O apagamento queer (também conhecido como queerfobia ou queermisia) é uma prática cultural cis-heteronormativa, em que pessoas queer são apagadas das narrativas sócio-culturais.[1][2][3] O apagamento queer (inclusive apagamento de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexos e assexuais) é usado em textos da mídia acadêmica e popular quando se refere a questões de (in)visibilidade e exclusão, como no caso de pesquisas sobre AIDS que não incluem populações lésbicas.[4][5][6] O historiador Gregory Rosenthal refere-se ao apagamento queer na descrição da exclusão de histórias LGBTQ da história pública que podem ocorrer em contextos urbanos via gentrificação.[7]

Ver também

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Referências

  1. «Queer Erasure And Heteronormativity». The Odyssey Online (em inglês) 
  2. Jamie Scot (2014), «A Revisionist History: How Archives are Used to Reverse the Erasure of Queer People in Contemporary History», QED: A Journal in GLBTQ Worldmaking, ISSN 2327-1590 (em inglês), 1 (2), doi:10.14321/QED.1.2.0205, Wikidata Q59407103 
  3. Jason Mayernick; Ethan Hutt (junho de 2017), «US Public Schools and the Politics of Queer Erasure», Educational Theory, ISSN 0013-2004, 67 (3): 343-349, doi:10.1111/EDTH.12249, Wikidata Q59407104 
  4. Smith, Anna Marie (1992). «Resisting the erasure of lesbian sexuality: A challenge for queer activism». In: Plummer. Modern Homosexualities: Fragments of Lesbian and Gay Experiences. Routledge. London: [s.n.] pp. 200–213. ISBN 9780415064217. doi:10.4324/9780203210628-27 (inativo 22 de janeiro de 2020) 
  5. «Casting Jack Whitehall as a gay Disney character is an act of queer erasure | Caspar Salmon». Guardian (em inglês) 
  6. «Shamir's 'Straight Boy' Video Spotlights Queer Erasure» (em inglês) 
  7. Gregory Rosenthal (fevereiro de 2017), «Make Roanoke Queer Again», The Public Historian, ISSN 0272-3433 (em inglês), 39 (1): 35-60, doi:10.1525/TPH.2017.39.1.35, Wikidata Q59407106