Por Casa de Limoges entende-se uma família de senhores feudais do Limousin que possuía o viscondado de Limoges. Seu começo deu-se com Foucher de Limoges, cuja fidelidade a Carlos II, o Calvo, rendeu-lhe o título de visconde de Limoges em 876. Daí saiu vários ramos, como por exemplo, o dos viscondes de Comborn, de Ventadour, que resultaram na II Casa de Turenne (extinta no século XIV), de Turenne de Aynac (extinta) e de Turenne de Aubepeyre (ainda existente)[1] e de Ussel (ainda existente),[2] de Aubusson (extinta no século XIX), de La Marche (extinta no século XIV), de Rochechouart[3] e de Brosse (ainda existentes).

Armoiries des Limoges : d'or à trois lions d'azur, armés et lampassés de gueules

O ramo primeiro dos viscondes de Limoges fundiu-se com a Casa da Bretanha.

História

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Orígens

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A vida de São Marçal - Apresentação do báculo de São Pedro

Foucher ou Fulco I foi o fundador da Casa de Limoges. Ele foi o segundo filho de Raimundo I, conde de Toulouse, e de Berta de Reims, filha de Rémi, de sorte que os viscondes de Limoges derivaram provavelmente dos viscondes de Rouergue, os quais descenderam provavelmente dos condes de Autun, nos idos de 730. Fiel a Carlos II, o Calvo, Foucher de Limoges recebeu do rei, o Viscondado de Limoges que se estendia pelo Limousin e o Berry. Ele foi coroado em 876 em Limoges e fez cunhar moedas.[4] No ano seguinte, a promulgação do Capitulaire de QuIzy por Carlos II emancipando os senhores da autoridade real, ao mesmo tempo que lhes conferia títulos e encargos hereditários. Este foi o nascimento do feudalismo. Como nos outros senhorios, o viscondado de Limoges tornou-se um território autônomo, administrado pelo visconde Foucher. Com a sua morte, em 886, seu filho Hildeberto de Limoges tornou-se senhor de Limoges. Depois disto, em 914, tornou-se visconde o filho de Hildeberto, Hildegardo de Limoges, e depois, em 943 foi a vez do filho do último Geraldo de Limoges, tornar-se visconde e, durante o longo período de domínio, até 988, estabelecer permanentemente a dinastia em seu reduto absoluto: o Limoges.[5]

 
Abadia de São Pedro e São Paulo da Ordem de Cluny. Fundada em 910 pelo duque da Aquitânia e conde de Auvegne, Guilherm I
 
Capela Real de São Luís no Castelo de Dreux (Eure-et-Loir).

Família de Limoges

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No fim do primeiro milênio, os senhores de Limoges reforçaram sua autoridade sobre a cidade, que crescia consideravelmente e se desenvolvia, uma das caracterírticas mais fortes deste período era o culto à São Marçal. Os três grandes centros daquele período - o castelo, o bispado e a abadia -, feitos dos descendentes de Foucher,

e foi sob esta liderança que o culto ao santo padroeiro da cidade e sua hagiografia ganhou impulso. Então veio o milagre do "mal dos ardentes": em 12 de novembro de 994, quando uma terrível epidemia propagou-se pela região e abateu-se sobre a cidade, em meio às campanhas visigodas, quase dizimando toda a população local. As relíquias de São Marçal foram expostas através de toda a vila e o mal cessou, essa foi a primeira ostentação conhecida das relíquias do padroeiro. O poder dos viscondes, aliado às autoridades religiosas, tornou-se mais forte.

Mas ao fim do século XI, o visconde Ademar II de Limoges (1048-1090), doou, em troca de uma grande soma, a abadia de São Marçal à Ordem de Cluny, os Cluniacenses, apesar da oposição dos monges. Este evento marcou o início de uma rivalidade entre a cidade e o castelo, que levou ao incêndio de Limoges, comandado pelo visconde Ademar III de Limoges (1090-1139), em 1105. Os bispos conseguem então um ganho de causa e o visconde foi condenado a reconstruir a vila.

