Cláudio Martins
Cláudio Martins (Barbalha, 10 de maio de 1910 - Fortaleza, 17 de junho de 1995), foi um advogado, professor e escritor brasileiro, membro e presidente da Academia Cearense de Letras.[1][2]
Cláudio Martins | |
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Nascimento | 10 de maio de 1910 Barbalha |
Morte | 17 de junho de 1995 Fortaleza |
Cidadania | Brasil |
Irmão(ã)(s) | Antônio Martins Filho, Fran Martins |
Alma mater | |
Ocupação | advogado, professor, escritor |
Distinções | |
Empregador(a) | Universidade Federal do Ceará |
Biografia
editarFilho de Antônio Martins de Jesus e Antônia Leite Martins. Era irmão do escritor e jurista Fran Martins e do renomado jurista Antônio Martins Filho, fundador e reitor Universidade Federal do Ceará.
Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1937, foi notário público, professor da Faculdade de Direito da UFC e da Faculdade de Ciências Econômicas da UFC. Especialista em Elementos de Finanças e Legislação Fiscal, participou de vários governos como titular das Secretarias Estaduais de Administração, de Educação e da Fazenda. Membro e presidente do Conselho Estadual de Educação do Ceará.[3][4]
Pertenceu ao Grupo Clã. Recebeu a Medalha José de Alencar e o Troféu Sereia de Ouro. Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 10 de janeiro de 1969 na vaga deixada por Cursino Belém de Figueiredo, ocasião em que foi saudado pelo poeta Otacílio Colares. Ocupou a cadeira número 31, cujo patrono é o filósofo Farias Brito. Foi eleito presidente da Academia em 1975, tendo permanecido na direção do sodalício até 1992. Teve uma gestão profícua, dando um grande impulso aos programas culturais da entidade. Graças a sua iniciativa o Palácio da Luz passou a ser a sede da Academia Cearense de Letras. Foi membro do Instituto do Ceará.[5][6][7]
Obras
editarPoesia
editar- Poemas, 1962;
- 30 poemas para ajudar, 1969,[8]
- Viagem no arco-íris, 1974,
- Metamorfose, 1977 (poesia);
- Sonetos e trovas, 1981;
- Sonetos descartáveis, 1983;
- Rimas sem rumo, 1986;
- Rimas presas, 1986,[9]
- Rimas ao acaso, 1988;
- Reincidência - de Beaudelaire a Petrarca, 1991;
- Vaivém (sonetos e rovas), 1991;
- Teimosice, 1994.
Economia e Direito
editar- Elementos de Finanças e de Legislação Fiscal, 1a ed. 1942 e 2a ed. 1944;
- Normas gerais do Direito Tributário, 1969;
- Introdução ao Estudo das Finanças Públicas, 1970;
- Direito Notarial, 1974.
Homenagens
editar- Em 1989 recebeu o Troféu Sereia de Ouro, do Grupo Edson Queiroz, entregue pelo Sistema Verdes Mares.[10]
- A ACL criou a Medalha Cláudio Martins.[11]
Referências
- ↑ «Academia Cearense de Letras - Site oficial - A Antologia da ACL». www.ceara.pro.br. Consultado em 24 de agosto de 2018
- ↑ «ACL - Poetas da Academia (59) - Cláudio Martins» (PDF). Academia Cearense de Letras
- ↑ «Academia Cearense de Letras Jurídicas empossou sua nova Diretoria». ACLJUR. 29 de junho de 2018
- ↑ Feitosa, Soares. «Jornal de Poesia - Francisco Carvalho». www.jornaldepoesia.jor.br. Consultado em 24 de agosto de 2018
- ↑ Santana, Jáder (6 de novembro de 2017). Thomaz Pompeu. [S.l.]: Fundação Demócrito Rocha. ISBN 9788575298077
- ↑ Azevedo, Sânzio. «Lembranças de um amigo - Caderno 3 - Diário do Nordeste». Diário do Nordeste. Consultado em 24 de agosto de 2018
- ↑ Online, O POVO. «Pedro Henrique Saraiva Leão: Tempo & Eternidade». www.opovo.com.br. Consultado em 24 de agosto de 2018
- ↑ Martins, Cláudio; Barroso, Antônio Girão; Colares, Otacílio (1968). 30 [i.e. Trinta] poemas para ajudar. [S.l.]: Imp. Universitária
- ↑ Martins, Cláudio (1986). Rimas presas. [S.l.]: Edições Clã
- ↑ Sistema Verdes Mares. «50 Edições do Prêmio Sereia de Ouro - Homenageados». www.verdesmares.com.br. Consultado em 4 de janeiro de 2022
- ↑ «Pedro Henrique Saraiva Leão. Médico, poeta e presidente da Academia Cearense de Letras - Notícias SEFIC». www.cultura.gov.br. Consultado em 24 de agosto de 2018
Precedido por Manuel Eduardo Pinheiro Campos |
11º Presidente da Academia Cearense de Letras 1975 — 1992 |
Sucedido por Artur Eduardo Benevides |