheira do espaço, igualmente casa de fados onde passam várias personalidades como Alfredo Marceneiro;
- Restaurante "Lautasco" (ex-Solar dos Santos) onde continuou a cantar apesar de vender o espaço em 1976, face este tipo de diversão noturna decrescer de procura com o 25 de Abril de 1974.[4]
Discografia
editarÁLBUNS[10]
Título | Editora | Ano | Código |
---|---|---|---|
Saudade *(LP, Álbum) | EMI | 1972, EMI (1986, Editora Valentim de Carvalho, LP) | 1972- 2609921 |
É Assim a Minha Alfama- António dos Santos, Conjunto de Guitarras de Jorge Fontes | Roda/Vadeca | 1977 | |
>> Versão 1: É Assim a Minha Alfama - António dos Santos, Conjunto de Guitarras de Jorge Fontes | Roda/Vadeca | 1977 | SLRL 8001 |
>> Versão 2: Fados & Baladas (LP, Álbum) | Roda/Vadeca | 1977 | SLRL-8001 |
Minha Alma de Amor Sedenta * | Columbia, Valentim de Carvalho | (1972) | |
>> Versão 1: Minha Alma de Amor Sedenta | Edições Valentim de Carvalho | 2003 | 5 82081 2 2 |
>> Versão 2: Minha Alma de Amor Sedenta | Edições Valentim de Carvalho, Som Livre, Som e Imagens, Lda. | 2007 | VSL 1150 2 |
>> Versão 3: Minha Alma de Amor Sedenta | Columbia, Valentim de Carvalho | Desconhecida | 8E 046 40121 |
Fado Angola - (vários cantores) António dos Santos, Alfredo Duarte Jr., Alfredo Marceneiro, Fernando Farinha (LP, Álbum) | Odeon | Desconhecida | OLP 438 |
SINGLE E EPs[10]
Título | Editora | Ano | Código |
---|---|---|---|
Um Congresso de Gatos (EP) | Alvorada | 1959 | |
Alfama-Lisboa (EP) | Columbia/Valentim de Carvalho | 1964 | |
Nostalgia de Alfama (7", EP) | Columbia | 1965 | SLEM 2176 |
Minha Alma de Amor Sedenta | Columbia | 1966 (1972) | |
>> Versão 1: Minha Alma de Amor Sedenta (7",EP) | Columbia | 1966 | |
>> Versão 2: Minha Alma de Amor Sedenta (7", EP) | Columbia | Desconhecida | |
Fado é Canto Peregrino (7") | Columbia | 1968 | SLEM 2329 |
Penso Que Já Não Existes (EP) | Philips/Phonogram | 1971 |
COMPILAÇÕES[10]
Título | Editora | Ano | Código |
---|---|---|---|
O Melhor de António dos Santos * (CD) | Editora Valentim de Carvalho | 1992 | |
Essencial (CD) | Valentim de Carvalho[11] | 2014 | CNM500706CD |
- LP "Saudade" * (1986) e "O Melhor de António dos Santos" * (1992), ambos EMI-Valentim de Carvalho, com o mesmo conteúdo do LP "Minha Alma de Amor Sedenta" * (1972) [12]
Breves
editar- Excursões turísticas eram publicadas em brochuras pelo SNI (Secretariado Nacional de Informação) para os turistas conhecerem Alfama e as casas de fado - O «solar» recebia cerca de 20-30 turistas e tinha tapas e vinho preparados para esses eventos;
- No fado humorístico o fadista usava brejeirices e rimas à mistura;
- A maioria das líricas nas baladas retrata a vida do mar (referências: marujos, ondas, gaivotas, etc.), em Alfama, as mulheres, o amor, o fado destino e saudade, entre outros assuntos constantes na sua vida (e dos Portugueses);
- Fez o arranjo musical para as canções de grande êxito "Fado é Canto Peregrino", “Gaivotas em Terra” e “Partir é Morrer um Pouco” (poemas de Mascarenhas Barreto);
- Carlos do Carmo canta "Partir é Morrer um Pouco” no álbum “Canoas do Tejo”;
- Mísia (nome artístico de Susana de Aguiar) e Beatriz da Conceição interpretam "A minha Alma de Amor Sedenta" - música e interpretação de António dos Santos, lírica do fadista Alfredo Marceneiro;
- Compositor (música, letra), Intérprete, Músico (viola): "Fado Triste", "Ilusão Perdida", "Disseste-Me Adeus" (letra de Carlos Miguel de Araújo), "Ficas a Saber" (letra de Maria Alexandrina), "Recordando" (letra de António Veloso Reis Camelo);
- António dos Santos possui 56 registos na SPA, sendo maioritariamente composições musicais.[4]
Canções mais conhecidas
editarCaraterísticas:[13]
- Não Tarda a Neve: Poema: António Nobre, Música: António dos Santos, Intérprete: António dos Santos* (in EP "Penso Que Já Não Existes", Philips/Phonogram, 1971). * Francisco Carvalhinho – guitarra portuguesa, Pais da Silva e Martinho d'Assunção – violas José Maria Nóbrega – viola baixo. Produção – Phonogram, Gravado no Estúdio Nacional Filmes, Lisboa.
