António dos Santos Lucas

"1866-1939; Lucas, António dos Santos"

António dos Santos Lucas[1] GOAComSE (Gouveia, 13 de Junho de 1866 - Guarda, 25 de Setembro de 1939) foi professor e ministro dos Negócios da fazenda, do 7.º governo da Primeira República Portuguesa, entre 23 de Junho e 12 de Dezembro de 1914.

António dos Santos Lucas
António dos Santos Lucas
António dos Santos Lucas.
Nascimento 1866
Morte 1939 (72–73 anos)
Cidadania Portugal, Reino de Portugal
Cônjuge Rita de Morais Sarmento
Alma mater
Ocupação servidor público
Distinções
  • Grande-Oficial da Ordem Militar de Avis
  • Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada

Biografia

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Carreira académica e militar

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António dos Santos Lucas fez a sua educação nas cidades da Guarda, onde frequentou o liceu, Coimbra, onde se doutorou em Matemática, na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, e Lisboa onde ingressou na Escola do Exército, optando pela arma de Engenharia. Como militar, atinge o posto de Coronel em 1919.

Paralelamente à vida militar, Santos Lucas leccionou na Escola Politécnica de Lisboa e na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, entre 1900 e 1936. Teve um papel de destaque ao introduzir em 1922/1923, pela primeira vez em Portugal, no programa da cadeira de Física Matemática, matéria sobre a Teoria da Relatividade, com um curso sobre a Relatividade Restrita e a Relatividade Geral.[2]

Carreira política e profissional

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Entre 23 de Junho e 12 de Dezembro de 1914, Santos Lucas esteve ligado à política, como ministro das Finanças. Durante o exercício do seu cargo, elaborou dois relevantes diplomas: o primeiro, onde cria a Repartição do Património, através da criação da Inspecção da Fazenda Pública e remodelando os serviços da Direcção-Geral; e um segundo que reorganiza as repartições da Fazenda Pública.

Foi, ainda, administrador da Casa da Moeda, em 1914; director da Faculdade de Ciências e das Companhias Reunidas de Gás e Electricidade e adjunto da repartição de Geodesia. Fez parte dos Conselho de Administração da Caixa de Previdência do Ministério da Educação, entre 1926 e 1928, e de 1931 a 1938[3]

A 28 de Junho de 1919 foi feito Comendador da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico e a 5 de Outubro de 1923 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de São Bento de Avis.[4]

Pela análise efectuada à situação financeira do Cofre de Previdência dos Oficiais do Exército Metropolitano, recebe um louvor, em 1933.

Referências

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