Céli Pinto
Céli Regina Jardim Pinto é uma historiadora, cientista política e escritora brasileira considerada vanguardista na introdução da perspectiva feminista na historiografia do Brasil.[1] Em 2019, recebeu o título de Professora Emérita da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde se aposentou como professora do Departamento de História. Também na UFRGS, foi presidente da comissão que implantou o sistema de cotas para o ingresso no vestibular, em 2006, antes da criação da Lei de Cotas no Brasil.[1][2] Em 2021, recebeu o prêmio Anpocs de excelência acadêmica Gildo Marçal Brandão em Ciência Política.[3]
Doutora em Ciência Política, sua produção intelectual destaca-se pelas obras sobre teoria da democracia, teoria feminista e política brasileira.[4] [5] Como pesquisadora, trabalhou nas universidades de Essex, Califórnia, Livre de Berlim, e Oxford.[2]
Em 2016, ministrou o curso de extensão "O Golpe de 2016 e a nova onda conservadora no Brasil", como uma das respostas que várias universidades brasileiras deram à inesperada tentativa do então Ministro da Educação, José Mendonça Filho, de proibir o curso sobre o Impeachment de Dilma Rousseff que Luis Felipe Miguel anunciou na Universidade de Brasília.[6] Em 2018, considerou as manifestações do Movimento Ele Não como a maior manifestação feminina da história do Brasil.[7][8][9]
Referências
- ↑ a b «Céli Pinto recebe título de professora emérita da UFRGS». Sul 21. 18 de dezembro de 2019. Consultado em 18 de julho de 2021
- ↑ a b «Conservadores de plantão». Extra Classe. 10 de novembro de 2014. Consultado em 18 de julho de 2021
- ↑ «Profª Emérita Céli Pinto recebe Prêmio de Excelência Acadêmica – Programa de Pós-Graduação em História – UFRGS». Consultado em 1 de novembro de 2021
- ↑ Angeli, Douglas Souza; Ribeiro, Paula Vanessa Paz (2018). «Os partidos, as esquerdas, as mulheres e a democracia: entrevista com Céli Regina Jardim Pinto». Revista Aedos (23): 380-381. ISSN 1984-5634. Consultado em 18 de julho de 2021
- ↑ «De Arendt a Gilroy, cinco livros sobre o ódio contemporâneo». Outras Palavras. Consultado em 18 de julho de 2021
- ↑ «UFRGS também vai oferecer curso sobre 'golpe de 2016' | Rio Grande do Sul». VEJA. Consultado em 18 de julho de 2021
- ↑ «"#EleNão", la manifestación contra Bolsonaro que se convirtió en la mayor movilización de mujeres de la historia de Brasil». BBC News Mundo (em espanhol). Consultado em 18 de julho de 2021
- ↑ Käufer, Tobias (4 de dezembro de 2018). «Frauenrechte: Der Aufstand der Latinas». DIE WELT. Consultado em 18 de julho de 2021
- ↑ Clarín.com (28 de novembro de 2018). «Los movimientos feministas le plantan bandera a Bolsonaro en Brasil». www.clarin.com (em espanhol). Consultado em 18 de julho de 2021