Cabeça de ponte

Cabeça de ponte ou testa de ponte, na terminologia militar, é uma posição do outro lado de um rio ou mar, em território inimigo, ocupada provisoriamente para permitir um avanço ou desembarque adicional.^[1] Na guerra anfíbia, há o termo “cabeça de praia”,^[2] e no assalto aéreo ou paraquedista, a “cabeça de ponte aérea”.^[3]^[4] A cabeça de ponte pode seriamente comprometer a defesa do beligerante do outro lado do rio, e reconstituir a frente é prioridade.^[5] Se o invasor não manter a iniciativa e prosseguir após o desembarque, a luta para consolidar ou destruir a cabeça de ponte pode ser intensa.^[6] Na arquitetura militar, a cabeça de ponte é uma fortificação para proteger a passagem de um ou dois lados de um rio.^[7]

Referências

↑ Kosciureski, Erevelton Marcos (julho–setembro de 2022). «A engenharia do Exército Russo». Doutrina Militar Terrestre em Revista. 3 (31) . p. 29.
↑ Rocha, Raymundo Sant'Anna (1985). «Operações Anfíbias». A Defesa Nacional (718)
↑ Magalhães, Daniel Fernandes (2019). O Batalhão de Infantaria Paraquedista no assalto aeroterrestre: o emprego do Batalhão de Infantaria Paraquedista no estabelecimento de uma cabeça de ponte aérea (possibilidades e limitações) no contexto de operações no amplo espectro na faixa de fronteira amazônica (PDF) (Trabalho). EsAO
↑ Rocha, Paulo Geraldo Madureira; Ávila, João Augusto Vargas (2010). «A brigada de infantaria leve na defesa circular e o combate moderno». Coleção Meira Mattos (23). Consultado em 28 de abril de 2022
↑ Costa, António José Pereira da (2014). «O Sul do Sul: Algumas consideraçoes sobre o Património Abaluartado na Fronteira do SE Algarvio» (PDF). O Pelourinho: Boletin de Relaciones transfronterizas (18) . p. 160.
↑ Arnold, Edwin J., Jr. (1985). American river crossing doctrine: a look at its compatibility with current force structure and the modern battlefield (PDF) (Tese). Monografia: Fort Leavenworth
↑ Chisholm, Hugh (1911). Bridge-Head. [S.l.]: Encyclopædia Britannica. Consultado em 18 de abril de 2017

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[1] Kosciureski, Erevelton Marcos (julho–setembro de 2022). «A engenharia do Exército Russo». Doutrina Militar Terrestre em Revista. 3 (31) . p. 29.

[2] Rocha, Raymundo Sant'Anna (1985). «Operações Anfíbias». A Defesa Nacional (718)

[3] Magalhães, Daniel Fernandes (2019). O Batalhão de Infantaria Paraquedista no assalto aeroterrestre: o emprego do Batalhão de Infantaria Paraquedista no estabelecimento de uma cabeça de ponte aérea (possibilidades e limitações) no contexto de operações no amplo espectro na faixa de fronteira amazônica (PDF) (Trabalho). EsAO

[4] Rocha, Paulo Geraldo Madureira; Ávila, João Augusto Vargas (2010). «A brigada de infantaria leve na defesa circular e o combate moderno». Coleção Meira Mattos (23). Consultado em 28 de abril de 2022

[5] Costa, António José Pereira da (2014). «O Sul do Sul: Algumas consideraçoes sobre o Património Abaluartado na Fronteira do SE Algarvio» (PDF). O Pelourinho: Boletin de Relaciones transfronterizas (18) . p. 160.

[6] Arnold, Edwin J., Jr. (1985). American river crossing doctrine: a look at its compatibility with current force structure and the modern battlefield (PDF) (Tese). Monografia: Fort Leavenworth

[EB1911-7] Chisholm, Hugh (1911). Bridge-Head. [S.l.]: Encyclopædia Britannica. Consultado em 18 de abril de 2017

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