Brigadas Populares
As Brigadas Populares (BPs) é uma organização socialista política brasileira fundada em São Paulo em 2011, a partir da fusão de quatro coletivos. Sua atuação de maior visibilidade é em ocupações urbanas[1][2][3][4][5], atuando com ação direta no momento da entrada nos imóveis[6], despejos[7][8] e na atuação cotidiana nos territórios[9][10], como com cozinhas populares[11], por vezes em parcerias com outras organizações como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)[12].
Brigadas Populares | |
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Fundação | 2011 |
Ideologia | Comunismo Socialismo Marxismo-Leninismo Anti-Imperialismo |
Espectro político | Extrema-esquerda |
País | Brasil |
Cores | Vermelho Preto |
Hino | Canto das Três Raças, Hino da Independência |
Página oficial | |
Site oficial das Brigadas Populares |
A organização se autointitula "popular, militante e de massas" e divulga estar presente em 10 estados do Brasil[13]: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais[14], Rio de Janeiro, Santa Catarina[15], São Paulo, Pará e Pernambuco. Uma das ocupações de destaque da organização foi a de Dandara[16], na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que conta hoje com mais de 2 mil famílias[17].
Outros temas em que há atuação das Brigadas Populares incluem cursinhos populares[18][19][20], mineração e atingidos por barragens[21], luta por melhores condições no sistema prisional e contra o encarceramento em massa[22][23], transporte público[24], luta contra a fome[25][26], juventude e movimento estudantil[27][28], violência policial[29][30][31], direitos humanos[32][33], arte, cultura e comunicação populares[34][35][36][37], comunas[38][39], dívida pública[40], democracia[41][42], movimento sindical[43] e, durante a pandemia de COVID-19, ações para aliviar os efeitos da doença nas comunidades[44][45][46][47].
Entre as articulações nacionais das quais as Brigadas Populares fazem parte estão a Frente Povo Sem Medo[48], a Campanha Despejo Zero[49][50][51][52], o Comitê Brasileiro de Defensores e Defensoras de Direitos Humanos (CBDDH)[53] e a Agenda Nacional pelo Desencarceramento[22].
As Brigadas Populares fazem sua atuação partidária dentro do PSOL, na Revolução Solidária (RS). No entanto, a atuação na RS é limitada a parcela de atuação eleitoral-institucional das BPs, não sendo a organização uma tendência do PSOL[54]. Em 2018, a militantes das Brigadas Andreia de Jesus[55][56] foi eleita deputada estadual em Minas Gerais[57], saindo da organização durante o mandato. Em 2022, a militante brigadista Bella Gonçalves[58] foi eleita, também para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais[59][60].
Em dezembro de 2024, as Brigadas Populares anunciaram em suas redes sociais uma fusão com o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).[61]
Referências
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