Os descendentes de Foucher de Limoges, reinaram sobre os seus feudos até a morte do visconde Ademar III, em 1139, que não deixou herdeiros masculinos.

Família de Comborn

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Com a morte de Ademar III, em 1139, sem herdeiros masculinos, o viscondado retorna às mãos da Família de Comborn, através do casamento de Guido IV de Comborn, visconde de Comborn, filho de Arquibaldo IV. Guido casou-se com Brunissenda, filha de Ademar III de Limoges. Seus descendentes retomam o nome de Limoges.

 
O castelo dos duques da Bretanha - A partir de 1207, Guido de Thouars, viúvo de Constança, Duquesa da Bretanha, construiu o primeiro castelo chamado "A Torre Nova". O castelo depois foi ampliado por Pedro Mauclerc e seu filho João, duque da Bretanha. Posteriormente João IV da Bretanha concluiu os trabahos de ampliação.

O viscondado de Limoges, pouco tempo depois, em 1290, passará Casa de Dreux-Bretanha, através do casamento da viscondessa de Limoges Maria de Comborn (m.1291), filha de Guido VI de Comborn com Artur II da Bretanha (1262-†1312), conde de Richmond, depois duque da Bretanha e conde de Penthièvre (1305-1312); depois o viscondado de Limoges passará à Casa de Blois-Châtillon, através do casamento, em 4 de junho de 1337, da viscondessa de Limoges Joana de Penthièvre (1331-1384), filha de Guido VII de Penthièvre com Carlos de Blois; a seguir passará às mãos da Casa de Albret, pelo casamento de Francisca de Châtillon (1456-1481), filha de Guilherme de Châtillon, viscondessa de Limoges com Alain de Albret (1440-†1522); depois de uma breve passagem pela Casa de Bourbon (1572-1607), o viscondado de Limoges foi anexado à coroa Francesa, ao domínio real no momento de ascensão ao trono francês de Henrique III, rei de Navarra e rei de França 1589; o viscondado foi desmembrado e tornou-se somente um apanágio para os descendentes consanguíneos da Casa de Limoges.

Ramificações da Casa de Limoges

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O Castelo de Rambouillet, pertencente aos duques de Penthièvre

A Família de Limoges se perpetuou até os dias de hoje através de suas várias ramificaçãos menores, em particular a da Casa de Rochechouart.

Ramificação dos viscondes de Comborn

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Esta Ramificação começou com

Esta Ramificação tornou-se a primeira ramificação dos viscondes de Limoges, em 1139.

Ramificação dos viscondes de Turenne

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A Igreja de São Marçal, em Ribérac.

Esta Ramificação começou com :

 
O Castelo de Rochechouart

Ramo dos viscondes de Ribérac

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Este Ramo começou com Arquibaldo de Turenne, senhor de Ribérac, que foi filho de Bosão, visconde de Turenne e de Gerberga de Terrasson. Este Ramo se extinguiu após algumas gerações.

Ramo dos senhores de Aynac

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A fachada da elevação sul do Castelo de Castelo Lacapelle Marival (Aynac).

O casteloEste Ramo começou com :

 
Castelo de Conros (Arpajon), propriedade de Astórgio de Aurilac, cuja filha Branca de Orlhac, casou-se em 1431, com o senhor de Aynac, da Casa de Limoges.

O Ramo que subsiste ainda hoje é uma outra ramificação natural e acredita-se que tenha tido seu começo com:

Ramificação dos viscondes de Ventadour

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Esta Ramificação começou com:

Ramo dos senhores de Ussel

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Esta Ramificação começou com :

Esta Ramificação é existente ainda hoje. Veja: Casa de Ussel.

