Associação Ateísta Portuguesa
A Associação Ateísta Portuguesa (AAP) é uma entidade sem fins lucrativos[1] criada por um grupo de ateus, agnósticos e céticos, em 2008. Foi presidida por Carlos Esperança até 2020, tendo-lhe sucedido na direção João Lourenço Monteiro.[2][3]
A AAP protestou contra a forma como Joseph Ratzinger foi recebido pelas entidades oficiais na ocasião de sua visita a Portugal entre os dias 12 e 13 de maio de 2010[4] e afirmou ter havido atribuídas honrarias e um protocolo a Bento XVI que um Estado laico não concede a nenhum outro Chefe de Estado estrangeiro.[5]
Objetivos
editarA Associação declara em seu estatuto ter os seguintes objetivos:[1]
- Fazer conhecer o ateísmo como mundividência ética, filosófica e socialmente válida;
- A representação dos legítimos interesses dos ateus, agnósticos e outras pessoas sem religião no exercício da cidadania democrática;
- A promoção e a defesa da laicidade do Estado e da igualdade de todos os cidadãos independentemente da sua crença ou ausência de crença no sobrenatural;
- A despreconceitualização do ateísmo na legislação e nos órgãos de comunicação social;
- Responder às manifestações religiosas e pseudo-científicas com uma abordagem científica, racionalista e humanista.
Ver também
editarReferências
- ↑ a b «AAP – Associação Ateísta Portuguesa Estatutos». aateistaportuguesa.org. Consultado em 18 de maio de 2010
- ↑ «IOL Diário - Criada a primeira Associação Ateísta Portuguesa». diario.iol.pt. Consultado em 18 de maio de 2010
- ↑ «AAP – Associação Ateísta Portuguesa Corpos Sociais». aateistaportuguesa.org. Consultado em 31 de janeiro de 2023
- ↑ «ORIO.PT - Associação Ateísta Portuguesa ■ CAMPANHA DE APOSTASIA 2010 - Sociedade - Notícias». orio.pt. Consultado em 18 de maio de 2010
- ↑ «Presidente reeleito da Associação Ateísta Portuguesa considera "inoportuna" vinda do Papa a Portugal - MSN Notícias. Toda a informação aqui no MSN. Powered by Lusa.». noticias.pt.msn.com. Consultado em 18 de maio de 2010