Caçadores de neuromitos
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Agosto de 2020) |
Este artigo ou seção pode conter informações desatualizadas. |
Caçadores de neuromitos é um projeto de divulgação científica com enfoque nas neurociências. Visto que há muitos neuromitos (afirmações equivocadas sobre o cérebro que acabam se tornando senso comum) [1] espalhados por aí, um grupo de pesquisadores se uniram com intuito de realizar ações que ajude a população em geral entender mais sobre quais informações neurocientíficas estão corretas. Uma das ações é o livro "Caçadores de Neuromitos: O que você sabe sobre seu cérebro é verdade?"[2]. Além da publicação de livros, os "Caçadores de neuromitos" realizam outras ações de popularização da ciência, tais como palestras gratuitas, manutenção de página nas redes sociais e eventos gratuitos.
O que são Neuromitos?
editarNeuromitos são informações equivocadas ou más interpretações sobre as descobertas neurocientíficas[3]. De acordo com Dekker et al., 2012, os neuromitos podem ser prejudiciais principalmente no campo educacional, já que muitos educadores acreditam nessas informações e podem investir seu tempo e dinheiro em técnicas que não foram baseadas em evidências científicas.
Howard-Jones (2014)[4], realizou pesquisas com educadores em diversos países e constatou que muitos acreditam nessas informações erradas.
Assim, visto que há muitos neuromitos espalhados por aí, foi criado no Brasil o Projeto "Caçadores de Neuromitos".
Neuromitos na Educação
editarNa sede de fazer a ponte entre neurociência e educação, alguns educadores acabam acreditando em neuromitos.[5]
Alguns neuromitos comuns no campo educacional são:
Ginástica cerebral - Para referência de desmitificação ver Zeggio e Malloy-Diniz (2015)[6].
Estilos de aprendizagem - Ver Pashler et al (2008)[7].
Contudo, há evidências de que a neurociência pode sim contribuir para educação [11]. Só temos que ter cuidado e verificar se há evidências científicas que corroboram para essa ponte.
Referências
- ↑ Pasquinelli, Elena (1 de junho de 2012). «Neuromyths: Why Do They Exist and Persist?». Mind, Brain, and Education (em inglês). 6 (2): 89-96. ISSN 1751-228X. doi:10.1111/j.1751-228X.2012.01141.x
- ↑ Caçadores de Neuromitos: o que você sabe sobre seu cérebro é verdade?. [S.l.: s.n.] 2015. ISBN 987-85-7954-084-4 Verifique
|isbn=
(ajuda)|nome1=
sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda) - ↑ Dekker, Sanne; Nikki C. (1 de janeiro de 2012). «Neuromyths in education: Prevalence and predictors of misconceptions among teachers». Educational Psychology. 3. 429 páginas. PMID 23087664. doi:10.3389/fpsyg.2012.00429
- ↑ Howard-Jones, Paul A. (1 de janeiro de 2014). «Neuroscience and education: myths and messages». Nature Reviews Neuroscience. 15 (12). doi:10.1038/nrn3817
- ↑ Goswami, Usha (1 de janeiro de 2006). «Neuroscience and education: from research to practice?». Nature Reviews Neuroscience. 7 (5). doi:10.1038/nrn1907
- ↑ Academia do cérebro: A falácia da ginástica cerebral. [S.l.]: Memnon. 2015. ISBN 978-85-7954-084-4
|nome1=
sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda) - ↑ Pashler et al. (2008) https://www.psychologicalscience.org/journals/pspi/PSPI_9_3.pdf
- ↑ «Mozart Effect». Wiki
- ↑ Pietschnig, Jakob; Martin (1 de maio de 2010). «Mozart effect–Shmozart effect: A meta-analysis». Intelligence. 38 (3): 314-323. doi:10.1016/j.intell.2010.03.001
- ↑ O mito do efeito Mozart. [S.l.: s.n.] 2015. ISBN 978-85-7954-084-4
|nome1=
sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda) - ↑ Sigman, Mariano; Marcela (1 de janeiro de 2014). «Neuroscience and education: prime time to build the bridge». Nature Neuroscience. 17 (4). doi:10.1038/nn.3672