Carlos Morel
Carlos Médicis Morel GCzMC (Recife, 28 de outubro de 1943), é um médico, biofísico e pesquisador brasileiro.
Carlos Médicis Morel | |
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Conhecido(a) por | ex-presidente da Fiocruz |
Nascimento | 28 de outubro de 1943 (81 anos) Recife, Pernambuco, Brasil |
Residência | Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Alma mater |
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Prêmios | Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico (1996)[1] |
Instituições | Fundação Oswaldo Cruz |
Campo(s) | Medicina |
Tese | Metabolismo de RNA mensageiro em células animais (1974) |
Grande oficial da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro titular da Academia Brasileira de Ciências, foi presidente da Fundação Oswaldo Cruz entre os anos 1992 e 1997.
Biografia
editarNasceu em Recife, em 1943. É filho de Sérgio Morel Moreira e Elisa Médicis Morel. Formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco, em 1967, tendo estagiado de janeiro a agosto de 1968 no Laboratório de Biologia Molecular do Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte do curso de pós-graduação em ciências (biofísica).[2]
Ainda em 1968, ingressou na Universidade de Brasília, inicialmente com professor visitante e professor auxiliar (1968-1972) da Faculdade de Ciências da Saúde e, depois, professor assistente e associado no Departamento de Biologia Celular do Instituto de Biologia (1972-1978). Na mesma universidade, participou da organização do curso de pós-graduação em biologia molecular, que coordenou por dois anos.[2][3]
No período de 1969 e 1972, realizou cursos e estágios patrocinados por instituições médicas e de pesquisa científica internacionais, tais como o Cold Spring Harbor Laboratory, a Organização Mundial de Saúde e Organização Europeia de Biologia Molecular.[2][3]
Obteve o título de doutor em ciências naturais (biofísica), apresentando a tese Metabolismo de RNA mensageiro em células animais, realizada experimentalmente no Institut Suisse de Recherches Experimentales sur le Cancer (ISREC), Lausanne, Suíça, e defendida no Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974).[2][4]
A partir de 1975 enveredou-se pelo estudo e desenvolvimento de um novo método de caracterização por tipagem bioquímica de tripanosomatídeos, em particular aqueles patogênicos para o homem e de maior importância na América Latina, como o Trypanosoma cruzi. Em 1978 transferiu-se para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ocupando os cargos de pesquisador associado e pesquisador titular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), onde dirigiu o Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular (1980-1985 e 1989-1992), desempenhando as funções de diretor do IOC (1985-1989) e vice-presidente de Pesquisa (1985-1990). Presidiu a Fiocruz no período de 1993 a 1997.[2][4]
Ao deixar a presidência da Fiocruz, coordenou o programa especial para pesquisa e treinamento em doenças tropicais da Organização Mundial de Saúde (1998/2004), ali desenvolvendo pesquisas para o tratamento da leishmaniose visceral. Retornando ao Brasil, em 2004, passou a coordenar o Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde, montado pela Fiocruz.[2][4]
Referências
- ↑ «Ordem Nacional do Mérito Científico - Agraciados». Canal Ciência. Consultado em 27 de março de 2021
- ↑ a b c d e f «Carlos Médicis Morel». Academia Brasileira de Ciências. Consultado em 26 de março de 2021
- ↑ a b «Carlos Morel». Fundação Oswaldo Cruz. Consultado em 26 de março de 2021
- ↑ a b c B.A. Cortes (ed.). «Carlos Morel – Ciência, Tecnologia e Saúde Pública» (PDF). Revista Rio de Janeiro. Consultado em 26 de março de 2021