Basílica de San Miniato al Monte
A Basílica di San Miniato al Monte fica no topo de um dos mais altos pontos de Florença e tem sido descrita como a estrutura românica mais bela da Toscana e uma das igrejas mais bonitas da Itália.
São Miniato foi o primeiro mártir de Florença, possivelmente um mercador grego ou um príncipe armênio, que deixou sua casa para fazer uma peregrinação a Roma. Chegou em Florença em 250 DC e tornou-se um ermitão. Foi decapitado durante as perseguições anticristãs do Imperador Décio e, diz a lenda, pegou sua própria cabeça e atravessou o Rio Arno, voltando para sua solidão no Mons Fiorentinus.
A construção da atual igreja começou em 1013 pelo Bispo Alibrando. Começou como um monastério beneditino, mas hoje é dos monges Olivetanos, que produzem um famoso licor, mel e um tisane (chá) vendidos em uma loja ao lado da igreja. Durante o cerco a Florença, em 1530, foi usada como posto de artilharia e Michelângelo ordenou que se colocassem colchões ao seu redor para que ficasse protegida do fogo inimigo.
O centro da nave é dominado pela bonita Cappella del Crocefisso, projetada por Michelozzo em 1448 e decorada com afrescos de Agnolo Gaddi e decoração em terracota de Luca della Robbia. O altar superior supostamente contém os osso de São Miniato.
A sacristia é decorada com afrescos da vida de São Benedito por Spinello Aretino.
Cappella del Cardinale del Portogallo
editarA Cappella del Cardinale del Portogallo, ou Capela do Cardeal de Portugal, é um memorial ao Cardeal D. Jaime de Portugal, embaixador português em Florença. A Capela, que abriga o túmulo do Cardeal, foi projetada por Antonio Manetti e finalizada por Giovanni Rossellino. A decoração é de Alesso Baldovinetti e Luca della Robbia sendo dos irmãos Antonio del Pollaiolo e Piero del Pollaiolo a pintura central do altar, o Painel do Cardeal de Portugal, cujo original se encontra presentemente na Galleria degli Uffizi.
Cemitério
editarNo cemitério, chamado Porte Sante, estão os túmulos de Carlo Collodi, criador do Pinóquio, Giovanni Spadolini (político), Pietro Annigoni (pintor), Luigi Ugolini (poeta e autor), Mario Cecchi Gori (produtor de filmes), Libero Andreotti (escultor) e Giovanni Papini (escritor).