Boys in the Trees: A Memoir
Boys in the Trees: A Memoir é o título do livro autobiográfico da cantora estadunidense Carly Simon, publicado em 2015 pela Flatiron Books.
Boys in the Trees: A Memoir | |
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Capa do livro | |
Autor(es) | Carly Simon |
Idioma | inglês |
País | Estados Unidos |
Assunto | Autobiografia |
Gênero | Memória |
Linha temporal | 1952-1983 |
Editora | Flatiron Books |
Lançamento | 24 de novembro de 2015 |
Páginas | 384 |
ISBN | 978-1250095893 |
Baseado nos diários que ela escreveu ao longo de mais de trinta anos (dos sete aos trinta e oito anos), a cantora revela nesta obra sua infância de menina rica mas infeliz, os amores, os traumas, ansiedades e aventuras no mundo musical dos anos 1970, quando atingiu o sucesso, indo até o fim de seu casamento com o também cantor James Taylor, em 1983.
Coincidindo com a chegada da artista aos setenta anos nesta obra, ao contrário da maioria de autobiografias comuns em artistas brasileiros, a cantora não omite nada e faz um inventário de sua vida pessoal e profissional.[1]
Além dos conhecidos relacionamentos, como o casamento com James Taylor, Simon fala de outros namorados como Jack Nicholson, Cat Stevens, Michael Crichton, Marvin Gaye, John Travolta, Paul Samwell-Smith ou Mick Jagger, que seria um romântico à moda antiga.[1]
Antecedentes
editarJá em 2010 a cantora manifestou que vinha cogitando escrever suas memórias, especialmente com o lançamento, naquele ano, de uma biografia de Warren Beatty do autor Peter Biskind; Carly disse que lera a obra em companhia de seu namorado, o cirurgião Richard Koehler pois não se sentira à vontade para fazê-lo sozinha.[2]
Naquele ano ela declarou: "Eu estive flertando com a ideia de escrever uma autobiografia porque, conversando com Mike Nichols sobre todas essas biografias que saem ele me falou que nunca se deve cooperar com eles porque, olha o que eles fizeram com o Warren. Esse livro está cheio de imprecisões" - e adiantou: "Eu sei exatamente o que eu fiz todos os dias porque mantive um diário desde os sete anos de idade até 1983, quando me separei de James."[2] Tendo nascido no mundo editorial dos livros, bem cedo ela começou a escrever seu diário e, depois de muitos anos compondo e escrevendo poemas ela finalmente se viu disposta a transformar este trabalho de registro memorial em um livro.[3]
Em 2012 ela anunciou que iria publicar, pela Random House, suas memórias; o livro, então ainda sem título, falaria sobre sua infância como filha de Richard L. Simon, a gagueira que lhe mudou a vida, sua carreira meteórica na música, seus amores - inclusive o casamento com James Taylor.[3]
Recepção e crítica
editarPara a crítica Jude Rogers, do britânico The Guardian, é um "fabuloso livro de memórias onde a cantora de You're So Vain desnuda sua vida amorosa e sua tendência depressiva".[4]
Nesta obra ela fala abertamente sobre a própria sexualidade, e o autor Christopher Bergland pondera sobre suas experiências que "algumas delas são de partir o coração; algumas são excitantes" e que seu "livro de memórias ajuda a desestigmatizar a depressão, a ansiedade e a psicoterapia"; ele ainda pondera que Simon desmistifica a ideia do sonho americano de conseguir dinheiro e fama seja a chave da felicidade, antes o contrário, ela mostra o quão surreal pode ser o mundo do estrelato retratado pelos tabloides..[5] Bergland conta ainda que no livro a cantora, ícone dos anos 1970, revela seu processo criativo de forma bem humorada.[5]
Referências
- ↑ a b José Teles (29 de novembro de 2015). «Carly Simon, musa dos anos 70, em autobiografia sem censura». JC Online. Consultado em 22 de outubro de 2016
- ↑ a b Nigel Farndale (3 de março de 2010). «Carly Simon interview». The Telegraph. Consultado em 21 de outubro de 2016
- ↑ a b Institucional (7 de agosto de 2012). «Random House to publish Memoir by Carly Simon». carlysimon.com. Consultado em 20 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 17 de outubro de 2012
- ↑ Jude Rogers (27 de dezembro de 2015). «Boys in the Trees: A Memoir by Carly Simon review – Bond, Warren Beatty and the 'Beast'». The Guardian. Consultado em 22 de outubro de 2016
- ↑ a b Christopher Bergland (3 de dezembro de 2016). «8 Ways Carly Simon's Memoir Is a Psychological Tour de Force». Psychology Today. Consultado em 20 de outubro de 2016
Ligações externas
editar- «Trecho do livro» (em inglês)