- É Assim a Minha Alfama: Letra: Alexandre Fontes, Música: Jorge Fontes, Intérprete: António dos Santos* (in LP "É Assim a Minha Alfama", Roda/Vadeca, 1977). * Conjunto de Jorge Fontes. Produção – Carlos Cunha, Técnico de som – Fernando Santos.
- Nostalgia de Alfama: Letra: António Veloso Reis Camelo, Música: António dos Santos, Intérprete: António dos Santos* (in EP "Nostalgia de Alfama", Columbia/VC, 1965; LP "Minha Alma de Amor Sedenta", Columbia/VC, 1972, reed. Valentim de Carvalho/Som Livre, 2007). * António Pessoa – viola. Técnico de som – Hugo Ribeiro, Remasterizado por Luís Delgado, nos Estúdios Tcha Tcha Tcha, Miraflores.
- Recordando: Letra: António Veloso Reis Camelo, Música: António dos Santos, Intérprete: António dos Santos* (in EP "Alfama-Lisboa", Columbia/VC, 1964; LP "Minha Alma de Amor Sedenta", Columbia/VC, 1972, reed. Valentim de Carvalho/Som Livre, 2007). *António Pessoa – viola.Técnico de som – Hugo Ribeiro, Remasterizado por Luís Delgado, nos Estúdios Tcha Tcha Tcha, Miraflores.
- Fado Triste: Letra e música: António dos Santos, Intérprete: António dos Santos* (in EP "Nostalgia de Alfama", Columbia/VC, 1965; LP "Minha Alma de Amor Sedenta", Columbia/VC, 1972, reed. Valentim de Carvalho/Som Livre, 2007).* António Pessoa – viola.Técnico de som – Hugo Ribeiro, Remasterizado por Luís Delgado, nos Estúdios Tcha Tcha Tcha, Miraflores.
- Fado é Canto Peregrino: Letra: Augusto Mascarenhas Barreto, Música: António dos Santos, Intérprete: António dos Santos* (in EP "Fado é Canto Peregrino", Columbia/VC, 1968; LP "Minha Alma de Amor Sedenta", Columbia/VC, 1972, reed. Valentim de Carvalho/Som Livre, 2007).* António Pessoa – viola.Liberto Conde – viola baixo, Técnico de som – Hugo Ribeiro, Remasterizado por Luís Delgado, nos Estúdios Tcha Tcha Tcha, Miraflores.
- Gaivotas em Terra: Letra: Augusto Mascarenhas Barreto, Música: António dos Santos, Intérprete: António dos Santos* (in EP "Fado é Canto Peregrino", Columbia/VC, 1968; LP "Minha Alma de Amor Sedenta", Columbia/VC, 1972, reed. Valentim de Carvalho/Som Livre, 2007).* António Pessoa – viola.Liberto Conde – viola baixo,Técnico de som – Hugo Ribeiro, Remasterizado por Luís Delgado, nos Estúdios Tcha Tcha Tcha, Miraflores.
