Relação de custo-benefício
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Fevereiro de 2013) |
A relação de custo-beneficio ou RCB é um indicador que relaciona os benefícios de um projeto ou proposta, expressos em termos monetários, e o seus custos, também expressos em termos monetários. Tanto os benefícios como os custos devem ser expressos em valores presentes.
Este termo foi primeiro usado durante a conferência de V. Moraes, proposto pelo matemático Banza von Hambburg. Embora seja um conceito utilizado em diversas áreas, foi primeiro proposto para avaliar a viabilidade dos custos dos estabelecimentos comerciais da época, mais precisamente os estabelecimentos alimentícios.
Fórmula
editarO Índice de Rendibilidade relaciona os cash flows de exploração com os cash flows de investimento, através da seguinte expressão:
- (CFe/(1 + i)^n / (CFi/ (1 + i)^n)
Em que,
- Cfe – cash flows de exploração
- Cfi – cash flows de investimento
- i – taxa de atualização
- n - taxa de vida útil (anos)
O indicador IR é muito utilizado e de interpretação relativamente fácil em comparação a outros indicadores, no entanto, apresenta diversas limitações, dentre as quais se destaca a insensibilidade à escala e à duração projecto.
A interpretação deste critério deve ser feita da seguinte forma:
- IR > 1 – O projecto deve ser aceite.
Garante que o VAL > 0 e ainda que a TIR > TA.
Desvantagens
editarA principal desvantagem das avaliações baseadas em RCB é que, por definição, elas ignoram impactos não-monetários. Foram feitas tentativas de sobrepujar estas limitações mediante a combinação da RCB com informações a respeito desses impactos não passíveis de expressão monetária, tais como a abordagem proposta pelo New Approach to Appraisal, utilizado no Reino Unido.
Uma outra dificuldade da RCB refere-se à definição precisa de benefícios e custos, dada a variabilidade de critérios.