Baloubet du Rouet foi um famoso cavalo da raça Sela Francesa ou Sela Francês, raça que foi selecionada em um período estimado em 250 anos, tornando-se ideal para provas de Salto, Adestramento e Concurso Completo de Equitação.[2] Balloubet du Rouet foi montado pelo cavaleiro Rodrigo Pessoa. O alazão foi Tricampeão da Copa do Mundo de Hipismo em 1998, 1999 e 2000,[3] e Campeão Olímpico em 2004, em Atenas, na Grécia.[4] Aposentado desde 2007, o garanhão ocupou o 1.º lugar no ranking histórico de Cavalos para Salto da Federação Mundial de Criadores de Cavalos de Esporte (WBFSH).[5] Baloubet du Rouet faleceu de causas naturais em 7 agosto de 2017, em Portugal, onde vivia junto a seus proprietários desde 2010.[1]

Baloubet du Rouet
Baloubet du Rouet
Baloubet du Rouet e Rodrigo Pessoa em 2005
Informações pessoais
Nome completo Baloubet du Rouet
Nascimento 8 de maio de 1989
 França
Morte 7 de agosto de 2017
Compleição Altura: 169cm
Período em atividade 1993 até 2006 (aposentado) [1]

Biografia

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Vida e Competições

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Considerado pelos amantes do hipismo o melhor cavalo montado por Rodrigo Pessoa. O alazão foi tricampeão da Copa do Mundo em 1998, 1999 e 2000, e campeão olímpico em 2004, em Atenas, na Grécia. Esta última foi considerada a volta por cima de Baloubet. Em 2000, nas Olimpíadas de Sydney, na Austrália, Baloubet refugou três vezes em sua última passagem pela pista, o que causou sua eliminação da competição e lhe tirou uma medalha de ouro, que era considerada certa pela excelente forma em que ele se encontrava na época. O conjunto sequer subiu ao pódio. A pressão sobre Baloubet du Rouet/Rodrigo Pessoa era muito grande, pois o conjunto, que se apresentou no último dia das Olimpíadas, era a maior esperança do Brasil em subir no degrau mais alto do pódio naqueles Jogos. Tanto era que, no dia da competição, o jornal O Globo chegou a publicar a seguinte manchete: 'Brasil, a pátria de ferraduras', uma comparação entre o sucesso de Baloubet e o fraco desempenho, à época, da seleção brasileira de futebol. A frase também foi uma lembrança aos bons tempos do esporte bretão, quando o dramaturgo brasileiro Nélson Rodrigues definiu o país como 'Brasil, a pátria de chuteiras'. A consagração de Baloubet du Rouet veio em 2004, nas Olimpíadas de Atenas. Com a desclassificação, por uso de doping, do conjunto irlandês Waterford Cristal/Cian O'Connor, que havia cometido o menor número de faltas, 4 contra 8 de Baloubet du Rouet/Rodrigo Pessoa, a medalha de ouro finalmente veio para o Brasil. Em razão do resultado antidoping só ter sido divulgado após a competição, a entrega do ouro olímpico para o conjunto foi realizada no dia 29 de Agosto de 2005, no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro - Brasil, por Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), na presença de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Após a aposentadoria, o animal passou a viver em um Haras em Portugal. Morreu em 7 de agosto de 2017, por causas naturais.[6]

Referências

Ligações externas

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