- Minha Alma de Amor Sedenta: Letra e música: António dos Santos, Intérprete: António dos Santos* (in EP "Alfama-Lisboa", Columbia/VC, 1964; LP "Minha Alma de Amor Sedenta", Columbia/VC, 1972, reed. Valentim de Carvalho/Som Livre, 2007).* António Pessoa – viola.Técnico de som – Hugo Ribeiro, Remasterizado por Luís Delgado, nos Estúdios Tcha Tcha Tcha, Miraflores.
- As Tuas Mãos: Letra: Figueiredo Barros, Música: António dos Santos, Intérprete: António dos Santos* (in EP "Alfama-Lisboa", Columbia/VC, 1964; LP "Minha Alma de Amor Sedenta", Columbia/VC, 1972, reed. Valentim de Carvalho/Som Livre, 2007).* António Pessoa – viola. Técnico de som – Hugo Ribeiro, Remasterizado por Luís Delgado, nos Estúdios Tcha Tcha Tcha, Miraflores.
- Ficas a Saber: Letra: Maria Alexandrina, Música: António dos Santos, Intérprete: António dos Santos* (in EP "Fado é Canto Peregrino", Columbia/VC, 1968; LP "Minha Alma de Amor Sedenta", Columbia/VC, 1972, reed. Valentim de Carvalho/Som Livre, 2007).* António Pessoa – viola. Liberto Conde – viola baixo, Técnico de som – Hugo Ribeiro, Remasterizado por Luís Delgado, nos Estúdios Tcha Tcha Tcha, Miraflores.
- Disseste-me Adeus: Letra: Carlos Miguel de Araújo, Música: António dos Santos, Intérprete: António dos Santos* (in EP "Nostalgia de Alfama", Columbia/VC, 1965; LP "Minha Alma de Amor Sedenta", Columbia/VC, 1972, reed. Valentim de Carvalho/Som Livre, 2007).* António Pessoa – viola, Técnico de som – Hugo Ribeiro, Remasterizado por Luís Delgado, nos Estúdios Tcha Tcha Tcha, Miraflores.
- Novamente Primavera: Letra: Alexandre Fontes, Música: António dos Santos, Intérprete: António dos Santos* (in LP "É Assim a Minha Alfama", Roda/Vadeca, 1977). * Conjunto de Jorge Fontes. Produção – Carlos Cunha, Técnico de som – Fernando Santos.
- De Mãos Amarradas: Letra: Alexandre Fontes, Música: António dos Santos, Intérprete: António dos Santos* (in LP "É Assim a Minha Alfama", Roda/Vadeca, 1977).* Conjunto de Jorge Fontes, Produção – Carlos Cunha, Técnico de som – Fernando Santos.
- Ilusão Perdida: Letra e música: António dos Santos, Intérprete: António dos Santos* (in EP "Nostalgia de Alfama", Columbia/VC, 1965; LP "Minha Alma de Amor Sedenta", Columbia/VC, 1972, reed. Valentim de Carvalho/Som Livre, 2007).* António Pessoa – viola.Técnico de som – Hugo Ribeiro, Remasterizado por Luís Delgado, nos Estúdios Tcha Tcha Tcha, Miraflores.