 
As ruínas do castelo de Brosse. Construído no séc X pelo Visconde de Limoges, Geraldo (943-988), casado com Rotilda de Brosse. Esta fortaleza pertenceu aos senhores de Brosse, Chauvigny e à Família de Bourbon-Montpensier. O castelo foi queimado pelos ingleses durante a Guerra dos Cem Anos

Ramificação dos viscondes de Rochechouart

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Esta Ramificação subsiste ainda hoje. Em 1661, Luís XIV autorizou o conde Francisco de Rochechouart a utilizar as armas e os títulos dos condes Limoges.[8]

Predefinição:Article connexe

Ramo dos duques de Mortemart

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Esta Ramificação começou com:

Esta Ramificação subsiste ainda hoje.

Ramificação dos viscondes de Brosse

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Esta Ramificação começou com : Geraldo de Argenton, filho de Geraldo de Limoges e Rotilda de Brosse.

Este ramo é subsistente ainda hoje e é conhecido com os nomes de Brosse ou Broche

Genealogia simplificada da Casa de Limoges

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Foucher de Limoges
(†886)
Visconde de Limoges
Hildeberto de Limoges
(† 914)
Visconde de Limoges
Ronaldo de Limoges
Visconde de Aubusson
Arquibaldo de Limoges
Visconde de Comborn
Hildegaro de Limoges
(† 943)
Visconde de Limoges

Hélio de Limoges
Conde de La Marche
Geraldo de Limoges
(† 988)
Visconde de Limoges
Guido I de Limoges
(† 1025)
Visconde de Limoges
Hildegaro
(† 990)
Bispo de Limoges
Alduino
(† 1014)
Bispo de Limoges
Américo I de Rochechouart
Ostofrancus
Visconde de Rochechouart
Geraldo
Senhor de Argenton
Ramificação de Aubusson
 
(éteinte au XIXème siècle)
Ademar I de Limoges
(† 1025)
Visconde de Limoges
Américo II de Rochechouart
Visconde de Rochechouart
Ramificação de La Marche
 
(extinta no séc XIV)
Guido II de Limoges
(† 1067)
 
Visconde de Limoges
Américo III de Rochechouart
Visconde de Rochechouart
Ramificação de Brosse
 
(subsistante)
Ademar II de Limoges
(† 1090)
Visconde de Limoges
Américo IV de Rochechouart
Visconde de Rochechouart
Ademar III de Limoges
(† 1139)
Visconde de Limoges
Sans héritI mâle
Américo V de Rochechouart
(† 1170)
Visconde de Rochechouart
Brunissenda de Limoges
herdeira do Viscondado de Limoges
Guido de Comborn
(† 1148)
Visconde de Comborn
Américo VI de Rochechouart
(† 1230)
Visconde de Rochechouart
Américo VII de Rochechouart
(1180-1243)
Visconde de Rochechouart
Ramificação de Comborn
 
(extinta no séc XIV)
Américo VIII de Rochechouart
(1206-1245)
Visconde de Rochechouart
Américo IX de Rochechouart
(† 1288)
Visconde de Rochechouart
Guilherme de Mortemart
(† 1272)
Senhor de Mortemart
Ramificação de Rochechouart
 
(ainda existente)
Ramificação de Mortemart
 
(ainda existente)

