Apeadeiro de Runa
O Apeadeiro de Runa é uma gare da Linha do Oeste, que serve a localidade de Runa, no município de Torres Vedras, em Portugal.
Runa | |||||||||||||||
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Identificação: | 62422 RUN (Runa)[1] | ||||||||||||||
Denominação: | Apeadeiro de Runa | ||||||||||||||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (até 2020: centro;[2] após 2020: sul)[3] | ||||||||||||||
Classificação: | A (apeadeiro)[1] | ||||||||||||||
Tipologia: | D [3] | ||||||||||||||
Linha(s): | Linha do Oeste (PK 59+310) | ||||||||||||||
Altitude: | 55 m (a.n.m) | ||||||||||||||
Coordenadas: | 39°4′22.81″N × 9°12′35.39″W (=+39.073;−9.20983) | ||||||||||||||
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Município: | Torres Vedras | ||||||||||||||
Serviços: | |||||||||||||||
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Conexões: | |||||||||||||||
Equipamentos: | |||||||||||||||
Endereço: | Rua Princesa Dona Francisca Benedita, s/n PT-2565-752 Runa TVD | ||||||||||||||
Inauguração: | [quando?] | ||||||||||||||
Website: |
Descrição
editarLocalização e acessos
editarEste interface situa-se a norte do núcleo urbano de Runa, fronteiro ao conspícuo edifício do Lar dos Veteranos, na Rua Princesa Dona Francisca Benedita (= EN 248) e distante menos de um quilómetro do centro da localidade (Rua das Linhas de Torres × Rua das Adegas).[4]
Neste local a Linha do Oeste segue paralela ao Rio Sizandro, entre Sapataria e Torres Vedras,[5] num troço de 18 km.[1]
Infraestrutura
editarO edifício de passageiros situa-se do lado és-nordeste da via (lado direito do sentido ascendente, para Figueira da Foz).[6][7] Como apeadeiro de uma linha em via única, esta interface tem uma só plataforma, que tem 115 m de comprimento e 35 cm de altura.[3]
Serviços
editarEm dados de 2023, esta interface é servida por comboios de passageiros da C.P. de tipo regional, tipicamente com sete circulações diárias em cada sentido entre Lisboa - Santa Apolónia ou Mira Sintra - Meleças e Caldas da Rainha ou Coimbra-B ou Figueira da Foz.[8]
História
editarEsta interface situa-se no troço entre Agualva - Cacém e Torres Vedras, que entrou ao serviço em 21 de Maio de 1887, pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.[9]
No XI Concurso das Estações Floridas, organizado em 1952 pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses e pela Repartição de Turismo do Secretariado Nacional de Informação, a estação de Runa ficou em terceiro lugar, com um prémio de 1.500$00,[10] sendo nessa altura o chefe de estação José Pereira Certo.[11]
No XIII Concurso das Estações Floridas, em 1954, Runa ganhou o quinto prémio, no valor de 750$00.[12]
Em 1988 esta interface tinha ainda classificação de estação,[7] tendo sido mais tarde,[quando?] antes de 2011, despromovida a apeadeiro.[1]
Nos finais da década de 2010 foi finalmente aprovada a modernização e eletrificação da Linha do Oeste; no âmbito do projeto de 2018 para o troço a sul das Caldas da Rainha, o Apeadeiro de Runa irá ser alvo de remodelação a nível das plataformas e respetivo equipamento.[13][14] Nas imediações deste apeadeiro (ao PK 50+240) será construída a Subestação de Tração de Runa (com 16 MVA e ligada à Subestação da Carvoeira por linha aérea de 220 kV); esta subestação alimentará a catenária entre a futura zona neutra de Sabugo e o término do troço eletrificado, nas Caldas da Rainha.[13] Serão também mantidos três atravessamentos nas imediações deste apeadeiro: a passagem superior ao 58+338, com a Rua da Quinta do Penedo, e duas passagens de nível (ao PK 58+939, com a EN248 / Rua da Liberdade, e ao PK 60+611, com caminho vicinal).[13]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b c d (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
- ↑ a b Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
- ↑ OpenStreetMaps / GraphHopper. «Cálculo de distância pedonal (39,07329; −9,20949 → 39,06597; −9,20789)». Consultado em 17 de junho de 2023: 970 m: desnível acumulado de +4−1 m
- ↑ (anon.): Modernização da Linha do Oeste troço Mira Sintra / Meleças – Caldas da Rainha, entre os km 20+320 e 107+740 : Verificação da Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (AIA 2979). Agência Portuguesa do Ambiente; Direção-Geral do Património Cultural; Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P.; Laboratório Nacional de Engenharia Civil; Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo; Instituto Superior de Agronomia / Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves: 2019.01: p.31
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ a b Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ Comboios Regionais : Linha do Oeste : Lisboa / Mira Sintra-Meleças ⇄ Caldas da Rainha / Coimbra («horário em vigor desde 2022.12.11»). Esta informação refere-se aos dias úteis.
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (16 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1682). p. 61-64. Consultado em 19 de Maio de 2014
- ↑ «Ao XI Concurso das Estações Floridas apresentaram-se 78 estações» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 65 (1558). 16 de Novembro de 1952. p. 338. Consultado em 13 de Janeiro de 2018
- ↑ «XI Concurso das Estações Floridas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 66 (1570). 16 de Maio de 1953. p. 112. Consultado em 13 de Janeiro de 2018
- ↑ «XIII Concurso das Estações Floridas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 67 (1608). 16 de Dezembro de 1954. p. 365. Consultado em 13 de Janeiro de 2018
- ↑ a b c ELABORAÇÃO DO PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA LINHA DO OESTE – TROÇO MIRA SINTRA / MELEÇAS – CALDAS DA RAINHA, ENTRE OS KM 20+320 E 107+740 (PDF). Volume 00 – Projeto Geral. [S.l.: s.n.]
- ↑ Nota: O resumo não-técnico do projeto enlenca esta interface como uma das muitas «a manter / remodelar» e descreve intervenções genéricas nas plataformas e respetivo equipamento; em aparente falha apenas editorial, Runa está no entanto singularmente ausente do anexo cartográfico.