BBOM é uma marca registrada da empresa brasileira Embrasystem Tecnologia em Sistemas, Importação e Exportação LTDA. A empresa diz que opera em sistema de marketing multinível, mas tinha sido acusada de pirâmide financeira.

BBOM
BBOM
Logotipo da BBom
Razão social Embrasystem Tecnologia em Sistemas, Importação e Exportação LTDA.
Fundador(es) João Francisco de Paulo
Sede  Brasil
Área(s) servida(s)  Brasil
Presidente João Francisco de Paulo
Website oficial Página oficial

Em 15 de dezembro de 2017 a Justiça Federal de Goiás determinou a dissolução da empresa, indenização aos seus clientes e o pagamento de uma multa de 100 milhões de reais por aplicar o Esquema Ponzi. A empresa irá recorrer.[1]

História

editar

Problemas com a justiça

editar

A empresa foi acusada de operar um grande esquema de pirâmide financeira, segundo o Ministério da Justiça. O caso, que parece configurar um esquema de pirâmide financeira, levou a justiça a bloquear os bens da empresa e a determinar a suspensão das suas operações. Mais tarde foi reavaliado pela justiça que liberou parcialmente as atividades da empresa. A BBom entrou com recurso e teve o mesmo deferido em âmbito nacional, sendo inclusive, livrada da acusação de pirâmide financeira, pelo desembargador que julgou o caso.

Em setembro de 2014, o criador do Sistema BBOM, João Francisco de Paulo foi denunciado pela prática de crimes contra o mercado de capitais, o sistema financeiro e a economia popular e ainda por lavagem de dinheiro, em virtude de terem utilizado contas de terceiros ("laranjas") para não ter que declarar à Receita o patrimônio adquirido com o esquema financeiro.[2][3]

O retorno da empresa

editar

Em setembro de 2015 a empresa voltou ao mercado operando num sistema de micro-franquias[4][5]. A empresa está fazendo um reembolso dos antigos investidores no Acre.[6]

Esquema Ponzi

editar

Na BBOM, um dos produtos que sustenta o negócio é um rastreador de veículo, atividade parcialmente bloqueada por suspeita de ser um Esquema Ponzi.[7]

No sistema adotado pela BBOM, os interessados associam-se mediante o pagamento de um valor de adesão que varia de 600 a 3 000 reais. O mecanismo de bonificação aos associados era calculado sobre os comodatos da equipe, assim como outras empresas, ou seja, mesmo sem colocar ninguém na sua rede, o associado receberia. Quanto mais gente era trazida para a rede, maior era a premiação prometida. Em setembro de 2013, o Ministério Público afirmava que Telexfree e BBom tinham operações interligadas.[8]

Ver também

editar

Referências

  1. Vanessa Martins (15 de dezembro de 2017). «Justiça determina dissolução da BBom e pagamento de R$ 100 milhões por esquema de pirâmide». G1 Goiás. Consultado em 16 de dezembro de 2017 
  2. Portal iG: MP denuncia cinco integrantes da BBom por pirâmide financeira (19 de setembro de 2014)
  3. Globo.com: MPF denuncia membros da BBom por criação de pirâmide financeira (19 de setembro de 2014)
  4. «Acusada de pirâmide financeira, BBOM é liberada pela Justiça». Administradores - O Portal da Administração. 5 de novembro de 2013. Consultado em 5 de março de 2014 
  5. «Justiça bloqueia cadastros da BBom por suspeita de pirâmide». ebc.com.br/. Consultado em 17 de agosto de 2013 
  6. Após reativação, BBom inicia reembolso a investidores no Acre
  7. Vitor Sorano (11 de fevereiro de 2014). «Juíza nega pedido de multa a BBom». iG São Paulo. Consultado em 5 de março de 2014 
  8. Sorano, Vitor. «Ministério Público diz que Telexfree e BBom tinham operações interligadas». tribunadabahia.com.br. Consultado em 3 de setembro de 2013. Cópia arquivada em 2013 
  Este artigo sobre uma empresa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.