Apeadeiro de Castelãos
O Apeadeiro de Castelãos é uma interface encerrada da Linha do Tua, que servia a localidade de Castelãos, no concelho de Macedo de Cavaleiros, em Portugal.
Castelãos | |||
---|---|---|---|
Linha(s): | Linha do Tua (PK 85,280) | ||
Coordenadas: | 41°31′32.99″N × 6°55′47.14″W (=+41.52583;−6.92976) | ||
| |||
Município: | Macedo de Cavaleiros | ||
Inauguração: |
| ||
Encerramento: | 15 de dezembro de 1991 (há 33 anos) |
Descrição
editarO abrigo de plataforma situava-se do lado sul da via (lado direito do sentido ascendente, a Bragança).[1] Castelãos é um de vários apeadeiros da Linha do Tua situados junto a passagens de nível, onde a própria casa do guarda desta fornecia um coberto para os passageiros (outros apeadeiros com esta caraterística eram Rebordãos, Remisquedo, e Salselas, todos no lanço entre Mirandela e Bragança)[carece de fontes]. Esta passagem de nível em Castelãos cruza a EN216.[carece de fontes]
História
editarEste apeadeiro situava-se no lanço entre Macedo de Cavaleiros e Sendas, que foi aberto à exploração em 18 de Dezembro de 1905.[2] No entanto, não fazia parte originalmente deste troço, uma vez que em 25 de Janeiro de 1932 os comboios correios e mistos começaram a parar neste local, sendo então apenas uma passagem de nível ao quilómetro 85,300, somente para embarque e desembarque de passageiros.[3] Só em 1933 é que a Companhia Nacional de Caminhos de Ferro estabeleceu aqui uma paragem, tendo construído uma gare e um alpendre junto à casa do guarda da passagem de nível, para abrigar os passageiros.[4]
Em 1946, foi assinada a escritura da transferência da concessão da Companhia Nacional para a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, que iniciou a exploração da Linha do Tua em 1 de Janeiro do ano seguinte.[5]
O troço entre Mirandela e Bragança foi encerrado no dia 15 de Dezembro de 1991.[6] Em 2022 entrou ao serviço o primeiro lanço da Ecopista do Tua, que aproveita a antiga via férrea entre a passagem de nível ao Km 80,333 e o Apeadeiro de Castelãos.[7]
Ver também
editarReferências
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). Lisboa. 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 6 de Janeiro de 2015 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ «Linhas portuguesas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 45 (1059). Lisboa. 1 de Fevereiro de 1932. p. 66. Consultado em 6 de Janeiro de 2015 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ «O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no ano de 1933» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1106). Lisboa. 16 de Janeiro de 1934. p. 49-52. Consultado em 6 de Janeiro de 2015 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ REIS et al, 2006:62-63
- ↑ «CP retira automotoras de Bragança». Público. Ano 3 (955). 15 de Outubro de 1992. p. 56
- ↑ «Aberta ao público a Ecopista do Tua». Infraestruturas de Portugal. 12 de Abril de 2022. Consultado em 6 de Outubro de 2023
Bibliografia
editar- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X