Arbitragem online
Foram assinalados vários problemas nesta página ou se(c)ção: |
A arbitragem online ou arbitragem digital é um procedimento arbitral conduzido, total ou parcialmente, através de meios eletrônicos relacionados aos avanços da Internet. Pode ser usado para solucionar conflitos surgidos a partir de relações originadas pela Internet ou pelas tradicionais formas presenciais de contratação. Ou seja, não é a origem da disputa que determina se um procedimento arbitral é online, mas sim a maneira com que é conduzido. Esse procedimento permite que um terceiro, neutro, forneça uma decisão para a controvérsia, usando tecnologias online para assistir o seu desenvolvimento[1].
Atualmente, várias instituições estrangeiras tradicionais de arbitragem já possibilitaram o uso da arbitragem online, como a World Intellectual Property Organization (WIPO) e a American Arbitration Association (AAA). Além delas, outras, menos conhecidas, estão explorando o potencial da Internet como meio de resolução de conflitos, como a internet-ARBitration, a Online Arbitration, e a Virtual Courthouse.
No Brasil existe a Câmara Arbitrare e Arbitranet[2][3], que oferecem árbitros especialistas com experiência prática e pós-graduação em diversas áreas para resolverem disputas online.
Características
editarA arbitragem online possui as mesmas características que a arbitragem presencial que, a partir da síntese de Luiz Antonio Scavone[4] são:
- Especialização
- Rapidez
- Irrecorribilidade
- Informalidade
- Confidencialidade
Também acumula as vantagens do MESC (Meio eletrônico de solução de conflitos):
Referências
- ↑ MUHR, Diana (2013). Arbitragem online. São Paulo: CLAMARB Publicações
- ↑ Beatriz Olivon (23 de junho de 2014). «Discussão pode ser feita pela internet». Valor Econômico. Consultado em 8 de outubro de 2014
- ↑ «Legaltechs apostam na modernização do setor jurídico». Whow!. 25 de maio de 2020. Consultado em 30 de junho de 2020
- ↑ SCAVONE JUNIOR, Luiz Antonio. Manual de arbitragem. 2ª. ed. São Paulo: Editora RT, 2009
- ↑ Fernando F. Stacchini e Renata Ciampi (29 de abril de 2014). «Arbitragem Online». Última Instância - UOL. Consultado em 8 de outubro de 2014. Arquivado do original em 18 de novembro de 2015
- ↑ Clayton Netz (19 de setembro de 2014). «Arbitragem Digital». IstoÉ Dinheiro. Consultado em 8 de outubro de 2014