Cibersoldado é o termo que designa uma pessoa especialista em segurança da informação, que esteja a serviço de organizações militares. Em geral são soldados militares, treinados para atuarem na segurança de sistemas de informação e espionagem por meio digital. O termo cibersoldado, deriva da junção da palavra inglesa cyber (netics) e soldado (pessoas que prestam serviços à organizações militares). Desta forma, um cibersoldado deve ser possuidor de conhecimentos relativos à execução e prevenção de ataques a sistemas computacionais.[1]

O termo Cibersoldado ganhou força nos últimos anos, depois de alguns países noticiaram a criação de unidades especializadas em segurança da informação como parte de suas forças militares. Alguns países, como, China, EUA, Índia e Síria foram pioneiros na criação de grupos de soldados especializados em cibersegurança.[2]

A preocupação com a criação de unidades militares especializadas em segurança da informação teve como motivação, o desenvolvimento tecnológico e de meios de comunicações. Com o desenvolvimento da tecnologia, muitas foram às formas que criminosos e grupos terrorista criaram para atacar seus inimigos. A principio pode-se pensar que esses tipos de ataques podem ser inofensivos e que é um exagero tal iniciativa, porem se forem analisadas a quantidade de ciberataques no meio digital e suas consequências, chegaremos à conclusão de que uma das mais poderosas armar de guerra do século XXI é a tecnologia.[3]

A criação de grupos militares especializados em segurança da informação é uma verdadeira correria armamentista por parte de alguns países. Este cenário baseia-se na perspectiva de ocorrer uma possível guerra cibernética. Fato visto por muitos, como a revolução dos grupos mais fracos contra as grandes potencias mundiais de guerra. O fato é que, grupos terroristas estão se adaptando a este novo cenário de guerra, atuando ativamente com grupos hackers, realizando ataques a diversas nações, como, EAU, China, Rússia e dentre outras potencias mundiais.[4]

Algumas nações, como, por exemplo, EUA e China, já estão se mobilizando para forma exércitos compostos por especialistas em segurança da informação. O temor e a previsão de especialista, de que em um futuro não muito distante o mundo passara por uma terceira guerra mundial e, que está guerra se dará por meios digitais, incentiva cada vez mais países a buscarem a especialização de seus militares, criando verdadeiros exércitos hackers.[5]

A guerra temida por muitos também é chamada de ciberguerra, também conhecida por guerra cibernética, é uma modalidade de guerra onde a conflitualidade não ocorre com armas físicas, mas através da confrontação com meios eletrônicos e informáticos no chamado ciberespaço. No seu uso mais comum e livre, o termo é usado para designar ataques, represálias ou intrusão ilícita num computador ou numa rede.[6][7]


Referências

  1. CLARK, Richard A. e KNAKE, Robert K.; Luke Harding, Cyber War, The Next Threat to National Security, Nova Iorque, Harper Collins, 2010
  2. Terra, [1],Ocidente se protege contra ciberguerra chinesa, Terra, 26 de julho de 2014
  3. Andreia Peterson, http://www.washingtonpost.com/blogs/the-switch/wp/2013/08/29/the-nsa-has-its-own-team-of-elite-hackers/?tid=d_pulse, The Washington Post, 29 de Agosto de 2013
  4. David Leigh; Luke Harding, WikiLeaks, Editora Verus, 2011
  5. Glenn Greenwald, Sem Lugar Para Se Esconder, Editora Sextante, 2014
  6. KLIMBURG, Alexander, Mobilising Cyber Power” in Survival: Global Politics and Strategy, vol. 53, nº 1, Fevereiro-Março, pp. 45, 2011
  7. Michael Riley, http://www.businessweek.com/articles/2013-05-23/how-the-u-dot-s-dot-government-hacks-the-world, Bloomberg Businessweek Technology, 23 de Maio de 2013