Apeadeiro de Atalaia
O Apeadeiro de Atalaia foi uma interface ferroviária da Linha da Beira Baixa, que servia a localidade de Atalaia, no Distrito de Santarém, em Portugal.
Atalaia | |
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Linha(s): | Linha da Beira Baixa (PK 108,580) |
Coordenadas: | 39° 27′ 58,51″ N, 8° 27′ 07,16″ O |
Município: | Vila Nova da Barquinha |
Serviços: | Sem serviços |
Website: |
História
editarA passagem por Atalaia esteve planeada desde os primórdios da linha férrea entre Lisboa e a fronteira com Espanha, tendo o engenheiro Wattier sugerido, no seu relatório de 1856, um percurso que fazia a via seguir a planície da Golegã até à Atalaia, e depois teria um túnel no vale do Loureiro, ponto onde se faria o entroncamento com a linha para o Porto.[1] Em 27 de Agosto do ano seguinte, foi assinado o contrato definitivo com Morton Petto para continuar os trabalhos na linha férrea, que estavam interrompidos devido a problemas com a empresa construtora, no sentido de concluir o caminho de ferro até à cidade do Porto, com passagem pela Atalaia.[2]
Porém, quando a linha férrea foi construída seguiu um percurso distinto do sugerido por Wattier, devido à necessidade de melhorar as condições de atravessamento dos rios Tejo e Zêzere, embora a estação do Entroncamento, que é o ponto de bifurcação entre as linhas para a fronteira e o Porto, tenha sido ainda assim edificada nas imediações do alto da Atalaia, a cerca de um quilómetro de distância da Ponte da Pedra.[3]
Este apeadeiro fazia parte do lanço entre Santarém e Abrantes, que abriu em 7 de Novembro de 1862, sendo então considerado como parte do Caminho de Ferro do Leste.[4]
Ver também
editarReferências
- ↑ ABRAGÃO, Frederico de Quadros (16 de Abril de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas para a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1640). Lisboa. p. 192. Consultado em 10 de Dezembro de 2023 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ ABRAGÃO, Frederico de Quadros (16 de Junho de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1644). p. 254. Consultado em 10 de Dezembro de 2023 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ ABRAGÃO, Frederico de Quadros (1 de Setembro de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1649). p. 393-394. Consultado em 10 de Dezembro de 2023
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (1 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1681). Lisboa. p. 9-12. Consultado em 2 de Dezembro de 2012 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa