Blefaroespasmo (do grego: blepharo, pálpebra e espasmo, contração involuntária), como o próprio nome diz, se refere a contração involuntária da pálpebra essencialmente benigna. Esse diagnóstico é usado quando a causa é estresse, fadiga ou abuso de cafeína (nesse caso, trata-se de mioquimia da pálpebra). É duas vezes mais comum em mulheres e atinge cerca de 0,1% da população.[1]

Blefaroespasmo
Blefaroespasmo
Especialidade neurologia
Classificação e recursos externos
CID-10 G24.5
CID-9 333.81
OMIM 606798
DiseasesDB 15748
MedlinePlus 000756
eMedicine oph/202
MeSH D001764
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Pode estar associado a:

Ou pode ser efeito colateral de:[2]

Sinais e sintomas

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É caracterizado por:

  • Piscar excessivo;
  • Contração lenta do olho;
  • Contração de músculos faciais;
  • Secura na córnea;
  • Sensibilidade a luz (fotofobia).

Pode durar alguns minutos ou horas.

Tratamento

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Em casos leves ou moderados:

  • Usar óculos-escuros;
  • Mudar a medicação;
  • Psicoterapia para ansiedade.

Em casos graves e persistentes pode-se imobilizar os músculos afetados com toxina botulínica. Em último caso é feito uma cirurgia para dessensibilizar os músculos contráteis da pálpebra.[3]

Ver também

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Referências

  1. http://ghr.nlm.nih.gov/condition/benign-essential-blepharospasm
  2. Wakakura M, Tsubouchi T, Inouye J (March 2004). "Etizolam and benzodiazepine induced blepharospasm". Journal of Neurology, Neurosurgery, and Psychiatry 75 (3): 506–7. doi:10.1136/jnnp.2003.019869. PMC 1738986. PMID 14966178.
  3. Schellini SA, Matai O, Igami TZ, Padovani CR, Padovani CP (2006). "Blefarospasmo essencial e espasmo hemifacial: características dos pacientes, tratamento com toxina botulínica A e revisão da literatura" [Essential blepharospasm and hemifacial spasm: characteristic of the patient, botulinum toxin A treatment and literature review]. Arquivos Brasileiros De Oftalmologia (in Portuguese) 69 (1): 23–6. doi:10.1590/S0004-27492006000100005. PMID 16491229.