Antonio Roberto Espinosa
Antônio Roberto Espinosa Depetriz (São Paulo, 11 de setembro de 1946 — Osasco, 25 de setembro de 2018)[1][2] foi professor da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios, o campus Osasco da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), no curso de Relações Internacionais, e também um jornalista brasileiro e ex-comandante das organizações armadas VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares).[3]
Antonio Roberto Espinosa | |
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Nascimento | 11 de setembro de 1946 São Paulo |
Morte | 25 de setembro de 2018 Osasco |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | jornalista, professor |
Causa da morte | câncer de pulmão |
Em julho de 1968, então com 21 anos e cursando o primeiro ano de filosofia na Universidade de São Paulo, ajudou a organizar a ocupação da Cobrasma (Companhia Brasileira de Material Ferroviário), na época uma das maiores metalúrgicas de São Paulo.[3]
Espinosa teria sido o coordenador do plano da VAR-Palmares de sequestrar em 1969 o então ministro Delfim Neto, símbolo do milagre econômico e à época o civil mais poderoso do governo federal. O suposto sequestro, que deveria ocorrer em dezembro daquele ano, acabou não ocorrendo porque os membros da organização começaram a ser capturados semanas antes.[4][5][6]
Morreu de câncer de pulmão em 25 de setembro de 2018 aos 72 anos.[2]
Referências
- ↑ «Antonio Roberto Espinosa». DIVERSITAS. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Consultado em 6 de outubro de 2018
- ↑ a b «Morre o jornalista Antonio Espinosa, guerrilheiro das letras». Correio de Atibaia. 30 de setembro de 2018. Consultado em 30 de setembro de 2018
- ↑ a b «No Brasil, 68 enfraqueceu estudantes e deu impulso à luta armada». Folha Online. 30 de abril de 2008. Consultado em 13 de agosto de 2009
- ↑ «Grupo de Dilma planejava sequestrar Delfim». Folha de S.Paulo (29.222). 5 de abril de 2009. pp. Caderno A – Brasil
- ↑ «Aos 19, 20 anos, achava que eu estava salvando o mundo». Folha de S.Paulo (29.222). 5 de abril de 2009. pp. Caderno A – Brasil
- ↑ «Ex-guerrilheira é elogiada por militares e vista como "cérebro" do grupo». Folha de S.Paulo (29.222). 5 de abril de 2009. pp. Caderno A – Brasil