- Partir é Morrer Um Pouco: Letra: Augusto Mascarenhas Barreto, Música: António dos Santos, Intérprete: António dos Santos* (in EP "Fado é Canto Peregrino", Columbia/VC, 1968; LP "Minha Alma de Amor Sedenta", Columbia/VC, 1972, reed. Valentim de Carvalho/Som Livre, 2007).* António Pessoa – viola, Liberto Conde – viola baixo, Técnico de som – Hugo Ribeiro, Remasterizado por Luís Delgado, nos Estúdios Tcha Tcha Tcha, Miraflores.[13]
Curiosidades
editar- Era fumador nato, sofria de bronquite e de aerofobia, i.e. medo de andar de avião, razão pela qual recusou o agendamento de concertos no Brasil aquando do auge de sua carreira;[1]
- Atuava no seu «Solar» às mesas, com clientes e/ou amigos, tocando a sua viola. Muitas eram as fotografias tiradas nesses momentos. Algumas eram-lhe entregues com dedicatórias - pode ler-se em duas delas (presente no Espólio do Museu do Fado): "Meinen lieben freund António dos Santos, para sempre Helmut C.Förster...", "Ao querido Senhor António dos Santos. Lembrança da muito agradável noite ao ouvir o genuíno cantor de fados - "António dos Santos" a tê-lo em seguida precisamente no meio de nós (em outubro de 1972). M.Costa Garcia";
- A amizade entre fadistas fez com que Joaquim Cordeiro, fosse padrinho de uma das filhas de António dos Santos (por sua vez, note-se que Joaquim Cordeiro fora padrinho artístico de António dos Santos);
- Terá sido incentivado a gravar o 1º EP sob o título "Alfama-Lisboa" (1964) por Hugo Ribeiro, que viria a ser o técnico de som do mesmo;[13]
- O fadista e esposa viveram em Benfica com a filha mais nova (fins da década de 80, inícios de 90);
- No final de vida saía pouco de casa (sentia desconforto no exterior);
- Encontra-se sepultado junto da família no Cemitério de Benfica.
Ligações Externas
editarReferências
- ↑ a b c Museu do Fado (2009). Personalidades. António dos Santos. Fevereiro 2009. Publicado em: http://www.museudofado.pt/personalidades/detalhes.php?id=268&sep=0
- ↑ a b --- (sd). Antologia Fadista. Jornal 1938. Lisboa. Publicado em: http://fadocravo.blogspot.com/2008/10/antnio-dos-santos-minha-alma-de-amor.html
- ↑ Ferreira, A.J.(2013). Celebrando António dos Santos. A nossa Rádio. 18 Setembro 2013. Publicado em: http://nossaradio.blogspot.com/2013/09/celebrando-antonio-dos-santos.html in “Enciclopédia da Música em Portugal no Século XX” (Direção Salwa Castelo-Branco, 2ºVol, C-L, Temas e Debates, Círculo de Leitores, 1ªEd, fevereiro 2010, P.333)
- ↑ a b c d e f g Museu do Fado (2009). Personalidades. António dos Santos. Fevereiro 2009. Publicado em: http://www.museudofado.pt/personalidades/detalhes.php?id=268&sep=0 in Guitarra de Portugal (1945). -----. Jornal Guitarra de Portugal. Dia 15-09-1945. Lisboa: Jornal Guitarra de Portugal.
- ↑ --- (sd). Antologia Fadista. Jornal 1938. Lisboa. Publicado em: http://fadocravo.blogspot.com/2008/10/antnio-dos-santos-minha-alma-de-amor.html
- ↑ Joaquim Cordeiro. Publicado em: https://ruascomhistoria.wordpress.com/2015/11/05/joaquim-cordeiro-fadista-humorista-e-benemerito-na-toponimia-de-lisboa-3/
- ↑ Discogs (2019). Beatriz da Conceição. Publicado em: https://www.discogs.com/Beatriz-Da-Concei%C3%A7%C3%A3o-Canta-Lisboa/release/5959689
- ↑ Site oficial Mísia (1999). News. Publicado em: http://www.misia-online.com/official/uk/index.html
- ↑ Lavrador, R. (2016). Raquel Tavares: A princesa do Fado voltou! E com que força… Infocul. Concertos. Cultura. 21 Maio 2016. Publicado em: https://infocul.pt/cultura/raquel-tavares-a-princesa-do-fado-voltou-e-com-que-forca/
- ↑ a b c Discogs (2019). António dos Santos. Publicado em: https://www.discogs.com/artist/1193256-Ant%C3%B3nio-Dos-Santos
- ↑ Essencial"(Companhia Nacional de Música, CNM)
- ↑ Ferreira, A.J.(2013). Celebrando António dos Santos. A nossa Rádio. 18 Setembro 2013. Publicado em: http://nossaradio.blogspot.com/2013/09/celebrando-antonio-dos-santos.html
- ↑ a b c Ferreira, A.J.(2013). Celebrando António dos Santos. A nossa Rádio. 18 Setembro 2013. Publicado em: http://nossaradio.blogspot.com/2013/09/celebrando-antonio-dos-santos.html