Antonio Rezk
Antonio Rezk (Marília, 10 de maio de 1933 – São Paulo, 12 de agosto de 2005)[1], foi um político e escritor brasileiro, ex-deputado estadual e ex-vice-presidente da União Brasileira de Escritores.
Antonio Rezk | |
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Rezk em 1986 (foto ALESP) | |
Deputado Estadual | |
Período | 1979 até 1986 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 10 de maio de 1933 Marília, SP |
Morte | 12 de agosto de 2005 (72 anos) São Paulo, SP |
Progenitores | Mãe: Catharina Hage Rezk Pai: Abrahão Calil Rezk |
Cônjuge | Elza Chaim Rezk |
Partido | Partido Comunista Brasileiro |
Biografia
editarNascido em Marília, São Paulo, em 1933, numa família de raízes sírias,[2] formou-se como técnico de contabilidade pela Escola de Comércio 30 de Outubro e em Estudos Sociais, pela Faculdade de Ciências e Letras de Ribeirão Pires. Foi casado com Elza Chaim Rezk, com quem teve seus quatro filhos, Eduardo Abrahão, Marcelo, Adriano Antônio e Cláudio.[3]
Rezk participou ativamente em movimentos políticos e sociais. Destacou-se nas lutas da resistência à ditadura militar. Iniciou sua carreira parlamentar como vereador na cidade de São Paulo em 1975, pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), do qual foi um dos fundadores, e já no ano seguinte foi escolhido pela Associação dos Jornalistas Credenciados da Câmara como o vereador mais atuante. Eleito deputado estadual em 1978 pelo mesmo partido, exerceu dois mandatos consecutivos (1979 a 1986).
Com a redemocratização do País, teve atuação destacada na organização do Partido Comunista Brasileiro (PCB), integrando a Comissão Executiva Nacional e, depois (1987 a 1989), a presidência do Diretório Estadual de São Paulo. No pleito de 15 de novembro de 1986, candidatou-se novamente ao Palácio 9 de Julho, mas apesar de ter sido o mais votado do seu partido, com 13.585 votos, o PCB não obteve o coeficiente eleitoral e não conseguiu eleger nenhum deputado. Entre outros cargos executivos, foi secretário da Fazenda de Osasco de 1977 a 1979, e diretor administrativo e financeiro da Fundação Seade.
Formado em estudos sociais, Antonio Rezk publicou vários livros, entre os quais A Cidade (1989) e A Revolução do Homem (2002).[4] Foi o fundador, em 1992, juntamente com um grupo de intelectuais de São Paulo, do MHD - Movimento Humanismo e Democracia, do qual era o coordenador nacional. Também foi um dos fundadores do IPSO - Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos, que presidia. Era também vice-presidente da UBE – União Brasileira de Escritores[5] e do Instituto Astrogildo Pereira, além de membro do conselho editorial da revista Novos Rumos.[6]
Bibliografia
editar- A economia e a participação política dos trabalhadores (Livraria Editora Ciências Humanas)
- A cidade (Novos Rumos, 1989)
- A revolução tecnológica e os novos paradigmas da sociedade (IPSO e Oficina de Livros, 1994)
- A guerra do Brasil (Editora Senac, 2000) ISBN 8585734396
- A revolução do homem (Textonovo, 2001) ISBN 9788585734459
- Ruptura - Anomia na Civilização do Trabalho (Plena, 2011) ISBN 9788563367051
Ligações externas
editarReferências
- ↑ «Assembleia Legislativa de São Paulo: Morre o ex-deputado Antonio Rezk». www.al.sp.gov.br
- ↑ «Morre o ex-deputado Antonio Resk». ALESP - Assembleia Legislativa de São Paulo. 12 de agosto de 2005. Consultado em 17 de fevereiro de 2023
- ↑ «JPL0246-2010» (PDF). documentacao.camara.sp.gov.br. Consultado em 2 de março de 2022
- ↑ «Rezk e a revolução do homem». www.acessa.com
- ↑ «Belluzzo recebe Prêmio Juca Pato». www1.folha.uol.com.br
- ↑ «Novos Rumos». revistas.marilia.unesp.br
- ↑ «Criação da Praça Deputado Antonio Rezk». diariooficialdalapa.wordpress.com
- ↑ «Homenagem póstuma ao Prof. Antonio Rezk». www.interpsic.com.br