Catalisador de Wilkinson
Catalisador de Wilkinson Alerta sobre risco à saúde | |
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Nome IUPAC | clorotris(trifenilfosfino)ródio(I) |
Outros nomes | Catalisador de Wilkinson |
Identificadores | |
Número CAS | |
PubChem | |
Número EINECS | |
Número RTECS | N/A |
SMILES |
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Propriedades | |
Fórmula molecular | C54H45ClP3Rh |
Massa molar | 925.22 g/mol |
Aparência | vermelho |
Ponto de fusão |
245 °C, 518 K, 473 °F |
Solubilidade em água | insolúvel em água |
Solubilidade em outros solventes | 20 g/L (CHCl3, CH2Cl2), 2 g/L (benzeno, tolueno) |
Estrutura | |
Geometria de coordenação |
quadrática |
Riscos associados | |
Frases S | S22 S24/25 |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
Catalisador de Wilkinson é o complexo de coordenação clorotris(trifenilfosfino)ródio(I), de fórmula RhCI(PPh3)3 (em que 'Ph' representa o grupo fenil). Apresenta-se como um sólido vermelho e é solúvel em hidrocarbonetos, como benzeno, bem como em solventes clorados, como o diclorometano. O composto é largamente usado como um catalisador em hidrogenação de alquenos, e seu nome vem do químico e Laureado Sir Geoffrey Wilkinson, responsável por popularizar o uso dessa substância.
Numa análise histórica, o catalisador de Wilkinson foi um paradigma nos estudos catalíticos, responsável por levar a diversos avanços nessa área, por exemplo, com a implementação de alguns dos primeiros estudos de ressonância magnética heteronuclear para elucidação de estruturas químicas em soluções contendo o isótopo fósforo-31.[1]
Além disso, estudos catalíticos e organometálicos envolvendo o catalisador de Wilkinson tiveram um importante papel no subsequente desenvolvimento dos catalisadores catiônicos de transferência de hidrogenação assimétrica baseados em Ródio e Rutênio, que compuseram as bases para a catálise assimétrica moderna.[2]
Referências
- ↑ Meakin, P. (1 de maio de 1972). «Nature of chlorotris(triphenylphosphine)rhodium in solution and its reaction with hydrogen». Journal of the American Chemical Society. 94 (9): 3240–3242. ISSN 0002-7863. doi:10.1021/ja00764a061
- ↑ Hartwig, John F. (2010). Organotransition metal chemistry- From bonding to Catalysis. [S.l.]: University Science Books. ISBN 978-1-891389-53-5