Chegada do Trem em Petrópolis

Chegada do Trem em Petrópolis é um suposto filme brasileiro dirigido por Vittorio Di Maio por volta de 1897. O lançamento do filme ocorreu no dia 1º de maio de 1897 no Cassino Fluminense, na cidade de Petrópolis. Foi exibido novamente em 6 de maio do mesmo ano.[1]

Chegada do Trem em Petrópolis
Chegada do Trem em Petrópolis
Anúncio do filme no jornal Gazeta de Petrópolis
 Brasil
1897 •  p&b •  
Género documentário
Direção Vittorio Di Maio (supostamente)
Idioma mudo

O filme foi anunciado pela primeira vez pelo jornal Gazeta de Petrópolis em 1º de maio de 1897, sendo anunciado novamente em 6 de maio do mesmo ano. Antes do descobrimento do anúncio, acreditava-se que o primeiro filme produzido no Brasil era Vista da Baía de Guanabara de Affonso Segretto, produzido em 1898.[2]

Quatro dos vinte e um filmes anunciados são considerados brasileiros pela Cinemateca Brasileira, sendo eles, este filme, Bailado de Crianças no Colégio, no Andaraí, Uma Artista Trabalhando no Trapézio do Politeama e Ponto Terminal da Linha de Bondes de Botafogo, Vendo-se os Passageiros Subir e Descer.[3]

Sinopse Presumida

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Pode-se presumir, pelo título, que o filme apresenta um trem chegando em uma estação de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Nacionalidade

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Vittorio Di Maio por volta de 1897.

A nacionalidade dos filmes é posta em dúvida por inúmeros pesquisadores, incluindo os veteranos do cinema brasileiro Adhemar Gonzaga e Alex Viany. Vários pesquisadores levantam a questão de que Di Maio não poderia ter produzido esses curtas, pois apenas trabalhava com aparelhos de projeção que são até hoje desconhecidos. Teria sido extremamente complicado para a época, pois não havia nenhum material cinematográfico disponível.

Os pesquisadores Paulo Roberto Ferreira e Jorge JV Capellaro no livro "Verdades Sobre o Início do Cinema no Brasil" defendem que os curtas-metragens exibidos em 1897 por Di Maio são brasileiros. Com a única evidência levantada sendo o título de alguns dos filmes fazerem referência a lugares do Brasil, como “Petrópolis” e “Politeama” por exemplo.[4]

Apesar disso, outros pesquisadores apontam que Di Maio alterou os títulos de filmes estrangeiros para enganar a população de Petrópolis. Outro fator que reforça a teoria é que Di Maio nunca mencionou ou explicou nenhuma das exibições ou o paradeiro dos filmes, mesmo antes de morrer, em 1926.

Ver também

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Referências

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