Banco do Estado de Goiás
O Banco do Estado de Goiás S/A (BEG), foi uma sociedade de economia mista, controlada pelo Governo do Estado de Goiás e tinha como sede em Goiânia.
BEG | |
---|---|
Razão social | Banco do Estado de Goiás S/A |
Atividade | Serviços financeiros |
Fundação | 18 de maio de 1955 |
Encerramento | 5 de dezembro de 2001 |
Sede | Goiânia, GO, Brasil |
Área(s) servida(s) | GO |
Proprietário(s) | Governo do Estado de Goiás (1955-1999) Governo Federal (1999-2001) |
Presidente | Waldin Rosa de Lima |
Produtos | Banco Cartão de crédito |
Sucessora(s) | Itaú |
Foi fundado em 18 de maio de 1955, iniciando suas atividades nesse mesmo ano.
O Banco foi criado pela iniciativa do Estado de Goias em conjunto com os seguintes bancos: Banco Imobiliário pertencente ao Banqueiro Goiano Italvino Gomes Pereira e Mercantil do Oeste Brasileiro pertencente a família Cunha, Casa Bancária Vieira Coelho e Casa Bancária da Produção e Crédito (Pró-Crédito), e Banco de Goiás que formaram uma sociedade anônima de economia mista. Quando iniciou suas operações, o Banco tinha seis dependências, nas cidades de Goiânia, Goiás (antiga capital do Estado), Anápolis, Ceres, Ipameri e Nerópolis.
Em 31 de maio de 1999, devido a nova politica de desestatização de diversos bancos estaduais do país foram vendidos, privatizados e ou incorporados pela iniciativa privada [1], essa politica do Banco Central obrigou o estado a passar o controle para o Governo Federal, que ao final acabou privatizando-o.
Pouco antes da federalização, o BEG contava com 268 pontos de atendimento, sendo 152 agências bancárias e 116 postos de serviços, em 188 municípios goianos. Contava, também com agências nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal, contava com uma DTVM própria e uma corretora de seguros.
Sua missão principal, como maior instituição financeira do Estado, era o fomento e o desenvolvimento da economia regional.
No dia 04 de dezembro de 2001, a instituição financeira foi vendida num leilão de privatização na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, cujo valor inicial era de R$ 300,72 milhões, e adquirido pelo Itaú, pelo valor de R$ 665 milhões.
Presidentes do Banco do Estado de Goiás
editarNº | Nome | Início do mandato | Fim do mandato |
1 | Segismundo de Araújo Mello (Luziânia, 24.04.1915–Rio de Janeiro, 05.11.2003) |
18 de maio de 1955 | 30 de junho de 1959 |
2 | Serafim de Carvalho (03.05.1907–28.08.1973) |
1º de julho de 1959 | 3 de abril de 1961 |
3 | José Feliciano Ferreira | 4 de abril de 1961 | 21 de abril de 1963 |
4 | Orivaldo Borges Leão | 22 de abril de 1963 | 28 de abril de 1965 |
5 | Manoel dos Reis e Silva | 29 de abril de 1965 | 13 de julho de 1970 |
6 | Ataualpa Pieruccetti Velloso | 14 de julho de 1970 | 29 de abril de 1971 |
7 | Vicente Andrade | 30 de abril de 1971 | 2 de janeiro de 1973 |
8 | Wagner de Barros | 3 de janeiro de 1973 | 9 de abril de 1975 |
9 | Ataualpa Pieruccetti Velloso, interino | 10 de abril de 1975 | 9 de julho de 1975 |
10 | Milton Rodrigues de Oliveira | 10 de julho de 1975 | 15 de julho de 1976 |
11 | Newton Ferreira | 16 de julho de 1976 | 14 de maio de 1978 |
12 | Índio do Brasil Artiaga Lima | 15 de maio de 1978 | 8 de abril de 1979 |
13 | Antônio Barcelos | 9 de abril de 1979 | 19 de outubro de 1981 |
14 | Antônio Augusto de Almeida Borghetti | 20 de outubro de 1981 | 11 de março de 1983 |
15 | Esupério Sebastião de Campos Aguilar | 12 de março de 1983 | 16 de março de 1987 |
16 | Janides de Souza Fernandes | 17 de março de 1987 | 14 de março de 1991 |
17 | Ovídio Antônio de Ângelis (Goiânia, 14.11.1944–) |
15 de março de 1991 | 8 de fevereiro de 1993 |
18 | Aires Neto Campos Ferreira | 9 de fevereiro de 1993 | 1º de janeiro de 1995 |
19 | Walmir Martins de Lima (Goiânia, 17.04.1943–) |
2 de janeiro de 1995 | 12 de janeiro de 1999 |
20 | Janides de Souza Fernandes (Anápolis, ??.??.19??–) |
13 de janeiro de 1999 | 30 de maio de 1999 |
21 | Waldin Rosa de Lima | 31 de maio de 1999 | 5 de dezembro de 2001 |