Catalisador de Wilkinson

composto químico
Catalisador de Wilkinson
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC clorotris(trifenilfosfino)ródio(I)
Outros nomes Catalisador de Wilkinson
Identificadores
Número CAS 14694-95-2
PubChem 84599
Número EINECS 238-744-5
Número RTECS N/A
SMILES
Propriedades
Fórmula molecular C54H45ClP3Rh
Massa molar 925.22 g/mol
Aparência vermelho
Ponto de fusão

245 °C, 518 K, 473 °F

Solubilidade em água insolúvel em água
Solubilidade em outros solventes 20 g/L (CHCl3, CH2Cl2), 2 g/L (benzeno, tolueno)
Estrutura
Geometria de
coordenação
quadrática
Riscos associados
Frases S S22 S24/25
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Catalisador de Wilkinson é o complexo de coordenação clorotris(trifenilfosfino)ródio(I), de fórmula RhCI(PPh3)3 (em que 'Ph' representa o grupo fenil). Apresenta-se como um sólido vermelho e é solúvel em hidrocarbonetos, como benzeno, bem como em solventes clorados, como o diclorometano. O composto é largamente usado como um catalisador em hidrogenação de alquenos, e seu nome vem do químico e Laureado Sir Geoffrey Wilkinson, responsável por popularizar o uso dessa substância.

Numa análise histórica, o catalisador de Wilkinson foi um paradigma nos estudos catalíticos, responsável por levar a diversos avanços nessa área, por exemplo, com a implementação de alguns dos primeiros estudos de ressonância magnética heteronuclear para elucidação de estruturas químicas em soluções contendo o isótopo fósforo-31.[1]

Além disso, estudos catalíticos e organometálicos envolvendo o catalisador de Wilkinson tiveram um importante papel no subsequente desenvolvimento dos catalisadores catiônicos de transferência de hidrogenação assimétrica baseados em Ródio e Rutênio, que compuseram as bases para a catálise assimétrica moderna.[2]

Referências

  1. Meakin, P. (1 de maio de 1972). «Nature of chlorotris(triphenylphosphine)rhodium in solution and its reaction with hydrogen». Journal of the American Chemical Society. 94 (9): 3240–3242. ISSN 0002-7863. doi:10.1021/ja00764a061 
  2. Hartwig, John F. (2010). Organotransition metal chemistry- From bonding to Catalysis. [S.l.]: University Science Books. ISBN 978-1-891389-53-5 
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