Armorial da Casa de Limoges

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Possessões

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Antigas posses governadas pelos descendentesPredefinição:Précision nécessaire de Foucher de Limoges sont: Haute-Vienne: Limoges, Rochechouart, Aixe-sur-Vienne, Bâtiment, Berneuil, Blond, Bonat, Boisseuil, Brigueil, Bussière-Boffy, Bussière-Galant, Châlus, Champagnac-la-Rivière, Champsac, Château-Chervix, Chéronnac, Cieux, Clavieres, Cognac-la-Forêt, Coussac-Bonneval, Cussac, Dournazac, Eyjeaux, Fauvette, Flavignac, Glandon, Gorre, Javerdat, La Chapelle-Montbrandeix, Ladignac-le-Long, Lavignac, Le Chalard, Les Cars, Les Salles-Lavauguyon, Maisonnais-sur-Tardoire, Marafy, Maisonnais-sur-Tardoire, Marval, Mézières-sur-Issoire, Mortemart, Nouic, Oradour-sur-Glane, Oradour-sur-Vayres, Pageas, Pensol, Pierre-Buffière, Razé, Repaire, Rochebrune, Saint-Auvent, Saint-Bazile, Saint-Bonnet-Briance, Saint-Christophe, Saint-Gervais, Saint-Genest-sur-Roselle, Saint-Hilaire-Bonneval, Saint-Jean-Ligoure, Saint-Cyr, Saint-Laurent-sur-Gorre, Saint-Léger-la-Montagne, Saint-Mathieu, Saint-Paul, Saint-Victurnien, Saint-Yrieix-la-Perche, Sainte-Marie-de-Vaux, Vayres, Videix, Vigneau...; Aisne: Corbeny, La Ferté-Chevresis, Saint-Germain-les-Belles...; Allier: Bellenaves, Gayette...; Ariège: Lescure, Soulan...; Aube: Bréviandes, La Motte-Tilly, Maupas...; Charente: Bessac, Brigueil, Chabanais, Confolens, Montmoreau-Saint-Cybard, Montrollet, Saint-Christophe...; Charente-Maritime: Fontaine de Burlé, Tonnay-Charente...Cher: Ardé, Chârost, Cros, Fontmoreau, Ivoy-le-Pré, Jars, La Salle de Jançai, Lavaupot, Loisière, Mondon, Morogues, Rhodes, Sens-Beaujeu...; Corrèze: Arnac-Pompadour, Ayen, Benayes, Beyssac, Beyssenac, Brignac-la-Plaine, Chamberet, Louignac, Lubersac, Masseret, Montgibaud, Objat, Perpezac-le-Blanc, Saint-Aulaire, Saint-Cyprien, Saint-Éloy-les-Tuileries, Saint-Julien-le-Vendômois, Saint-Martin-Sepert, Saint-Pardoux-Corbier, Saint-Robert, Saint-Sornin-Lavolps, Segonzac, Ségur-le-Château, Vars-sur-Roseix, Yssandon...; Côte d'Or: Arconçay, Arc-sur-Tille, Brognon, Chazeuil, Dussac, Marey, Selongey; Creuse: Azat-Châtenet, Boussac, Bridiers, Saint-Étienne-de-Fursac...; Dordogne: Abjat-sur-Bandiat, Angoisse, Anlhiac, Atur, Augignac, Bassillac, Beauregard-de-Terrasson, Blis-et-Born, Boulazac, Châtres, Chavagnac, Clermont-d'Excideuil, Coly, Condat-sur-Vézère, Connezac, Corgnac-sur-l'Isle, Excideuil, Eyliac, Eyzerac, Fougeyrolles, Génis, Grèzes, Hautefaye, Javerlhac, La Cosière en Périgord, La Douze, La Bachellerie, La Cassagne, La Dornac, La Feuillade, Lanouaille, Le Bourdeix, Le Lardin-Saint-Lazare, Lempzours, Lussas-et-Nontronneau, Marsaneix, Milhac-d'Auberoche, Nanthiat, Nantheuil, Nontron, Notre-Dame-de-Sanilhac, Payzac, Pazayac, Peyrignac, Preyssac-d'Excideuil, Saint-Antoine-d'Auberoche, Saint-Crépin-d'Auberoche, Saint-Cyr-les-Champagnes, Saint-Estèphe, Saint-Front-sur-Nizonne, Saint-Germain-des-Prés, Saint-Geyrac, Saint-Jean-de-Côle, Saint-Jory-las-Bloux, Saint-Laurent-sur-Manoire, Sainte-Marie-de-Chignac, Saint-Martial-d'Albarède, Saint-Martial-de-Valette, Saint-Martin-de-Fressengeas, Saint-Martin-le-Pin, Saint-Médard-d'Excideuil, Saint-Mesmin, Saint-Pantaly-d'Excideuil, Saint-Pierre-de-Chignac, Saint-Pierre-de-Côle, Saint-Rabier, Saint-Raphaël, Saint-Romain-et-Saint-Clément, Saint-Sulpice-d'Excideuil, Sainte-Trie, Salagnac, Sarlande, Sarrazac, Savignac-Lédrier, Sceau-Saint-Angel, Terrasson-Lavilledieu, Teyjat, Thiviers, Vaunac, Vieux-Mareuil, Villac...; Essonne: Saint-Cyr-la-Rivière...; Haute-Garonne: Aureville, Barbazan, Clermont-le-Fort, Goyrans, Laborthe-sur-Lèze, Montclar-Lauragais, Pompiac...; Gers: Montégut, Plieux...; Gironde: Belin...; Loire-Atlantique: Château-Thébaud, Fercé, Saint-Julien-de-Concelles, Montrelais, Quehillac, La Sénéchallière, Vieillevigne...; Loiret: Châtillon-le-Roi, Coulmiers, Germigny-des-Prés, Isy, La Brosse, Loury, Mareau-aux-Prés, Nancray-sur-Rimarde, Montpipeau, Saint-Ay...; Indre: château de Brosse, Saint-Benoît-du-Sault Le Bouchet, Migné, Saulnay...; Lot: Gramat...; Mayenne: Entrammes, ...; Nièvre: Dampierre-sous-Bouhy, Corbigny, Moulins-Engilbert, Saint-Amand-en-Puisaye, Saint-Péreuse, Saint-Vérain, Vauchisson...; Oise: Blicourt, Marseille-en-Beauvaisis...; Puy de Dôme: Artonne, Bessac, La Tour-d'Auvergne, Montpeyroux, Ravel...; Saône et Loire: Bellevesvre, Couches, Layé... Seine-Maritime: Fricourt, la Motte, ...;Seine-et-Marne: Bray-sur-Seine, Everly, Moigneville, Soissy sous Etiole, Trilbardou, Meaux...; Somme: Marseilles, ...; Tarn-et-Garonne: Bruniquel, Faudoas...; Deux-Sèvres: Champdeniers, Gascougnolles, Le Bourdet, Limalonges, Mauzé, Vouillé...; Vendée: Montaigu...; Vienne: Abzac, Availles, Brion, Chanail, Château-Larcher, Cercigné, Isle-Dieu, Dieuné, Lussac-les-Châteaux, Isle-Jourdain, Vienne, Vernières Vivonne...; Yonne: Malvoisine...; Val d'Oise: Chars...

