Arrependimento (teologia)

conceito na teologia
 Nota: Para o sentimento, veja Arrependimento.

O conceito de arrependimento, na teologia cristã, relaciona-se à ideia de pecado.

Origens

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Na língua do Novo Testamento, em grego, "metanoia" significa uma mudança de pensamentos internos e atos externos. [1]

No Novo Testamento, João Batista pediu arrependimento durante seus discursos. [2] Jesus também pediu arrependimento quando proclamou o Evangelho para a salvação. [3] Foi um ponto focal na pregação de Pedro e Paulo de Tarso. [4]

Características

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O arrependimento envolve reconhecimento, confissão e renúncia de pecado para aceitar a transformação e redenção de Deus. [4]

No cristianismo, os atos de arrependimento não recebem o perdão de Deus pelos pecados; ao contrário, o perdão é dado como um presente de Deus para aqueles que ele salva. [5] Também é visto como aceitando a morte de Jesus pelos pecados dos seres humanos. [6]

Teologia

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Catolicismo

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No catolicismo, o arrependimento ocorre no início da celebração eucarística (missa), ou antes do sacramento da penitência e da reconciliação. [7]

Cristianismo Evangélico

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No Cristianismo evangélico, o arrependimento é necessário para a salvação e novo nascimento.[8] É o assunto do convites especiais durante os sermões e cultos. [8] Também faz parte da vida cristã e do processo de santificação. [9]

Ver também

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Referências

  1. ChoongJae Lee, Metanoia (Repentance): A Major Theme of the Gospel of Matthew, Wipf and Stock Publishers, USA, 2020, p. 36
  2. Yung Suk Kim, Biblical Interpretation: Theory, Process, and Criteria, Wipf and Stock Publishers, USA, 2013, p. 91
  3. Victor I. Ezigbo, Introducing Christian Theologies II: Voices from Global Christian Communities - Volume 2, Lutterworth Press, UK, 2016, p. 109
  4. a b Jennifer McBride, The Church for the World: A Theology of Public Witness, Oxford University Press USA, USA, 2014, p. 153
  5. Alan Richardson, John Bowden, The Westminster Dictionary of Christian Theology, Westminster John Knox Press, USA, 1983, p. 499
  6. Frank S. Thielman, Theology of the New Testament, Zondervan Academic, USA, 2011, p. 470
  7. Frank K. Flinn, Encyclopedia of Catholicism, Infobase Publishing, USA, 2007, p. 541
  8. a b Robert H. Krapohl, Charles H. Lippy, The Evangelicals: A Historical, Thematic, and Biographical Guide, Greenwood Publishing Group, USA, 1999, p. 169
  9. Gordon T. Smith, Transforming Conversion: Rethinking the Language and Contours of Christian Initiation, Baker Academic, USA, 2010, p. 74-75