Cláudia R. Sampaio
Cláudia R. Sampaio (Lisboa, 1981) é uma poeta e pintora Portuguesa.[1][2] Colaborou em várias revistas e antologias de poesia, tendo vários livros de poesia publicados em Portugal e Brasil. [3]
Cláudia R. Sampaio | |
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Nascimento | 1981 (44 anos) Lisboa |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | poeta, pintora |
Além da poesia, foi guionista de televisão[4] e cinema. Nos últimos anos dedica-se igualmente às artes visuais, sendo uma das artistas residentes do Manicómio. [5][6]
Biografia
editarEstudou Cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema, mas abandonou para escrever. Em 2014 publicou o seu primeiro livro de poesia, Os dias da corja (Do Lado Esquerdo), e de seguida A primeira urina da manhã (Douda Correria) em 2015, Ver no escuro (Tinta-da-China), em 2016 e 1025mg (Douda Correria) em 2017. Em 2018 publica Outro nome para a solidão (Douda Correria) e no ano seguinte publica Já não me deito em pose de morrer (Porto Editora), uma antologia de poemas da autora selecionados por Valter Hugo Mãe.[7] Neste livro, Valter Hugo Mãe classifica a poesia de Cláudia como "das mais contundentes da contemporaneidade".[8] Ainda em 2019 é publicada no Brasil, onde a sua obra é reunida em Inteira como um coice do universo, pela Edições Macondo.[3].
Em 2019 integra o projeto Manicómio, um espaço dedicado a artistas com doenças mentais, ganhando visibilidade também como artista plástica.[9][10] Através deste projeto, integrou a primeira delegação portuguesa a ser convidada pela Outsider Art Fair, a maior feira de arte outsider do mundo, em Nova Iorque, para expor a sua obra.[11]
Em 2022, a Câmara Municipal de Lisboa convidou 48 autoras (cantautoras, poetas, escritoras), a escreverem uma frase alusiva à liberdade, Cláudia R. Sampaio foi uma delas. As 48 frases foram depois pintadas no chão da cidade no âmbito das comemorações dos 48 anos do 25 de Abril. [12]
Obras
editar- A primeira urina da manhã, 2015, Douda Correria
- Ver no escuro, 2016, Tinta-da-China)
- 1025mg, 2017, Douda Correria
- Outro nome para a solidão, 2018, Douda Correria
- Já não me deito em pose de morrer, 2019, Porto Editora
- Inteira como um coice do universo, 2019, Edições Macondo
Referências
- ↑ «Cláudia R. Sampaio encheu a "Casa da Poesia" da U.Porto». 12 de fevereiro de 2020
- ↑ «Cláudia R. Sampaio»
- ↑ a b «A poesia de Claudia R. Sampaio». 17 de outubro de 2019
- ↑ «Diário (Arquivo) | O poema ensina a cair»
- ↑ Portugal, Rádio e Televisão de. «Artistas já trabalham no Manicómio em Lisboa e bem longe dos hospitais»
- ↑ «Manicómio: a nova galeria de Lisboa só tem obras de artistas com doenças mentais»
- ↑ «Visão | Vertigem da vida no livro "Já Não Me Deito em Pose de Morrer", de Cláudia R. Sampaio». 24 de fevereiro de 2020
- ↑ Já não me deito em pose de morrer, Cláudia R. Sampaio - Porto Editora. [S.l.: s.n.]
- ↑ «A Manicómio promove o trabalho de artistas com doença mental - V Digital»
- ↑ «Manicómio. O projeto português onde a arte desconstrói a doença mental». 21 de fevereiro de 2020
- ↑ «Cláudia R. Sampaio protagoniza a segunda sessão de Ouvir, 59 minutos de imersão poética»
- ↑ Begonha, Ana Bacelar (22 de março de 2022). «Lisboa vai celebrar Abril com um programa que quer fazer da paz "palavra de ordem"». PÚBLICO. Consultado em 16 de outubro de 2024