Ver também

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Ligações externas

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Les dynasties célèbres: la dynastie de Limoges Les dynasties célèbres: la dynastie de Brosse

Bibliiografia

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Referências

  1. Régis Valette, Catalogue de la Noblesse française, 4ème édition, Paris, Robert Laffont, p. 188. "Turenne d'Aynac et _ d'Aubepeyre, Limousin, ancienne extraction, 1399, honneurs de la cour, comte d'Aynac en 1813 (3). Branche naturelle des Turenne."
  2. Régis Valette, Catalogue de la Noblesse française, 4ème édition, Paris, Robert Laffont, p. 188. "d'Ussel, Limousin, Marche, extraction chevaleresque, 1358, baron en 1813 (47)".
  3. Régis Valette
  4. Chronique d'Adhemar de Chabanois
  5. Robert de Lasteyrie, Etude sur les comtes et vicomte de Limoges antérieurs à l'An Mil, 1874
  6. Nadaud, Nobiliaire du diocèse de la généralité de Limoges
  7. Régis Valette, Catalogue de la Noblesse française, 4ème édition, Paris, Robert Laffont, p. 188. "Turenne de Aynac e _ de Aubepeyre, Limousin, ancienne extraction, 1399, honneurs de la cour, comte de Aynac em 1813 (3). Ramificação naturelle dos Turenne."
  8. G. Le Laboureur, Bibliothèque de France