Óperas de Wolfgang Amadeus Mozart

Die Schuldigkeit des Ersten Gebots (1767)
Apollo et Hyacinthus (1767)
Bastien und Bastienne (1768)
La finta semplice (1769)
Mitridate, ré di Ponto (1770)
La Betulia liberata (1771)
Ascanio in Alba (1771)
Il sogno di Scipione (1772)
Lucio Silla (1772)
La finta giardiniera (1775)
Il re pastore (1775)
Zaide (1780)
Idomeneo, ré di Creta (1781)
O Rapto do Serralho (1782)
L'oca del Cairo (1783)
Lo sposo deluso (1784)
O Empresário Teatral (1786)
As Bodas de Fígaro (1786)
Don Giovanni (1787)
Così fan tutte (1790)
A Flauta Mágica (1791)
A Clemência de Tito (1791)

Ascanio in Alba, K. 111, é uma ópera de dois atos (Festa teatrale in due atti) composta por Wolfgang Amadeus Mozart com o libreto italiano de Giuseppe Parini. A sua estreia ocorreu em 17 de outubro de 1771 no Teatro Regio Ducal, em Milão.

Personagens

editar
Vênus soprano
Ascânio mezzo-soprano castrato
Sílvia (ninfa do sangue de Hércules) soprano
Aceste (sacerdote) tenor
Fauno (um dos príncipais pastores) soprano castrato

Sinopse

editar
  • Lugar: o local da futura cidade de Alba Longa, perto de Roma
  • Tempo: tempos míticos.

A cena de abertura começa com Vênus e Ascânio, o filho que ela teve com Enéias. A deusa vangloria-se dos charmes de Alba e convida o filho dela a ir para lá. Ela lhe urge que não revele a identidade dele a Silvia, uma ninfa de quem ele é noivo, mas se apresente a ela sob uma falsa identidade e teste a virtude dela. Enquanto pastores chamam a regra prometida a eles, Fauno revela que a face sorridente de Aceste, um sacerdote, é um sinal que o dia será um dia de felicidade suprema. Obedecendo à deusa, Ascânio finge ser um estrangeiro atraído pelas belezas do lugar. Aceste fala aos pastores que o vale deles será um local de uma cidade boa e que eles terão um soberano: Ascânio, antes de o dia terminar. Ele também informa a Silvia que ela será a noiva de Ascânio, mas ela responde que ela está apaixonada por um homem jovem que ela viu em um sonho. O sacerdote afirma a ela que o homem jovem dos sonhos dela não é é outro senão Ascânio. Vênus aparece a Ascânio e pede-lhe que teste Sílvia mais um pouco antes de revelar a sua verdadeira identidade.

Ato II

editar

Ascânio quer falar com Silvia que está entre os pastores e tenta falar com ela. Sílvia reconhece imediatamente o homem jovem dos seus sonhos. Fauno intervém e sugere "ao estrangeiro" que ele (Ascânio) deveria ir embora e deveria anunciar o futuro de Alba em terras estrangeiras. Convencido de que o estrangeiro não é Ascânio, Silvia escapa declarando que ela nunca se casará com outro qualquer. Aceste consola Silvia ao dizer que as tribulações dela estão a ponto de se acabar. Vênus é invocada por um coro magnífico. Silvia e Ascânio juntam suas vozes ao coro e a deusa desce à cena em sua carruagem envolta em nuvens. Vênus une os dois amantes e explica como ela tinha planejado para que o seu filho descobrisse a virtude da sua noiva. Aceste pronuncia um juramento de fidelidade e lealdade para Vênus que então vai embora.Só resta a Ascânio perpetuar a raça de Enéas e guiar a cidade de Alba à prosperidade.

Orquestração

editar

Referências